sábado, 18 de janeiro de 2014

'Imprensa aceitou censura' da ditadura

Por Marsílea Gombata, na revista CartaCapital:

Muito longe de fazer frente ao regime militar, a grande imprensa brasileira acabou por se acomodar à censura imposta pela ditadura que vigorou de 1964 a 1985. A resistência, quando houve, deu-se na imprensa alternativa, enquanto os grandes veículos se adaptaram para conseguir coexistir com os censores exigidos pelos militares. A tese é defendida pela historiadora Beatriz Kushnir, que mergulhou em documentos do Arquivo Nacional para destrinchar a ação dos censores nas redações dos principais jornais do País.

Trensalão tucano virou Ferrorama no PIG

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Por Renato Rovai, em seu blog:

O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ontem que há “fortes indícios de existência do esquema de pagamento de propina pela Siemens a agentes públicos vinculados ao Metrô de São Paulo”.

Um pouco antes disso, no dia 20 de dezembro, o governador Geraldo Alckmin demitiu Benedito Dantas Chiaradia do alto escalão do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo. Chiaradia, em depoimento à Polícia Federal, em novembro, havia confirmado que havia um cartel para pagamento de propinas na CPTM.

Dilma, a mídia e a coragem

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Lendo a auspiciosa notícia de que o presidente Barack Obama fez uma espécie de mea culpa, dizendo para o mundo que não vai mais espionar governantes de países aliados, lembrei do título do livro sobre a vida da presidenta Dilma ("O que a vida quer é coragem"), escrito pelo jornalista Ricardo Moraes, que li há cerca de dois anos.

As inconcebíveis férias europeias de JB

Por Washington Araújo, no blog Cidadão do Mundo:


Nunca umas férias de juiz da Corte Suprema deu tanto o que falar quanto essas do ministro Joaquim Barbosa na Europa.

Ato rotineiro, afinal todos são filhos de Deus e precisam usufruir férias!, terminou sendo notícia negativa – mais uma – sobre nosso Supremo Tribunal Federal.

Mídia: pesos e desmedidas

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Por Gabriel Priolli, em seu blog:

O episódio batizado de Mensalão e atribuído ao PT teria desviado R$ 73 milhões dos cofres públicos. Já o caso intitulado Cartel do Metrô e atribuído ao PSDB envolveria valores de, no mínimo, R$ 557 milhões. O primeiro segue sendo classificado, pela imprensa tradicional, de “o maior escândalo de corrupção da história do país”. E o segundo, como se pode classificar?

Dona Zelite condena os "rolezinhos"

Por Estanislau Castelo, no sítio Carta Maior:

Entrevistei, com exclusividade, Dona Zelite, a socialaite mais afamada de Higienópolis. O assunto não poderia ser outro: os rolezinhos que estão tirando a Zelite do sério.

Estanislau: Dona Zelite, tudo bem?
Zelite: Essa já é a primeira pergunta, ou você está só me cumprimentando?

O que está em jogo nos "rolezinhos"

Do blog de José Dirceu:

A maneira de reagir a manifestações e fenômenos de comportamento revela muito sobre setores da sociedade. Com o rolezinho não está sendo diferente. A resposta dada ao movimento de jovens que se reúnem para dar um “rolê” em shoppings escancarou ainda mais o reacionarismo de parcela do nosso país.

Operação Banqueiro e fábricas de dossiês

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O livro “Operação Banqueiro”, do jornalista Rubens Valente, caminha para se tornar um clássico na devassa das relações Estado-lobbies privados, especialmente o capítulo “As ameaças do grande credor”, que descreve a correspondência do super-lobista Roberto Amaral com Daniel Dantas, o banqueiro do Opportunity, reportando e-mails e conversas que manteve em 2002 com o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o candidato José Serra.

O "rolezinho" de Joaquim Barbosa

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Dr. Joaquim Barbosa deve estar espumando, mas não pode reclamar.

Quem constrói a imagem de “campeão do moralismo” tem de aguentar as consequências.

Há cinco meses, Barbosa grosseiramente acusou Ricardo Lewandowski de fazer “chicana” por querer mais discussão sobre um dos tópicos da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”.

Do helicóptero do pó à casa de Genoino

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

O critério do que é notícia, para a mídia brasileira, é peculiar.

Notícia é, essencialmente, aquilo que é ruim para os adversários. Pode ser um fato, pode ser um rumor, pode ser até uma mentira descarada - mas é “notícia”.

Do outro lado, tudo aquilo que seja considerado problemático para os amigos, e para os próprios donos das empresas jornalísticas, não é notícia.

