sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O programa de Marina é "tucano"

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A presidenciável Marina Silva (PSB) lançou seu programa de governo nesta sexta-feira 29 com uma política econômica igual à defendida pelo PSDB nesta eleição e em anteriores. Marina propõe diminuir o tamanho do Estado com o corte de ministérios e gastos públicos, medidas facilitadoras dos lucros empresariais, reduzir a ação dos bancos estatais para que os privados possam fazer mais negócios e a busca de uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, entre outras coisas.

Por que os bancos querem derrotar Dilma?

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site do Diap:

Numa única palavra: ganância. Nunca os banqueiros deste país lucraram tanto como nos governos do PT, mas esse pessoal não tem limite. Neste texto elenco quatro motivos que embasam tamanha hostilidade ao governo Dilma. Esse comportamento do mercado financeiro vale para qualquer governo que não aceite o jogo da banca.

Jornal Nacional: Que poder é esse?

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Os que se interessam por uma comunicação democrática, ética e decente não podem ficar calados diante das arbitrariedades e prepotências de ao menos um (o maior) conglomerado da mídia com respeito a sua feroz campanha política, principalmente com referência aos presidenciáveis.

Band: Mais reaças que o rei

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Entre todos os candidatos presentes ao primeiro debate entre os presidenciáveis na rede Bandeirantes, nem mesmo o pastor evangélico assumidamente de direita foi capaz de dizer que existe uma ameaça à democracia no Brasil sob o governo do PT. Nenhum deles falou que o PT defende censura à imprensa. Nem que os índios estão tomando a terra dos “brasileiros”. Quem fez isso foram dois jornalistas, Boris Casoy e José Paulo de Andrade, escolhidos pela emissora para fazer perguntas (ou editoriais disfarçados de perguntas) aos candidatos.

Itaú derrota Dilma; mercado elege Marina

Do blog Viomundo:

Vamos ver se entendemos direito:

1. O mercado financeiro dispara às custas de especulação eleitoral, praticamente depondo Dilma Rousseff do Planalto;

Jânio, Collor e o fenômeno Marina

Do blog: http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kostcho, no blog Balaio do Kotscho:

Advertência necessária: quero deixar bem claro, antes de começar a escrever este texto, no qual venho pensando desde que Marina Silva explodiu como candidata favorita a presidente da República, após a tragédia aérea que matou Eduardo Campos, para que ninguém entenda errado o título: não se trata de uma comparação entre pessoas e suas trajetórias de vida, mas entre fenômenos políticos.

O Brasil e os próximos anos

Por Mauro Santayana, em seu blog:

À medida que estamos mais perto da eleição, se evidencia também a necessidade de avaliar as opções estratégicas que aguardam o Brasil nos próximos anos.

Hoje, muita gente acha que se nos aproximarmos muito do mundo em desenvolvimento, como a América do Sul, África e as potências emergentes às quais estamos unidos no BRICS - Rússia, Índia, China, África do Sul - estaremos nos afastando cada vez mais da Europa e dos EUA.

Dilma patrocina concentração da mídia

Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Uma discussão que ainda permanece oculta no debate eleitoral é a que trata da distribuição das verbas oficiais de publicidade do governo federal. Para termos uma ideia do montante de recursos que isso envolve, apenas em 2012 foram repassados R$ 1,797 bilhão para as empresas de comunicação sob essa rubrica. Deste valor total, R$ 1,1 bilhão (63%) foi repassado apenas para as empresas de televisão.

Folha e Globo turbinam Marina

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma pena que a democracia brasileira fique dependente de dois institutos ligados tão intimamente à mídia de oposição.

O Datafolha pertence à Folha. E a pesquisa de agora foi encomendada pela Folha e pela… TV Globo.

O Ibope tem patrocínio da Globo para a maioria de suas pesquisas de âmbito nacional.

Desigualdade e o debate eleitoral

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Finalmente a desigualdade foi colocada no centro do debate eleitoral.

O maior desafio do próximo presidente é tirar o Brasil da abjeta condição de um dos campeões mundiais em iniquidade social.

Gosto de citar Rousseau: a sociedade ideal é aquela em que não há extremos de opulência e miséria.

Mídia deixa Marina sob a espada

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A imprensa no Brasil é muito ruim.

Mas há jornalistas muito bons em seu trabalho, que ninguém tenha dúvidas.

Eles, porém, não podem trabalhar à revelia de seus jornais e, se são conscienciosos, limitam aos fatos aquilo que publicam.

Marina reduzirá exploração do pré-sal

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

O Globo de hoje anuncia em primeira página que a candidata do PSB, Marina Silva, planeja reduzir a importância do pré-sal na produção de combustíveis. Num encontro com produtores de etanol, na Feira Internacional de Teconologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho, Marina, para foi ovacionada quando disse: “temos que sair da idade do petróleo”. E também quando prometeu disse vai revigorar o álcool, dando incentivo para os produtores do setor.

