sexta-feira, 7 de março de 2014

Um retrato da mídia no Brasil

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Pesquisa divulgada na sexta-feira (7/3) pelo ministro-chefe da Secretaria da Comunicação Social, Thomas Traumann, apresenta um relato inédito dos hábitos de consumo de mídia por parte dos brasileiros [ver abaixo]. Trata-se do primeiro levantamento efetivamente nacional sobre o uso dos meios de comunicação, com amostras representativas dos 26 estados e do Distrito Federal, que deverá ser repetido anualmente.

FHC usou Palácio em 1998: tudo bem!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A extrema-direita já tem um discurso: repetir a História, implorar por um novo golpe – 50 anos depois. É patético. Mas pelo menos há alguma coerência nessas ”marchas com a família, com deus e com os milicos“…

Pior é o que acontece com os tucanos: não conseguem achar um discurso. E por isso perdem-se num labirinto ridículo: criticam a cor do vestido de Dilma, e agora não querem que a presidenta use o Palácio do Alvorada para reuniões políticas. Alô, amigos: Dilma mora no Alvorada! Vai fazer reunião onde? Na churrascaria?

William Bonner pede perdão ao Papa

A mídia e o genocídio da juventude


Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

No próximo dia 20 de março, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, o Barão de Itararé-SP realiza debate sobre a cobertura da mídia e o genocídio da juventude nas periferias. O evento contará com a participação da Deputada Leci Brandão (PCdoB/SP), do escritor e rapper Toni C., do presidente da Nação Hip Hop Brasil Beto Teoria e do jornalista e blogueiro Altamiro Borges.

Ucrânia: a arquitetura da balcanização

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O mundo vive horas perigosas. A Rússia enviou tropas para a Península da Criméia. O governo provisório que está no poder na Ucrânia convoca reservistas, enquanto oficiais e soldados se bandeiam para o lado russo, evidenciando a divisão do país. O G-8 suspende o encontro que estava programado para Sochi, na Rússia. A Alemanha e os Estados Unidos querem montar um “grupo de contato” para promover “negociações”, mas, em gesto de aberta provocação, Washington envia o Secretário de Estado John Kerry a Kiev, para manifestar o apoio dos EUA aos rebeldes que tomaram o poder na capital ucraniana.

Vencer o horror do tráfico humano

Editorial do sítio Vermelho:

Quem assistiu ao filme vencedor do Oscar, Doze anos de Escravidão, o primeiro conquistado por um diretor negro, pode considerar que a redução de pessoas à condição de mercadoria é algo terrível, mas superado. Trata-se de um triste engano. O tráfico de pessoas envolve nos dias de hoje, segundo a OIT, o aterrador contingente de mais de vinte milhões de vítimas em todo o mundo.

PMDB esticou a corda demais

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Como o Carnaval baiano, o impasse entre o governo, o PT e o PMDB não tem dia para acabar. Na pajelança de quarta-feira no Palácio da Alvorada, que reuniu Dilma e Lula com o comando da campanha da reeleição, a avaliação geral é que "o PMDB esticou a corda demais" nos embates sobre a reforma ministerial e as alianças nas eleições estaduais, tendo ainda como pano de fundo a insatisfação do baixo clero pela demora na liberação das verbas das emendas parlamentares.

Lobão surtou de vez. Pobre Veja!

Por Altamiro Borges

A revista Veja - panfleto chinfrim da direita nativa e sucursal rastaquera do Departamento de Estado dos EUA - não dá sorte mesmo! Seus heróis morrem de overdose - não duram muito tempo. O demo Demóstenes Torres, eleito pela publicação como "mosqueteiro da ética", foi cassado e desmoralizado por seus estreitos vínculos com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Já o seu "rei do Camarote", expressão da opulência e da delinquência das elites, foi ridicularizado como autêntico picareta. Agora é a vez do músico Lobão, que estreou sua coluna na Veja em novembro passado. O ex-rebelde, que se converteu num direitista hidrófobo e patético, vive aprontando. Leia o que saiu na coluna de Daniel Castro, do sítio "Notícias da TV", nesta sexta-feira (7):

 

Um ano sem Hugo Chávez

Por Elaine Tavares, no blog Palavras Insurgentes:

Fizemos uma volta em torno do sol, sem Chávez. Quando anoiteceu, abri uma cerveja, bem gelada, e fui sorvendo gole a gole. Como se estivesse de novo na Sabana Grande. Foi ali que descansei o corpo nos dias em que vivi a Venezuela de Chávez. Era 2006. Tinha reservado hotel aqui do Brasil, sem saber como era, nem onde se localizava. Tudo que sabia é que era em Caracas. Pois o Hotel Cristal era um desses hotéis de fluxo contínuo, que serve aos amantes do grande bulevar da Sabana Grande. Só por isso já aparecia belo aos meus olhos. Porque abrigava esses amores fortuitos, apressados, de delicado estilo, cheios de urgência.