A ditadura da mídia em Honduras

Por Giorgio Trucchi, de Tegucigalpa, no sítio Opera Mundi:
 

Durante o seminário internacional “A Situação Política da América Central e a Situação dos Jornalistas”, realizado em Tegucigalpa no último mês de outubro, que contou com a presença de jornalistas vindos de toda a América Latina, a coordenadora de notícias da Radio Progresso, Karla Rivas, apresentou um relatório no qual apontava a grande concentração de meios de comunicação que existe em Honduras.

Porrada da PM não dispersa multidão

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Acompanhe o seguinte raciocínio comigo:

Uma multidão chega em um local, atrapalhando a ordem estabelecida das coisas. Mesmo que o objetivo não fosse esse.

O poder instituído, seja ele qual for, acha uma ousadia isso e nega-se a entender o significado ou a conjuntura daquilo, reagindo de forma irracional, sem pensar nas consequências.

As duas faces da mesma moeda

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

As cenas de selvageria que vieram do presídio de Pedrinhas foram tantas e tão fortes que conseguiram o inusitado de comover, pelo menos por alguns dias, uma sociedade quase sempre submersa às noções de vingança, castigo e crueldade para condenados em geral.

Seria reconfortador, no entanto, que pudéssemos circunscrever o fato a um absurdo local, de uma capitania hereditária que troca segurança por lagostas e se esconde atrás de cinismos sepulcrais.

Usuários de crack e a "droga" da mídia

Por Gisele Brito, na Rede Brasil Atual:

Estampada na capa de um dos jornais de maior circulação do país fumando crack, Maria (nome fictício) passou a manhã de hoje (17) chorando enfurecida no hall do hotel em que está hospedada na rua Dino Bueno, na região conhecida como cracolândia, no centro de São Paulo.

Ela foi flagrada por um fotógrafo ontem, no primeiro dia da frente de trabalho, usando a droga ainda com parte do uniforme do programa Braços Abertos, da prefeitura.

Caso Kaíque: “Além de preto, é viado”

Por Higor Faria, no sítio Outras Palavras:

No sábado, 11 de janeiro, Kaíque (16 anos) foi encontrado morto, sem os dentes, com uma barra de ferro na perna e outros sinais de tortura. A polícia registrou o caso como suicídio. Não é preciso ser nenhum especialista para perceber que foi assassinato, provavelmente motivado por puro ódio.

A crise acelera o declínio do império

Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

A China consolidou em 2013 a posição de maior potência comercial do planeta, com o valor de sua corrente comercial (exportações mais importações), de US$ 4,16 trilhões, superando pela primeira vez o realizado pelos Estados Unidos, US$ 3,9 trilhões. O império ainda mantém a posição de maior importador do mundo, mas isto não é deve ser interpretado como um sinal de força, é o resultado do déficit comercial e do parasitismo econômico.

Apoio a Genoino constrange carrascos

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Com tantos assuntos ocupando o noticiário político – “rolezinhos”, escândalos envolvendo o PSDB de São Paulo etc. –, um deles, a despeito da relevância, teve cobertura desproporcionalmente pequena. O ex-deputado José Genoino, praticamente sem pedir, recebeu doações em dinheiro de mais de seiscentos mil reais em cerca de uma semana.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Marina e as baixarias de campanha

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:


A pré-candidata a vice-presidente Marina Silva assina um artigo hoje, na Folha, intitulado “Campanha de limpeza”. Não é um informe comercial sobre o novo sabão Omo, mas não fica longe disso. O discurso “programático” e “sonhático” agora dá lugar a uma utopia “higienática”, onde os debates políticos acontecerão num clima de total serenidade, como aristocratas inglesas a discutir o preço de Oxford, tomando chá, numa tarde fria de Londres.

A velha imprensa e seus complexos

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

“Esse é o Brasil fazendo um jogo estratégico de longo prazo no Caribe” Julia E. Sweig, dietora de estudos latino-americanos do Conselho de Relações Exteriores. The New York Times International Weekly.

“O Brasil não pode querer ser maior do que é” - Luiz Felipe Lampreia, ex-ministro das Relações Exteriores, governo FHC.


A liberdade de imprensa – ampla, geral e irrestrita – é um valor da democracia brasileira; conquistada pela dor dos que lutaram contra a ditadura, enquanto empresários do ramo colaboravam com a repressão, publicando textos laudatórios da ditadura, maquiando o noticiário televisivo, denegrindo a resistência, fornecendo viaturas e abrindo seus arquivos fotográficos aos esbirros. Faz parte, hoje, a ampla liberdade de imprensa, do patrimônio moral de nosso povo.

O fenômeno das manchetes gêmeas

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa

Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, é a bola da vez nos jornais de circulação nacional. Ele é acusado, em manchetes, de haver recebido “uma verdadeira fortuna” da empresa encarregada de fazer a inspeção de veículos motorizados no município.