quinta-feira, 6 de março de 2014

Socialistas e a emancipação da mulher

Por Augusto Buonicore

Ao contrário dos liberais-burgueses, os principais socialistas utópicos foram bastante sensíveis ao problema da emancipação das mulheres. Saint-Simon (1760-1825), na sua Exposição da Doutrina, escreveu: “Nós teremos que mostrar como a mulher, primeiro escrava, ou pelo menos em uma condição que se avizinha da servidão, se associa ao homem e adquire cada dia maior influência na ordem social e como as causas que determinam até aqui sua subalternidade estão se enfraquecendo sucessivamente, devendo enfim desaparecer e levar com elas esta dominação, esta tutela, esta eterna minoridade que ainda se impõem às mulheres e que seriam incompatíveis com o estado social do futuro que prevemos”.

8 de Março: as mulheres revolucionárias

Por Silvio Costa


Neste momento em que as mulheres, mesmo que ainda de forma insuficiente, passam a desempenhar importantes cargos em diversos níveis – como professoras, cientistas, parlamentares, ministras, etc. – e avançar rumo a ocupação de significativo espaço público, é oportuno destacar a participação das mulheres revolucionárias, denominadas pejorativamente pelas forças reacionárias e aristocrático-burguesas, de les pétroleuses, ou seja, as incendiárias.

Hugo Chávez: frases marcantes

Do blog Socialista Morena:

“Você viu o Katrina? Deixaram os pobres se afogar. Em Cuba, evacuam até as galinhas quando há furacão. Nos Estados Unidos, eles deixam que os pobres se afoguem.”

“Para lhe dizer no meu inglês ruim: you are a donkey. Digo assim, para dizer com todas as letras a George W. Bush. You are a donkey, mister Bush. Você é um covarde. Por que não vai ao Iraque comandar suas forças armadas? É muito fácil comandar à distância.”

Controle remoto e o comando da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Roberto Marinho foi um gênio, há que reconhecer.

Mas um gênio do mal.

Sua maior obra foi montar um esquema inviolável de manipulação dos poderes no Brasil.

O truque do Valor contra Venezuela

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Valor tem se caracterizado, como define um colega, como “PIG cheiroso”, porque, de fato, oferece uma linguagem muito mais sóbria que seus primos. Provavelmente porque seu público alvo são empresários; não os homers simpsons vulgares e analfabetos políticos que, desgraçadamente, formam a maioria da classe média consumidora de textos de opinião.

O Globo prega arrocho dos salários

Por Altamiro Borges

Em pleno Carnaval, nesta terça-feira (4), o jornal O Globo publicou um editorial que mereceria a dura repulsa do sindicalismo brasileiro. Sem meias palavras, o diário patronal prega abertamente a volta política de arrocho praticada durante o triste reinado de FHC. Com o título “Desindexação urgente”, ele critica o acordo firmado entre o ex-presidente Lula e as centrais sindicais de valorização do salário mínimo e afirma, na maior caradura, que esta política pode resultar na explosão da inflação no país. E o velho fantasma inflacionário usado para atacar o rendimento dos trabalhadores, garantir os lucros exorbitantes dos empresários, facilitar o rentismo dos especuladores financeiros e – de quebra – ajudar o discurso oposicionista contra o governo Dilma Rousseff.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Os gastos com a Copa e com os juros

Por Altamiro Borges

Alguns “calunistas” da mídia têm defendido abertamente a realização de protestos durante os jogos da Copa do Mundo no Brasil. Agitadores de ocasião, eles nem disfarçam que apostam na desestabilização política com propósitos eleitoreiros – talvez como única forma de pavimentar uma candidatura de direita no segundo turno no pleito de outubro. No campo popular também há setores de oposição que adotaram a bandeira do “Não vai ter Copa”, mas com propósitos distintos – contra os gastos públicos excessivos no torneio e contra as desapropriações de imóveis nas proximidades dos estádios, entre outros. Para ambos, porém, vale a pena ler um estudo publicado na semana passada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

Os sonegadores irão para a Papuda?

Por Altamiro Borges

Estudo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz) divulgado na semana passada revelou que a sonegação de impostos em 2013 atingiu a soma de R$ 415 bilhões. Ainda segundo a pesquisa, todos os tributos não pagos, inscritos na Dívida Ativa da União, ultrapassaram R$ 1 trilhão e 300 milhões. Com esta grana, o Brasil teria condições de enfrentar os graves problemas nas áreas da saúde, educação e mobilidade urbana, entre outros. Mas os empresários e os ricaços, os principais sonegadores, preferem criticar o “impostômetro” – até como forma de ocultar o criminoso “sonegômetro”. Eles sabem que nunca irão para o presídio da Papuda nem serão alvos da escandalização da mídia – até porque a Rede Globo ainda não mostrou o Darf do pagamento do seu calote.

O homem da máscara de ferro do PSDB

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os elogios a presença de Fernando Henrique Cardoso na campanha de Aécio Neves ameaçam transformar o ex-presidente numa versão tropical do Homem da Máscara de Ferro.

