sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Mídia não quer fim do "Bolsa Imprensa"

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“O PT busca golpear as receitas publicitárias dos veículos de informação – o que poderia redundar, no futuro, no controle de conteúdo pelo governo.”

Está na Veja, e raras vezes ficou tão clara a dependência financeira e mental que as grandes corporações jornalísticas têm do dinheiro público expresso em publicidade federal.

O ajuste econômico e o abismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nestes dias em que o governo Dilma debate a troca na equipe econômica, nunca é demais recordar o efeito devastador dos pacotes de austeridade sobre governos que têm um compromisso histórico com a defesa do bem-estar da maioria da população.

Há uma regra elementar e universal.

Enquanto a Lei da Mídia não vem...

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Muito bem-vinda a entrevista da presidenta Dilma, concedida nesta quinta-feira (6) a quatro jornais, no Palácio do Planalto, na qual ela reafirma seu compromisso com a regulação econômica da mídia e repudia os argumentos mentirosos dos que insistem em defender o monopólio brandindo o fantasma da censura. Depois de assegurar que a regulação nada tem a ver com conteúdo, mas sim com liberdade de expressão para todos e fim do monopólio, a presidenta emendou : "Qualquer outro setor, como energia, transportes, petróleo... tem regulações e a mídia não pode ter ?". Perfeito, mas, como temos um longo caminho pela frente até que um novo marco regulatório da radiodifusão vire lei no Brasil, já passou da hora de o governo fazer uma revolução na sua política de comunicação.

Aécio, o derrotado, posa de vitorioso

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Do blog de Zé Dirceu:

Incapaz de propor uma pauta para o país - continua incapaz… -, ressentido e magoado como nunca antes, e cercado dos mesmos que o apoiaram durante a campanha eleitoral, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), candidato da oposição derrotado pela presidenta Dilma, desde que voltou à cena política na terça-feira passada, não se cansa de repetir tudo o que disse na campanha. Mesmíssimas coisas, sem tirar nem por.

O massacre de jovens em Belém

Por Dandara Lima, no site da União da Juventude Socialista (UJS):

A periferia da capital paraense presenciou momentos de terror na madrugada de terça-feira (04) para quarta-feira (05). Jovens foram assassinados em uma provável retaliação a morte de um policial militar.

O cabo Antônio Marco Silva Figueiredo, 43 anos, conhecido como Cabo Pety, foi morto na terça-feira (04), o que gerou uma violenta reação dos policiais da Rotam (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana). A página oficial da organização convocou os policiais para uma “caça” em resposta a morte do cabo.

Dilma costeia o alambrado da Globo

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O Mestre (da Dilma e do ansioso blogueiro) Leonel Brizola dizia que um político estava costeando o alambrado, quando ele se preparava para pular o muro e aderir à corrente adversária.

A expressão, porém, com o tempo, acabou por se confundir com outra, “comer pelas beiradas”.

Costear o alambrado para ir comendo pelas beiradas.

O novo fantasma das elites

Por Ladislau Dowbor, no site da Adital:

O texto na nossa Constituição é claro, e se trata nada menos do que do fundamento da democracia: "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Está logo no artigo 1º, e garante portanto a participação cidadã através de representantes ou diretamente. Ver na aplicação deste artigo, por um presidente eleito, e que jurou defender a Constituição, um atentado à democracia não pode ser ignorância: é vulgar defesa de interesses elitistas por quem detesta ver cidadãos se imiscuindo na política. Preferem se entender com representantes.

Folha demite Cantanhêde, a “cheirosa”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Não comemoro demissão sumária de ninguém, muito menos quando esta demissão se dá de forma a que um colunista não tenha, ao menos, o direito de se despedir de seus leitores, depois de anos de convívio diário.

É direito que nem aos condenados à morte se retira.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A herança maldita do PSDB em Minas

Por Rogério Correia, em seu site:

Desde o resultado das eleições para o Governo de Minas, uma grande preocupação percorre os corredores da Assembleia Legislativa: como Fernando Pimentel irá conseguir reverter o quadro desastroso deixado pelos 12 anos de governos tucanos em Minas Gerais?

Os governos de Aécio, Anastasia e Alberto – a trinca de Ás responsável pela derrocada do Estado de Minas Gerais – levaram ao sucateamento dos serviços públicos em todas as áreas. O malfadado Choque de Gestão deixa o estado em situação de caos, afunilando nossa economia e colocando Minas Gerais na contramão do desenvolvimento.

"Estadão" é contra a livre concorrência

Por Valter Pomar, em seu blog:

Eu esperava tudo do jornal O Estado de S.Paulo, menos este editorial explícito contra a livre concorrência: "Os radicais atacam de novo", disponível em http://m.estadao.com.br/noticias/opiniao,radicais-atacam-de-novo-,1587642,0.htm

O referido texto "acusa" a presidenta Dilma de ter uma visão "claramente intervencionista [acerca do papel] do Estado". Diz que Dilma, "nessa questão, alinha-se com a esquerda do PT".

