quarta-feira, 18 de março de 2015

O ódio de quem prega a 'democracia'

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Publiquei hoje um pequeno post, com o vídeo de uma senhora que quer acabar com o Bolsa-Familia, e diz que no Ceará ninguém quer trabalhar (clique aqui para ver).

A senhora, branca, estava na marcha domingo (dia 15) no Rio. Ao lado de “famílias inteiras” que pediam a volta da ditadura – com cartazes em inglês.

Não há concessões na disputa ideológica

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Não consigo entender o espanto dos companheiros de esquerda com o poder de fogo da Rede Globo nesse 15 de março.

A emissora em breve completará 50 anos. São 50 anos a serviço do imperialismo e da opressão às minorias. E não conseguiu seu lugar como a principal emissora do país sendo ingênua.

Ainda sobre o 15 de março

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acordei de bom humor.

O qual melhorou mais ainda após assistir a esse vídeo postado no Viomundo.

Vamos retomar o debate dos últimos posts, tanto o meu, uma crítica dura à maneira como o governo vem conduzindo a política; quanto o do Nassif, um prognóstico sombrio sobre o futuro do PT e da esquerda no país.

O show de horrores da marcha golpista

Por Jandira Feghali, no site Vermelho:

Parte dos protestos de domingo (15) nos chocaram. A interminável lista de desaparecidos e mortos no combate à ditadura logo me veio a mente ao assisti-los. De Abelardo Rausch Alcântara à Zuleika Angel Jones, milhares de brasileiros, a maioria comunistas, deram suas vidas pela liberdade. Até hoje mais de 400 nomes são lembrados pela perseguição do Regime.

Como bem destacou a presidenta Dilma Rousseff, em recente pronunciamento, a liberdade de expressão de hoje foi garantida por pessoas como ela. E isto deve ser valorizado e constantemente lembrado por todos nós.

A mídia e a visita da velha senhora

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

“A corrupção não só é uma senhora bastante idosa neste país como ela não poupa ninguém”. A frase da presidente Dilma Rousseff, destacada na terça-feira (17/3) pela imprensa brasileira, foi uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele afirmou que a corrupção está apenas no poder Executivo, não no Parlamento. Os jornais não avançam no contexto desse rápido entrevero, porque não interessa à imprensa vasculhar as origens dos escândalos que hoje ocupam as manchetes.

terça-feira, 17 de março de 2015

Mídia tenta esconder monstro fascista

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Depois de alimentar a fúria fascista, numa campanha que já dura doze anos e que atingiu seu apogeu na “cobertura jornalística” dos protestos de domingo (15), a mídia hegemônica agora tenta esconder seus monstros. Da mesma forma como fez na preparação do golpe militar de 1964, ela apresenta os organizadores das marchas como cidadãos em luta contra a corrupção e pela democracia. A capa do jornal 'O Globo' desta segunda-feira é uma cópia da manchete estampada para saldar a deposição do presidente João Goulart. Até ministros do governo Dilma, na vã tentativa de acalmar o ódio fascista, elogiam as “manifestações democráticas”. Um verdadeiro tiro no pé, que só estimula os golpistas!

MBL, o grupo que hostiliza a imprensa

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

Em meio a uma manifestação integrada por pessoas sem pudor de pedir a volta da ditadura, a hostilidade à imprensa partiu justamente dos ditos liberais anti-Dilma. Foi com essa situação que a reportagem de CartaCapital se deparou neste domingo 15 de março ao ser recebida no carro de som do Movimento Brasil Livre (MBL) na avenida Paulista, em São Paulo.

Unir o povo em defesa da democracia

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Nos dias 13 e 15 de março, a acirrada luta política em andamento no país desembocou no leito das avenidas de capitais e de algumas outras grandes cidades.

As expressivas manifestações do dia 13, constituídas sobretudo de trabalhadores, estudantes e de outras camadas do povo, marcaram firme posição em defesa da democracia, do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, contra o golpismo; pela salvaguarda da Petrobras; defesa dos direitos trabalhistas; contra a corrupção e pelo fim do financiamento empresarial das campanhas. O dia 13 foi organizado pelas centrais sindicais, como a CUT e a CTB, pelo MST e por entidades como a UNE. O povo foi à rua enfrentando o boicote, e mesmo hostilidade da grande mídia, e apenas com recursos de seus movimentos.

Problema de Dilma não é de comunicação

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

Mais de 500 mil pessoas saíram às ruas contra o governo Dilma em todo o país. A velha mídia diz que foram 2 milhões, com base em números evidentemente inflados pela Polícia Militar de diversos estados. Independente do número, a direita demonstrou uma capacidade mobilização que criou uma apreensão generalizada nos setores progressistas.

Vire à esquerda, presidenta Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Olhando as ondas humanas que engolfaram as ruas do Brasil no último domingo, a impressão que se tem é a de que o país é hoje todo de direita. Porém, não é bem assim. Essas manifestações não contaram com movimentos populares como de mulheres, homossexuais, negros etc., que, via de regra, costumam estar presentes em grandes atos públicos.

