sábado, 15 de fevereiro de 2014

Quem é o golpista Leopoldo López

http://www.aporrea.org/
Por Marina Terra, no sítio Opera Mundi:

“Figura divisora da oposição, arrogante, vingativo e sedento de poder”. As palavras usadas para classificar o opositor venezuelano Leopoldo López não vieram de membros do atual governo chavista, mas sim de um conselheiro político da Embaixada dos Estados Unidos. No documento, datado de novembro de 2009 e vazado pelo Wikileaks, Robin D. Meyer fala da desunião da direita venezuelana e sublinha as complicações provocadas por López com um intertítulo: “O problema Leopoldo”.

Insinuações e ironias de Gilmar Mendes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço de Gilmar Mendes para tentar desmoralizar a campanha de solidariedade de tantos brasileiros aos condenados da AP 470 ajuda a entender o caráter precário do foi chamado de “maior julgamento da história.”

Ao sugerir que o senador Eduardo Suplicy liderasse uma campanha para ressarcir “pelo menos parte dos R$ 100 milhões subtraídos dos cofres públicos" no caso do mensalão Gilmar Mendes assume uma postura espantosa para um ministro do STF.


Para Gilmar Mendes, "com carinho"

Por Victor Hugo de Araujo Barbosa, no blog Escrevinhador:

Carta Aberta ao Excelentíssimo Ministro do Supremo Tribunal Federal Sr. Gilmar Ferreira Mendes:

A notícia “Doações ‘sabotam’ cumprimento de pena, diz Gilmar Mendes a Suplicy” veiculada no Blog do Camarotti (http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/) em 14 de fevereiro de 2014, informa que em carta enviada ao Senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Vossa Excelência teceu duras críticas aos indivíduos que doaram valores para o pagamento das penas de multas de alguns dos condenados na Ação Penal n. 470, filiados ao Partido dos Trabalhadores.

O emprego público de Sheherazade

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Numa entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a apresentadora Rachel Sheherazade contou que era funcionária pública concursada do Tribunal de Justiça da Paraíba, mas que não comparecia ao trabalho por se encontrar em São Paulo. A licença estaria próxima de vencer, e ela teria que se desligar da função pública definitivamente.

A linha que define o noticiário

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O noticiário sobre a morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido na cabeça por um rojão artesanal de grande potência durante manifestação contra as tarifas de transporte público no Rio, virou um festival de lugares-comuns e perigosas aleivosias, além de mal dissimular certas omissões da imprensa.

A reação às calúnias de Gilmar Mendes

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exortou o Ministério Público a investigar a arrecadação financeira levada a cabo por amigos e parentes dos condenados no processo do mensalão a fim de pagar as multas que lhes foram impostas. E sugeriu que os doadores teriam praticado “lavagem de dinheiro”.

Princípios "inegociáveis" da internet

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

Com a proximidade da votação do Marco Civil da Internet, cresce a defesa pelo relatório do deputado Alessandro Molon (PT), que trata da neutralidade da rede, privacidade e liberdade de expressão. A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RS), engrossa o coro dos parlamentares que consideram inegociáveis os três princípios básicos do projeto. A votação do marco civil está prevista para a próxima semana.

O ódio ao MST nas páginas da Veja

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O ódio da mídia ao MST acompanha os 30 anos do movimento, desde a sua fundação, em janeiro de 1984. Mas o padrão de manipulação usado para tentar fraudar a imagem do movimento muda bastante, acompanhando a conjuntura e tentando tirar proveito dela. Prova é a forma com que a maior revista do país, a Veja, teceu a trajetória do MST em suas páginas: primeiro com a tentativa de cooptação, depois com total invisibilidade, até a campanha permanente de criminalização, que oscilou da associação com o perigo comunista, herdada da ditadura, à acusação de terrorismo, no período pós 11 de setembro. Nos últimos anos, uma nova condenação ao ostracismo, acompanhada pelo conjunto da mídia, garantiu a retirada do tema reforma agrária da pauta nacional.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

As cenas de vandalismo na Venezuela

Dirceu e a "vaquinha" da Folha

Por Altamiro Borges

Acaba de ser divulgado o terceiro boletim da campanha "Eu Apoio Zé Dirceu". Em apenas três dias, "mais de mil pessoas já encaminharam seus comprovantes de depósito para o pagamento da injusta multa imposta ao [ex-ministro] José Dirceu. Uma prova inconteste da crescente indignação diante dos erros e violações do julgamento da AP 470. Até às 12 horas desta sexta-feira (14), recebemos 1.069 comprovantes de doações, atingindo o saldo de R$ 225.772,95", informa o comitê Amigos do Zé.