Personagem de uma lenda política da França do século XVII que acabou transplantada para um episódio dos Três Mosqueteiros, a estória diz que o Luís XIV tinha um irmão gêmeo. Para evitar que ele resolvesse lutar pelo trono, o Rei Sol resolveu trancafiá-lo em masmorras impenetráveis e sombrias, escondendo sua verdadeira identidade com uma máscara de ferro que mal lhe permitia respirar ou se alimentar.

EUA tentam desestabilizar a Venezuela

Por Garry Leech, do Counterpunch, no blog Viomundo:


Tanto os protestos organizados quanto os problemas econômicos contra os quais os manifestantes protestam parecem ter sido orquestrados pela oposição com o objetivo de desestabilizar o país e derrubar o governo. Incapaz de ganhar o poder através do voto, a oposição venezuelana voltou-se para meios inconstitucionais para derrubar o presidente Nicolas Maduro.

Chico Buarque e as redes sociais

Hugo Chávez está presente

Editorial do sítio Vermelho:

Há precisamente um ano falecia o comandante Hugo Chávez Frias, presidente da República Bolivariana da Venezuela. Uma morte prematura, aos 59 anos incompletos e quando ele se encontrava no auge da sua maturidade como líder político e chefe de Estado. O desaparecimento físico de Hugo Chávez ainda hoje é sentido com dor e consternação pelo povo venezuelano, os demais povos latino-americanos e de todo o mundo.

Oposição quer "sangrar" Maduro

Por Diego Sartorato, na Rede Brasil Atual:

Os violentos protestos de rua e o boicote ao abastecimento de alimentos na Venezuela não têm necessariamente o objetivo final de criar condições para um golpe contra o presidente Nicolás Maduro, mas sim de criar um descontentamento popular que dure até 2016, quando será possível convocar um referendo para manter ou dispensar o atual governo. O mecanismo, chamado referendo confirmatório (ou revogatório), só pode ser utilizado na metade do mandato do presidente, e foi incluído na Constituição por reforma promovida pelo ex-presidente Hugo Chávez em 2005.

Quando Hugo Chávez morreu

Por Marina Terra, no sítio Opera Mundi:
O dia 5 de março de 2013 começou agitado. Apesar de o estado de saúde de Hugo Chávez estar cercado de incertezas e especulação desde o embarque do presidente venezuelano para Cuba, em 9 de dezembro do ano anterior, a movimentação dos ministros e de Nicolás Maduro demonstravam que algo estava errado. As reuniões a portas fechadas e os boatos em torno delas alimentaram dezenas de ligações minhas para jornalistas em Caracas e em São Paulo em busca de informações.

Por que o Brasil cresce 2%?

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

Há muitos motivos. Desde o ambiente pessimista criado pela grande mídia familiar até diálogos “desalinhados” entre o governo e empresários. Deve-se, contudo, buscar identificar o principal, o secundário e o pouco relevante. Qualquer economia de mercado tem o seu crescimento explicado por fatores externos e fatores internos. Atribuir o modesto crescimento dos últimos três anos exclusivamente ao desaquecimento da economia mundial é uma análise com viés e incompleta. É enviesada do ponto de vista político e incompleta do ponto vista técnico.

Os filhotes da reação na Venezuela

Por Luis Hernández Navarro, no sítio Carta Maior:

Lorent Saleh é um jovem venezuelano de 25 anos, de língua flamejante, que estudou comércio exterior. É uma das cabeças visíveis da coalizão para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Ele dirige a Organização Operação Liberdade, que aponta o castro-comunismo cubano como o principal inimigo da Venezuela.

O Brasil é o paraíso dos milionários

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Todo dia tem alguém reclamando dos altos impostos no Brasil.

E são mesmo, para a classe média e para os pobres.

Mas para os muito ricos, ah, é o paraíso.

Mas, de tanto a nossa mídia repetir, passamos a acreditar que o imposto é alto para todo mundo.

A reportagem que nunca foi escrita

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

O noticiário policial dos jornais paulistas tem registrado, nos últimos dias, uma frequência preocupante de episódios de depredações e ataques em cidades do interior. Os incidentes têm sido vinculados, ainda que indiretamente, à decisão de colocar sob regime de isolamento os líderes da facção criminosa chamada Primeiro Comando da Capital, que cumprem penas em presídios de segurança máxima.

As semelhanças entre 1964 e 2014

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Santos Vahlis, hoje em dia, é mais conhecido pelos edifícios que deixou no Rio de Janeiro e pelas festas que proporcionou nos anos 50. Foi um dos grandes construtores do bairro de Copacabana.

Venezuelano, mudou-se para o Brasil, trabalhou com a importação de gasolina e tentou se engatar nas concessões de refinarias no governo Dutra. Foi derrotado pela maior influência dos grupos cariocas já estabelecidos.

Aécio e Campos empacam na mesmice

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Levado às últimas consequências, o tal pacto de não agressão firmado entre Aécio Neves e Eduardo Campos, ainda no ano passado, pode ser uma das razões para explicar porque, pesquisa após pesquisa, os dois continuam empacados no mesmo lugar, enquanto a presidente Dilma, candidata à reeleição, segue liderando a corrida só voando no piloto automático.