segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Dilma acertou o tom no debate da Record

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vou ser bem direto e pouquíssimo passional na análise do debate encerrado há pouco na Record.

Não mexe em nada com mais de 80% dos eleitores que, a esta altura, têm seu voto decidido para o próximo domingo.

A esta altura, exceto por revelações bombásticas, o clima é mais importante que os argumentos.

Arrogância de Aécio no debate da Record

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A primeira constatação é óbvia: Dilma e Aécio estavam calminhos na Record, depois da pancadaria no SBT.

Aécio, especialmente, tentou se controlar porque as pesquisas qualitativas devem ter mostrado: a agressividade desmedida contra Dilma pegou mal pra ele. Ficou com a pecha de autoritário, de não conseguir tratar mulher de igual pra igual (aliás, uma das pérolas do tucano foi dizer que “creche é o que de mais importante pode existir para a mulher”; deixou escapar que, pra ele, “mulher” é só a mãe e dona-de-casa; Freud explica).

Andrea, irmã de Aécio, sai das sombras

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Andrea Neves está colhendo agora os frutos de um intenso trabalho, realizado durante décadas, para cuidar, até onde isso foi impossível, da imagem do irmão. As eleições acabaram por tirá-la das sombras onde ela se mantinha por vocação e por conveniência.

Mentiras de Aécio no debate da Record

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Durante o debate da TV Record, o candidato do PSDB, Aécio Neves, disse isso literalmente: “Sou absolutamente fiel aos trabalhadores”. Também disse que, quando governou Minas Gerais, ouviu os trabalhadores, ao contrário do que denunciam sindicalistas.

Aécio prometeu manter a política de aumento do salário mínimo de Dilma até 2019, além de discutir o fim do fator previdenciário, instituído durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e que prejudica os aposentados.

Dilma vence o debate da Record

Por Renato Rovai, em seu blog:

O debate no SBT foi ruim para os dois candidatos. O que deixa isso claro é a mudança de postura de ambos no debate que acaba de se encerrar na Record. Os candidatos tiveram uma postura menos agressiva e mais prudente. Aécio, alvissaras, conseguiu passar um debate sem xingar uma mulher de mentirosa ou leviana. Logo ele que tinha se especializado nisso.

Aécio sem moral para falar em saúde

Dilma refresca a memória de Aécio

Aécio não sabe onde o galo canta

PSDB secou São Paulo

Petrobras do PSDB valia preço de banana

A inflação tucana no debate da Record

domingo, 19 de outubro de 2014

Aécio e o retorno a FHC

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Ao entrevistar Lula na semana passada, recordei dois episódios do passado que envolvem Fernando Henrique Cardoso. Tempos da greve de 1980 em São Bernardo e Diadema, momento da mais expressiva resistência pacífica à ditadura. A primeira lembrança me coloca ao lado de Lula em um bar de São Bernardo, às costas da fábrica da Volkswagen. Chega FHC, faço menção de me retirar, e Lula diz “fica, fica”. Em silêncio, ouço a peroração do príncipe dos sociólogos a favor da moderação. Está claro que as arengas às dezenas de milhares de trabalhadores aglomerados na Vila Euclydes o deixam bastante incomodado.

Aécio não vai escapar do bafômetro

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Imagine, leitor, se Lula – antes, durante ou depois de governar o Brasil – tivesse sido parado em uma blitz de trânsito e fosse constatado que estava inabilitado para dirigir (permissão vencida) e, para completar, tivesse se recusado a fazer teste de alcoolismo soprando o bafômetro.

Se essa hipótese fosse verdadeira e Lula ainda fosse presidente, a oposição tucano-midiática por certo teria pedido o seu impeachment. Mas e se fosse candidato a presidente e tivesse sido flagrado dirigindo alcoolizado, o que a mídia e a oposição – esse conclave antipetista – diria? Consideraria um pecadilho desimportante ou prova de que não teria condições de ser presidente?

Por que Aécio perdeu em Minas?

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

Com mais de 400 mil votos de diferença, Aécio Neves perdeu no primeiro turno em Minas Gerais, estado que governou por dois mandatos, até ir para o Senado. Dívidas bilionárias e redução do investimento em saúde e educação explicam a forte rejeição dos conterrâneos a Aécio.

“A população mineira sabe o que enfrenta. Por mais que os grandes meios de comunicação do estado sempre tentaram esconder os problemas, esses 12 anos de choque de gestão geraram um grande desgaste porque as políticas não são para a maioria da população”, analisa Beatriz Cerqueira, presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas (CUT/MG).

Delação armada e o jogo sujo da Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O post publicado há pouco no blog do Camarotti, dizendo que Aécio recebeu o relatório da delação premiada, com “detalhes” do que foi dito por Paulo Roberto Costa, e tentando usar isso como “escudo” contra possíveis ataques de Dilma no debate de hoje, tem cheiro de jogo sujo e cheiro de blefe.

Aécio está com medo. Sabe que mais umas porradas num debate e sua rejeição, que já supera a de Dilma, explode de vez.

9 diferenças econômicas entre PT e PSDB

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Aécio Neves (PSDB) se apresenta como o candidato do novo, mas o modelo econômico que propõe é velho conhecido dos brasileiros: o neoliberalismo, já testado e desaprovado em todo o mundo. Basta ver que os países que mais sofreram com as crises econômicas da década de 1990 – com México, Rússia, Brasil, Argentina e Sudoeste Asiático – foram justamente os que adotaram as diretrizes do “Conselho de Washington”, o documento referência desta orientação econômica, lançado em 1989 e que, apesar de superado, baliza ainda hoje o programa do governo de Neves Aécio neves.

Confira aqui 9 diferenças entre os modelos econômicos do PSDB e do PT:

Aécio Neves não respeita as mulheres

A dimensão internacional das eleições

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

O debate eleitoral é dominado por temas relacionados à economia política doméstica e com uma agenda ditada pela direita e fortemente influenciada por um falso moralismo. Mas existe uma dimensão pouco comentada e visível do pleito presidencial que tem grande relevância para os destinos do Brasil, da América Latina e do mundo, embora não seja um tema presente nos debates promovidos pela grande mídia ou mesmo nas propagandas eleitorais.

Nota aos leitores e amigos

Por Xico Sá, em sua página no Facebook:

Caríssimos amigos & leitores, pretendia nem mais falar desse assunto, mas devido à forma como se alastrou –rizomáticos riachos e riachinhos delleuzianos & gonzaguianos em busca do velho Chico em anos de bom inverno no Navio e no Pajeú-, creio que devo alguma satisfação na praça, além dos “pinduras” morais e existenciais de sempre. Valha-me meu bom Deus, viver é dívida, canelada e dividida de bola.

O fascismo à espreita na reta final

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Na quinta-feira, quando Dilma teve uma queda de pressão no SBT, um médico gaúcho usou o twitter para mandar essa “#%&!##”chamar um “médico cubano.”

(Dois dias antes, ao sair do carro no estacionamento da TV Band, para o debate anterior, a presidente foi recebida pelos gritos de um assessor parlamentar adversário. Ouviram-se coisas como “vaca”, “vai para casa…”).