Marina: Só pode ser comédia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Foi possível comprovar no debate da Bandeirantes que Marina Silva escolheu o caminho mais confortável para fazer campanha eleitoral.

Se você passar as ideias de Marina numa máquina de fazer suco, irá sobrar um ponto: a pregação da unidade. Marina diz que o Brasil está cansado da polarização. Diz que o tempo de conflito entre PT e PSDB acabou. Afirma que é preciso unir os bons, os capazes, os honestos, que estão em toda parte, em todos os partidos. Diz que o país está cansado de criticar uma “elite” onde se encontram Neca Setubal e Chico Mendes, e também lideranças indígenas e grandes empresários. Olha que bonito. Não há poder econômico, nem desigualdade, nem poder de classe. Não há, é claro, um sistema financeiro de um país que, tendo a sétima economia do mundo, possui bancos cujo rendimento encontra-se entre os primeiros do planeta.

Você entende o que Marina fala?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não adianta negar os fatos: Marina Silva é um fenômeno político. Contudo, é um fenômeno muito diferente de Lula, por exemplo. A grande vantagem do ex-presidente sempre foi a sua forma de se comunicar – as pessoas mais simples entendem o que ele fala, pois fala como o povo, ou seja, fala um português coloquial mesmo nos ambientes mais formais.

Gilmar Mendes e a "corte nazista"

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Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Em 2010, José Serra era candidato do PSDB à presidência. Sua adversária era Dilma Rousseff (PT), e Gilmar Mendes, como hoje, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o Congresso Nacional havia aprovado uma minirreforma eleitoral e a legislação passou a exigir, além do título de eleitor, a apresentação de um documento de identificação com foto do eleitor na hora da votação. A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos era vista por tucanos como um fator a favor de Serra e contra Dilma, que tinha o dobro das intenções de votos de Serra.

A fraude de Fernando Rodrigues na Folha

Do blog de Zé Dirceu:

Há pouco lemos em um dos mais importantes portais brasileiros, artigo do jornalista Fernando Rodrigues, intitulado “Zé Dirceu sobre Marina Silva: ‘ela é o Lula de saias’”. O artigo é uma invenção ou seu autor foi complacente com fontes mentirosas. Nós, da equipe do blog do ex-ministro José Dirceu, podemos assegurar que ele, desde que iniciou o cumprimento de sua sentença a 15 de novembro pp., não manteve qualquer contato com a imprensa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O novo cenário político com Marina

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Algumas considerações sobre o fenômeno Marina Silva.

Fato 1 - Marina cresceu por ela, não por Campos.

Dada a enorme rejeição aos dois favoritos, Dilma Rousseff e Aécio Neves, era previsível um crescimento da chamada terceira via, Eduardo Campos. Cantei essa bola aqui.

"Terceira via" é o caminho da direita

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Estamos num momento de encruzilhada da luta política, em que mudar o foco da questão principal é o maior favor que se pode prestar à direita.

A possibilidade de construir um país democrático e soberano, com bem-estar para o povo e progresso social concretiza-se, nas condições atuais, por meio da reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No cenário da campanha eleitoral em curso, não há outra alternativa à vista e tudo o que se faça que não contemple este objetivo é a mais pura expressão do oportunismo político e ideológico.

Marina é o pleonasmo do PSDB

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Imagine o seguinte roteiro espetado nas entranhas de uma agremiação política de esquerda:

Um jatinho carregando um candidato a Presidente da República e mais seis pessoas espatifa-se em Santos no dia 13 de agosto.

Todos os seus ocupantes morrem.

A caixa preta do avião está muda.

Uma outra caixa preta, porém, passa a emitir sinais intrigantes no curso das investigações.

USP: o que a longa greve desmascara

Por Osvaldo Coggiola, no site Outras Palavras:

A greve da USP (e da Unesp e Unicamp, excetuados os docentes da segunda), iniciada a 27 de maio, entrou no seu quarto mês, acrescida agora da decisão grevista dos estudantes de Medicina (FMUSP), que assim o decidiram em assembleia de 600 presentes, de todos os anos do curso. A greve, método de luta por excelência da classe trabalhadora, se sobrepôs à intensa propaganda contrária veiculada institucionalmente (pela Reitoria), ao corte de ponto dos funcionários técnico-administrativos, às ameaças de diretorias e chefias, à repressão da Polícia Militar e à hostilidade declarada da grande imprensa (que usou para o movimento em curso os qualificativos de “grevismo”, “baderna”, “grevistas folclóricos” e outros semelhantes), hostilidade que se estendeu ao próprio caráter público da instituição (a USP estaria “contra o muro” - o paredão? - segundo ponderado editorial da Folha de S. Paulo), a mesma imprensa que cobra das universidades públicas padrões de “primeiro mundo”, enquanto se satisfaz com padrões de “quarto mundo” para si.