FHC, o fariseu. comprou a reeleição

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Como se sabe, o Príncipe da Privataria, herói do livro Operação Banqueiro, entrou para a categoria dos seres imaginários do Borges: ele só existe no PiG.

O PiG cheiroso lhe oferece uma página inteira do primeiro caderno dessa terça-feira (17/03) para analisar o movimento dos golpistas da #globogolpista.

Mídia e democracia na encruzilhada

Por Helena Martins, no site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

O que a sociedade brasileira assistiu nos últimos dias certamente precisará de tempo, debate e maturação para ser compreendido em toda a sua complexidade. É difícil, por meio de análises rápidas, muitas vezes absolutamente polarizadas e impregnadas pelo calor dos acontecimentos, analisar a indignação e o direcionamento que tem sido dado a ela. Esquerdas e direitas se defrontam agora com o desafio de disputar os rumos do que está posto, testando sua capacidade convocatória e a adesão aos diferentes programas e alternativas societárias.

O que quer a direita?

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

A direita segue em frente, com seus meios de comunicação, seus partidos, seus governos, suas politicas econômicas. Mas o quer quer a direita? O que a direita tem a propor ao mundo hoje? Que balanço ela faz do seu desempenho? Que perspectiva oferece hoje a direita?

Sobre guerra e paz, ai está a politica dos EUA que desde que passou a ser a única superpotência, só multiplica as guerras no mundo. Que ele não consegue concluir com as duas guerras que iniciou já faz mais de uma década, no Afeganistão e no Iraque, que estão claramente em situação pior do que antes que fossem invadidos e destruídos como países.

O Globo embrulha o estômago

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



Há, entre os jornalistas, um ditado para que aprendamos a perder a vaidade de vermos nosso texto impresso, nosso nome publicado no papel: “o jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã”, coisa do tempo em que haviam peixarias e as pobres corvinas, pescadas e anchovas eram envoltas em discursos de políticos, crimes bárbaros ou partidas de futebol da véspera.

A dialética e as surpresas da história

Por Izaías Almada

Em seu mais recente livro, “Militares e Militância: uma relação dialética conflituosa”, o professor e cientista político Paulo Ribeiro da Cunha conta à página 19 um fato curioso e ao mesmo tempo sintomático sobre as modernas Forças Armadas brasileiras, envolvendo respostas de comandantes militares e grupos de militares da reserva que se manifestaram contra um documento do Clube Militar intitulado “O Alerta a Nação” e escrito por um grupo de militares de direita egressos de 1964. Diz o texto:

A guerra, de outubro a março

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quatro meses e dez dias depois de vencer o segundo turno da eleição presidencial, o governo Dilma Rousseff continua nas cordas.

As mobilizações do dia 13 foram vitoriosas. Mostraram que o governo mantém a conexão com sua base de eleitores - ainda que ela tenha se fragilizado depois da posse, pelo anuncio de medidas que ou eram desnecessárias e, portanto, erradas, ou eram necessárias e corretas mas foram mal explicadas e incompreendidas, o que dá no mesmo, do ponto de vista da percepção política.

O dia em que Reinaldo Azevedo me ameaçou

Por Ana Krepp, no site Jornalistas Livres:

Desde que eu saí da Folha, no passaralho de novembro passado, sigo cobrindo protestos, manifestações e outros eventos político-sociais por conta própria, para registrar um momento que de repente só passou na minha frente. E foi exatamente o que aconteceu hoje.

Estava na linha vermelha do metrô em direção à República, e depois, à Paulista, para cobrir o protesto marcado para este 15/3, filmando as pessoas quase todas vestidas de verde e amarelo, quando de repente entra no vagão o bastião dos manifestantes no jornalismo brasileiro: Reinaldo Azevedo, blogueiro da Revista Veja e colunista da Folha de S. Paulo.

Admita: você foi à rua para odiar

Por Leandro Fortes, no blog Diário do Centro do Mundo:

Primeiro, vamos combinar uma coisa: se você votou em Aécio Neves, nas eleições passadas, você não está preocupado com corrupção.

Você nem liga para isso, admita.

Aécio usou dinheiro público para construir um aeroporto nas terras da família dele e deu a chave do lugar, um patrimônio estadual, para um tio.

O ódio de classe dos 'filhos da mídia'

Por Francisco Fonseca, no site Carta Maior:

As manifestações ocorridas no domingo, dia 15/03, encerram algumas lições que, embora mereçam maior maturação, podem ser sintetizadas em alguns temas-chave.

Polifonia

O primeiro deles refere-se à constatação de que os manifestantes não têm um foco claro e sobretudo não têm a mínima noção sobre o processo político. Em outras palavras, há clara polifonia de insatisfações, envoltas num conservadorismo difuso: crítica genérica à corrupção, preocupação com a perda de privilégios, sentimento de “caos”, temor quanto ao futuro econômico, crença em governo sem partidos, arroubos autoritários, não aceitação do resultado eleitoral e, claro, a ira contra um partido que promoveu importante diminuição das desigualdades sociais.

A "marcha pela democracia" da TV Globo