A força e a legitimidade do MST

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Pedro Rafael Ferreira, no sítio do MST:

Capacidade de mobilização, luta pela democracia e compromisso com o desenvolvimento do Brasil. Foram essas as características mais exaltadas por diversas organizações e lideranças políticas em ato de apoio ao MST, realizado na noite desta quinta-feira (13/02), em Brasília. O encontro ocorreu no penúltimo dia do VI Congresso Nacional do movimento, que também celebra os 30 anos de sua fundação.

Mídia incita o ódio. Até quando?

Por Ana Graziela Aguiar, no Observatório do Direito à Comunicação:

As cenas de violência contra um jovem de dezesseis anos, amarrado nu a um poste, no Rio de Janeiro, chocaram o país. O jovem foi espancado e estava sendo linchado publicamente, supostamente por ser acusado de roubo. A imagem já é chocante, mas ganhou cores ainda mais intensas com o comentário feito pela jornalista Rachel Sheherazade, âncora do principal telejornal do SBT. Conhecida por seus pronunciamentos conservadores, Sheherazade classificou o adolescente como “marginalzinho” e afirmou que a atitude de “vingadores” é compreensível em um país onde, segundo ela, o Estado é omisso e a justiça falha. Não satisfeita, a jornalista incitou: “O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima é desarmado? Se defender, é claro”.

O "programa" da oposição é o caos

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os doutos ministros do TSE e seus calendários eleitorais podem dizer o que quiserem, mas as eleições de outubro já começaram.

Aliás, seria muito melhor que elas começassem do modo legítimo e civilizado, através dos partidos e dos candidatos que irão disputá-las.

Mas, infelizmente – e não é novidade – elas começaram abertamente na mídia.

Black blocs e a rabanada democrática

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo abaixo mais um violentíssimo (no melhor sentido da palavra) petardo de Wanderley Guilherme dos Santos, no qual ataca os inimigos da democracia. Aproveito para dar alguns pitacos à guisa de introdução e advertência.

É preciso calma. A descoberta de que houve pagamentos a alguns militantes que participaram de manifestações ou eventos correlacionados não significa nada. Não podemos criminalizar uma festinha de Cinelândia. A tabela de pagamentos, com gastos de rabanada, pão, gelo, panfletos, não tem nada de culpável. Não há rojões, granadas, balas, metralhadoras.

Metrô-SP e a Grande Quadrilha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Téia Magalhães, na revista Retrato do Brasil:

Os objetivos dos governos e dos cartéis são, em princípio, opostos: o poder público se esforça para comprar sempre pelo menor preço bens e serviços com determinadas especificações de qualidade e o cartel, ao contrário, quer vendê-los por preços superiores aos que cada empresa individualmente proporia se houvesse concorrência real. Para combater a ação dos cartéis, os governos criam órgãos de defesa da concorrência e criminalizam os conluios entre empresas independentes que se articulam com o objetivo de reduzir a concorrência em determinado setor. A cartelização é um fenômeno das economias capitalistas desde o final do século XIX e seu combate, apesar dos esforços dos Estados, é frequentemente frustrante.

Mensalão tucano e a lista de Furnas

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A ação penal no 1.274 da Procuradoria Geral da República – o chamado “mensalão tucano” – traz elementos contundentes sobre a participação do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo no desvio de R$ 4,5 milhões (valores da época) de três estatais mineiras – Copasa, Cemig e BEMGE – para sua campanha eleitoral.

A mobilização pela mídia democrática

Ausência "paulista" na eleição de 2014

Por Bruna Carvalho, na revista CartaCapital:

As eleições de 2014 guardam uma característica única em relação a outras disputas recentes ao Planalto. Se for mantido o atual desenho eleitoral, pela primeira vez desde a redemocratização não haverá um candidato cuja carreira foi construída em São Paulo entre os principais postulantes à Presidência da República.

Lei antiterrorismo serve aos EUA

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Tramitam no Congresso vários projetos de lei que visam regulamentar atos de terrorismo.

O mais conhecido é do senador Romero Jucá (PMDB-RR) com contribuições do ex-deputado federal Miro Teixeira (PROS).

“Não podemos começar a Copa, as Olimpíadas, sem a lei regulamentada. A Constituição tem essa lacuna que precisa ser preenchida”, afirmou numa comissão mista do Congresso. "A regulamentação dos atos de terrorismo será votada ainda este ano".

A mídia e a apologia ao crime

Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

Diante da apologia feita pela âncora do telejornal SBT Brasil de “justiceiros” vingadores que espancaram, despiram e acorrentaram pelo pescoço um suspeito adolescente, de 15 anos, a um poste no Flamengo, no Rio de Janeiro (ver aqui), permito-me relembrar artigo que publiquei no Observatório da Imprensa em dezembro de 2008, “A liberdade de comunicação não é absoluta”.