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quinta-feira, 18 de abril de 2024

O que leva o Irã a ser contra Israel?

Em Teerã, iranianos apoiam o ataque a Israel, 14/abril/2024
Foto: Majid Saeedi /Gettyimages.ru
Por Jair de Souza


Neste preciso momento em que está havendo um escalonamento da magnitude do conflito no Oriente Médio, creio ser de fundamental importância fazer algumas reflexões a respeito desta questão.

Como deve ser de conhecimento de todos, há poucos dias, o Estado de Israel efetuou um terrível ato de agressão ao direito internacional ao bombardear e arrasar a sede diplomática do Irã em Damasco, na Síria. Além da destruição física do edifício, foram assassinados quase uma dezena de altos funcionários iranianos que ali se encontravam na hora do atentado. Ou seja, para todos os efeitos, tratou-se de um verdadeiro ato de terrorismo de guerra.

Em represália à agressão sofrida, o Irã decidiu desfechar um ataque de grandes proporções ao território israelense, com o lançamento de centenas de mísseis sobre instalações militares estratégicas do Estado sionista.

O aumento da tensão no Oriente Médio

Israel, Irã e a escalada no Oriente Médio

domingo, 7 de abril de 2024

Estado Islâmico x Estado de Israel

Por Jair de Souza

Queria dar início a este singelo texto trazendo de volta à memória excertos dos pensamentos de dois grandes filósofos contemporâneos que, pelo prestimoso papel que prestaram a certos setores sociais são por estes muito reverenciados. Em razão da grandiosidade de suas figuras e por serem muito conhecidos e amados nos círculos já referidos, não será preciso explicitar seus nomes, os quais, de todos modos, serão imediatamente reconhecidos.

O primeiro desses pensadores, por ter se consagrado como um ilibado e justo perseguidor da verdade e da justiça, ao justificar suas ações visando aplicar merecida condenação a um certo vilão, exibiu um PowerPoint e proferiu uma sentença que dizia mais ou menos o seguinte: “Não disponho de provas para corroborar a justeza da condenação dessa pessoa, mas tenho convicção mais do que suficiente para garantir sua validade”. E, como deveria ter sido, suas convicções foram plenamente aceitas, pelo menos no seio da grande mídia corporativa de nosso país.

O outro grandioso filósofo a quem vamos recorrer era um sábio, grande conhecedor das leis e, mais ainda, um certeiro aplicador da justiça. E, certa vez, ao saber que o nome de um conhecido figurão tinha sido detectado em coisas não muito lícitas, não vacilou em fazer uso de toda sua sapiência jurídica e externar o seguinte pensamento: “Em razão de que a tal pessoa flagrada em atividades condenáveis é, na verdade, um potencial aliado para nossas causas, não convém que melindremos com a mesma”.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Indignação vazia sobre o genocídio em Gaza

Charge: Peter Schrank/Political Cartoon
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


O governo de extrema-direita de Netanyahu ultrapassou todos os limites. Limites morais, legais e políticos.

Não respeita nada e ninguém.

Tratados e convenções internacionais simplesmente não existem para ele. Resoluções da ONU, inclusive a última que obriga o cessar-fogo em Gaza, são solenemente ignoradas. Ignoradas há décadas, frise-se.

Atacar hospitais, campos de refugiados, escolas etc. tornou-se a norma macabra do governo Netanyahu. Matar mulheres e crianças também. Cerca de 70% das vítimas fatais em Gaza fazem parte desse grupo de inocentes. Já morreram, até agora, mais de 32 mil pessoas em Gaza e há cerca de 15 mil desaparecidos, provavelmente gente morta embaixo das imensas ruínas.

Fome, sede, falta de energia, de comunicação, de assistência médica, de saneamento básico etc. é a situação dantesca imposta pelo governo Netanyahu aos palestinos de Gaza.