Quem alimenta as “escolas do crime”

Por Valesca Pinheiro, no site Outras Palavras:

A política de encarceramento em massa vigente hoje no Brasil, além de ter provado sua ineficiência, acumula o perverso efeito de estimular a criminalidade e punir uma parcela específica da população. A conclusão de acadêmicos e especialistas em direitos humanos toma por base os números do próprio sistema e o cotidiano dos presídios do País.

Miséria da mídia e menino diferenciado

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de quinta-feira (6/11) destacam os números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segundo os quais a miséria deixou de cair no Brasil entre 2012 e 2013.

O assunto está nas primeiras páginas, mas é manchete apenas no Globo.Diz o seguinte: “Número de brasileiros na extrema pobreza aumenta”. Na linha fina, logo abaixo, o tom é mais ameno: “Pela primeira vez desde 2004, miséria parou de cair em 2013”. O jornal não explica a diferença entre “aumenta” e “parou de cair”.

Derrota do PSDB vira "vitória" na Folha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quatro dias após a reeleição de Dilma Rousseff, o PSDB levou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de “auditoria especial” no resultado da eleição presidencial. A ação foi assinada pelo “coordenador jurídico” do partido, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

O PSDB pediu ao TSE que fosse criada uma “comissão formada por técnicos indicados pelos partidos políticos para fiscalização dos sistemas de todo o sistema eleitoral”.

Os coronéis eletrônicos no Congresso

Por Bia Barbosa, no site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Passado o segundo turno das eleições presidenciais, volta à tona a discussão sobre a nova composição do Congresso Nacional e sobre como Dilma governará diante do crescimento de bancadas conservadoras. Nada foi dito até agora, entretanto, sobre um segmento parlamentar que tem tido enorme sucesso na defesa de seus interesses: os radiodifusores.

O “líder do exército oposicionista”

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

O candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves, encenou uma exibição de cura da ressaca do seu retumbante fracasso. Promoveu seu retorno a Brasília, como se fora uma volta triunfante a uma casa, o Senado, em que é muito pouco operoso.

Aécio arrebanhou uns filiados do PSDB, contratou fogos de artifício e pôs a sua assessoria de imprensa a trabalhar a pleno vapor.

Globo ataca regulação da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Para abafar o mero debate sobre regulação econômica da mídia, uma bandeira repetida pela presidenta Dilma em sua campanha, a Globo começou uma campanha de mentiras.

Nada que a gente já não conheça. Ela só aumentou de intensidade, e vem articulada com um grande esforço para manipular o PMDB.

Mídia e democracia, aliadas ou inimigas?

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

As narrativas que cada momento histórico produz, envolvem as palavras de significados que muitas vezes superam o próprio conceito mesmo da palavra ou de alguns termos. Algumas são dotadas de um “fetichismo”, um valor simbólico que pode ser negativo ou positivo, e como tal são sacralizadas ou demonizadas.

Os próximos capítulos da luta política

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

A Dilma Rousseff que venceu as eleições não vai governar. E o Congresso Nacional será uma trincheira de oposição ao desejo de “mais mudanças” que ganhou a disputa no 2º turno.

Foi esse o recado que os setores conservadores, em especial o PMDB, deram aos setores progressistas 48 horas depois da vitória da petista, com a derrubada do Sistema de Participação Social na Câmara dos Deputados.

Sobre ser “menos informado”

Por Pedro Tierra, na revista Teoria e Debate:

O sociólogo não nos falta... Com sua conhecida e reconhecida profundidade de raciocínio e sua capacidade de síntese, brindou a sociedade brasileira com mais que uma pérola, uma frase lapidar, naquele sentido antigo do termo: para ser escrita na lápide. “Os nordestinos que votam no PT não votam porque são pobres, mas porque são menos informados”. Devemos todos nos curvar à sabedoria do príncipe. E, mais uma vez, sermos gratos a ele. Mas não será ocioso refletir sobre o que devemos fazer para nós, nordestinos, ingressarmos na categoria dos cidadãos bem informados.

Motivos da radicalização à direita

Por Renato Rovai, em seu blog:

As manifestações ocorridas no sábado passado e já marcadas para acontecer de novo no dia 15 de novembro, pedindo intervenção militar e impeachment de Dilma, fazem parte de uma narrativa maior. Do enredo desta novela constam ainda o pedido de recontagem de votos do PSDB, a transformação pelo discurso midiático do PT num partido de bandidos, a construção de uma Dilma e de um Lula que não respeitam a democracia, a tentativa de aprovar a PEC da Bengala que permitiria esticar o mandato dos ministros do STF, a fala de Gilmar Mendes sustentando que há uma bolivarianização do Supremo e a criação de uma frente para eleger um presidente do Congresso anti-Dilma.