A campanha contra o tráfico humano

Por Claudete Beise Ulrich, Doris Kieslich e Silvia Cunto Barbosa, no sítio da Adital:

Há poucos dias, Adidas retirou do mercado camisetas da Copa com forte apelo sexual. As camisetas uma de cor verde mostrava a frase "Eu amo o Brasil", cujo coração tinha o formato de um bumbum de biquíni. A outra camiseta, amarela, trazia o slogan: "lookin' to score", que pode ser traduzido como "buscando gols", mas que também pode fazer uma alusão a "pegar garotas".

Requião: Globo comanda o Senado?

O mapa da mídia brasileira

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Semanas atrás apresentei algumas conclusões da “Pesquisa Brasileira de Mídia 2014”, preparada pelo Ibope para a Secretaria de Comunicação do governo federal.

Hoje deverá ser divulgada a íntegra da pesquisa.

A estratégia do golpismo midiático

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Simular a incapacidade de autoridades locais de controlar o próprio país. Simular violência cometida por autoridades locais que gere um clima de comoção internacional e justifique desde sanções a intervenções armadas. Disseminar desinformação com o objetivo de enfraquecer o inimigo. Estas são táticas razoavelmente conhecidas nos golpes midiáticos do século 21. Quando a população se dá conta de que foi enganada, não tem como voltar atrás.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Garis hostilizam a TV Globo no RJ

Por Altamiro Borges

A mídia privada tem destilado ódio contra a greve dos garis do Rio de Janeiro, deflagrada em pleno Carnaval. Os grevistas da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) são tratados como vândalos, que prejudicam a imagem da cidade maravilhosa, o turismo e a saúde pública. As péssimas condições de trabalho e os míseros salários – cerca de R$ 800 mensais – não merecem destaque nos jornalões e nos telejornais. Já a atitude inábil do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB) – que desprezou as reivindicações da categoria e ainda ameaçou demitir 300 grevistas –, conta com a complacência da velha imprensa. Tamanha criminalização talvez explique a nota publicada no sítio Comunique-se nesta quinta-feira (6): “Equipe da Globo é hostilizada e impedida de cobrir manifestação dos garis”.

O "Cidadão Kane" de Minas Gerais



Por Cadu Amaral, em seu blog:

Que as relações entre Aécio Neves (PSDB) e a imprensa em Minas Gerais são as piores possíveis já não é novidade. Além de a mídia local apenas mostrar notícias positivas, montadas ou não, sobre o Senador mineiro-carioca, quem se atreve em ir contra essa postura sofre represálias, e fortes. Chegando mesmo até a prisão.

O excesso de publicidade nas tevês

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Três emissoras de televisão foram condenadas em primeira instância pela 7ª Vara Cível da Justiça Federal por exibição excessiva de propaganda comercial. Os conhecidos “supermercados eletrônicos” têm praticamente toda sua programação voltada para as televendas, quando a legislação específica estabelece um máximo de 25% do tempo para publicidade.

Os EUA e a "Segunda Guerra Fria"

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
 

O brasileiro que se desligou do mundo e caiu na folia durante o Carnaval tem motivos para um certo déjà vu ao voltar à realidade nesta quarta-feira de Cinzas. Em um lugar de nome esquisito e bem longe do Brasil, Estados Unidos e Rússia travam uma batalha diplomática que corre o risco de descambar para as armas. Aliados a forças locais distintas de um país em ebulição, Moscou e Washington lutam para que o poder caia nas mãos de um governo alinhado. E parece não haver meio termo: ou se está afinado com um lado ou com o outro. A Guerra Fria ressuscitou?

Cinco questões que desafiam a imprensa

Por Daniel Quoist, no sítio Carta Maior:

1- O PIB do Brasil cresceu 2,3% em 2013. Numa lista de 13 grandes economias, incluindo China e Estados Unidos, o Brasil apresentou o terceiro maior crescimento. Esse crescimento é ruim para o país? Para o país não, mas para a oposição além de medíocre, é sofrível! É como se os bicos dos tucanos tivessem rachado ao colidir com a parede da realidade mundial. Qualquer país adoraria conviver com a mediocridade de um crescimento de sofríveis 2,3% em seu PIB. Mas, para a velha turma do quanto pior melhor, nem se o crescimento fosse superior a 13% seria considerado razoável.

MP repele “teatrinho” de Alckmin

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ministério Público denunciou, outra vez, a teatral ação judicial que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, iniciou para se “descolar” politicamente do escândalo de corrupção no cartel dos trens paulistas.

“Os promotores José Carlos Blat e Silvio Marques afirmam em petição à 4ª Vara da Fazenda Pública da capital que a ação de Alckmin para pedir indenização pelos prejuízos causados pelo cartel é “açodada e incorreta”, pois não aguardou a conclusão das investigações do caso”, informa a Folha, hoje.

Trensalão: Imprensa anda em círculos

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais fazem uma cobertura irregular e bissexta do caso que envolve a formação de um suposto esquema de propinas que, hipoteticamente, tem atrasado e provocado o encarecimento das obras do sistema de transporte sobre trilhos em São Paulo. Em algumas circunstâncias, o noticiário se refere ao “cartel da Siemens”; em outras, concentra-se em denúncias envolvendo a empresa francesa Alstom – e o leitor vai sendo conduzido em círculos, sem que a imprensa procure o ponto central da questão.