Otan: A máquina de guerra do imperialismo

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Boicote à bestialidade israelense

Montagem: Al Jazeera
Por Jeferson Miola, em seu blog:

No dicionário Houaiss da língua portuguesa, bestial é descrito como o que é “relativo a besta (no sentido de ‘animal’)”; “que se distingue pela ferocidade, selvageria; desumano, sanguinolento, cruel”; “da natureza do bruto; grosseiro, boçal”; “em que falta espiritualidade”; “que é sórdido; imoral, baixo, devasso”; “que causa repulsa; horrível, repugnante”.

Está definitivamente demonstrado que as bestialidades de Israel não têm fim, não têm limites e que, apesar de todo o cenário dantesco que acompanhamos ao vivo pela TV e internet, o regime nazi-sionista continua contando até hoje com a cumplicidade criminosa dos EUA.

O ataque que matou sete trabalhadores humanitários da instituição de caridade World Central Kitchen em Gaza é mais um desses atos bestiais de Israel, que assassina uma criança palestina a cada 12 minutos, deixa outra aleijada a cada 2h e 30 minutos e condena à orfandade outras dezenas delas todo dia – muitas sem sequer um único familiar sobrevivente para cuidá-las.

terça-feira, 2 de abril de 2024

A atual catástrofe e seus responsáveis

Edifícios destruídos no campo de refugiados de Jabalia,
no norte de Gaza. Foto: Mahmoud Issa/Reuters
Por Jair de Souza

Devido às constantes cenas de horror que nos estão chegando da Palestina ocupada nos últimos meses, existe um risco real de que venhamos a perder nossa capacidade de nos sensibilizar diante do sofrimento humano.

Os crimes que as forças militares do sionista Estado de Israel estão cometendo são os mais estarrecedores de que se têm conhecimento desde o período em que o nazismo hitlerista comandava os rumos da Alemanha na quarta década do século passado. Em vista disto, não há nada mais natural e coerente do que ser induzido a fazer uma ilação direta entre o sionismo israelense e o nazismo hitlerista. É que, por mais diferenças que essas duas correntes políticas possam ter entre si, elas se assemelham muitíssimo em seus aspectos de maior notoriedade: a perversidade, a crueldade, a insensibilidade e o menosprezo por certos grupos humanos por elas considerados como inferiores.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

FAB tem contrato milionário com firma de Israel

Ilustração: Visual Art
Por Altamiro Borges


Enquanto prossegue o bárbaro genocídio em Gaza – até esse final de semana já tinham sido assassinados 32,5 mil palestinos, sendo quase 13 mil crianças, e havia outros 75 mil feridos –, o Brasil segue mantendo contratos milionários com empresas israelenses ligadas à área de segurança. Diante desse absurdo, a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) apresentou requerimentos cobrando do Ministério da Defesa explicações sobre valores e serviços prestados por essas sinistras companhias sionistas para a Força Aérea Brasileira (FAB).

domingo, 24 de março de 2024

Experiência genocida do sionismo israelense

Ilustração: Palestine Art & Architecture
Por Jair de Souza

É comum que nos deparemos com certas pessoas que, embora continuem simpáticas ao sionismo e ao Estado de Israel, não conseguem evitar uma sensação de vergonha e peso na consciência ao tomar conhecimento do monstruoso genocídio que os sionistas israelenses estão cometendo contra o povo palestino neste exato momento.

O pior de tudo para essas pessoas é que, diferentemente das situações imperantes em outros genocídios conhecidos da história, o genocídio atual chega a nossos olhos em tempo quase real, com abundância de imagens em fotos e vídeos que não deixam margem para dúvidas quanto ao horror que significam. Portanto, torna-se quase impossível não reconhecer a crueldade, a perversidade e a covardia dos agentes ativos do genocídio de agora. E estes, para desespero de alguns, não são outros que os responsáveis pela política do Estado de Israel.

sexta-feira, 22 de março de 2024

Bobagens sobre a eleição de Putin

Vladimir Putin, Praça Vermelha em Moscou, 18/3/24.
Foto: Yuri Gripas
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


O chamado Ocidente não gostou nada dos resultados das eleições russas.

A grande vitória de Putin, com cerca de 87% dos votos, provocou profundo desagrado e uma inundação de “denúncias” sobre “fraudes” no pleito, “impedimento ilegal de concorrentes”, ambiente “ditatorial”, “intimidação de eleitores” etc.

Enfim, para a maioria dos governos europeus e os EUA, tudo não passou de uma “grande farsa”.

Bom, não foram apresentadas reais evidências empíricas para acusações tão graves, além das alegações de que o governo Putin teria “mandado matar Navalny”, o principal opositor russo, e impedido outras lideranças de participar no pleito.

Entretanto, o que as lideranças ocidentais e a grande mídia do Ocidente não revelam é que Putin, independentemente de quaisquer outras considerações, sempre foi um líder muito popular na Rússia.

Israel mata crianças com bombas e fome

terça-feira, 19 de março de 2024

Tarcísio, Caiado e o carniceiro de Israel

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


Enquanto os governadores bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) visitam o carniceiro Benjamin Netanyahu, organismos internacionais voltam a alertar sobre a tragédia humanitária provocada pelo Estado sionista de Israel na Faixa de Gaza. Nesta segunda-feira (18), até o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borell, afirmou que o território palestino parece “um cemitério a céu aberto”. Já um novo informe da ONU descreve o “cenário catastrófico” de fome em Gaza.

Portugal e os dilemas da direita na Europa

André Ventura. Foto: André Dias Nobre/AFP
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:

O resultado da eleição legislativa de 10 de março passado em Portugal provocou uma onda de comentários assinalando o progresso da extrema direita no país. O partido Chega, liderado pelo jurista André Ventura, obteve 18,06% dos votos, conseguindo o terceiro lugar e catapultando seu número de deputados na Assembleia da República para 49 entre 230. Alguns comentaristas chegaram a afirmar que, ainda que não venha a fazer parte do futuro governo, o Chega e Ventura foram os grandes vencedores do pleito, e provavelmente serão o fiel da balança no parlamento

Dupla moral e complexo de culpa seletivo

Ilustração: MCGaza
Por Jair de Souza

Independentemente de quaisquer outros dados estatísticos mais macabros que possam ser apresentados, o fato é que, pelo menos nos últimos 80 anos, a humanidade não pôde sentir de modo tão realístico o horror da monstruosidade sendo praticada com uma sensação tão brutal e gritante como o que está sendo visto agora nas atrocidades dos sionistas israelenses contra a população civil palestina na Faixa de Gaza.

Não obstante o que acaba de ser mencionado, boa parte das autoridades políticas da Europa Ocidental parece carregar nas costas um enorme peso pelo complexo de culpa com relação a todos os crimes cometidos no século passado em seus países contra as comunidades judaicas que ali habitavam. Este fardo se mostra ainda mais pesado em razão dos horrores do nazismo nos anos que antecederam à II Guerra Mundial.

quarta-feira, 13 de março de 2024

O mundo gira e o neofascimo lusitano roda

Charge do site Correio da Madeira
Por Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo:


1. Quem ganhou e quem perdeu a eleição parlamentar de 10 de março em Portugal? O primeiro impulso é ver a Aliança Democrática, agora a maior minoria da Assembleia da República, como a grande vencedora.

À coligação de três legendas de direita – Partido Social Democrata (PPD/PSD), Partido Popular (CDS–PP) e Partido Popular Monárquico (PPM) – caberá a prerrogativa de atender a primeira chamada para a formação de governo.

Obteve 24,49% dos votos, o que resulta em 79 cadeiras num universo de 230.

O tento é ligeiramente superior aos 77 assentos conquistados pela soma das três agremiações nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022. Para efeitos gerais, ficou quase do mesmo tamanho e dificilmente formará uma administração de minoria.