domingo, 29 de dezembro de 2013

Para entender a privataria tucana

50 anos do golpe militar. O que fazer?

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

Em 2014, o Brasil viverá a mais dolorosa efeméride de sua história: 50 anos do golpe de Estado.

O que está sendo preparado pelo governo, pelos partidos, pelas organizações civis e pela mídia para que o passado não seja esquecido?

Teremos protestos de rua em 2014?


Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Quem vai ganhar a final no Maracanã em julho de 2014? Dilma se reelegerá ou outro postulante ficará com a faixa presidencial? Não, a pergunta que mais ouvi em conversas com colegas jornalistas de redações de São Paulo, Rio e Brasília nos últimos meses não foram essas, mas sim qual será o tamanho e o impacto das manifestações que devem acontecer aproveitando a Copa do Mundo e as eleições gerais?

As vitórias do sindicalismo em 2013

Por Viviane Claudino, na Rede Brasil Atual:

Campanhas de bancários, químicos, metalúrgicos, petroleiros e trabalhadores nos Correios, no segundo semestre de 2013, resultaram em um acréscimo nos salários de aproximadamente R$ 12 bilhões. A média de aumento real (acima da inflação) dessas categorias profissionais pode ser calculada entre 1 e 1,5 ponto percentual, segundo o Dieese. O percentual é menor, se comparado ao mesmo período do ano anterior, que apresentou ganhos nos salários acima da inflação entre 2 e 2,5 pontos. Mas, segundo análise do coordenador técnico sindical do Dieese, Airton Gustavo dos Santos, o resultado é positivo considerando a situação da economia e a resistência patronal.

Barbosa: O pior brasileiro do ano

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

X é um amigo querido meu. Mesma profissão, mesma geração, mesma redação durante anos.

X é, também, uma demonstração do efeito deletério de Joaquim Barbosa sobre a alma dos brasileiros.

X é, essencialmente, um bom cara: solidário, generoso, magnânimo. São as razões que me levaram a mantê-lo entre os amigos no correr dos longos dias.

Pão de Açúcar explora adolescentes

Por Igor Ojeda, no sítio Repórter Brasil:

O supermercado Pão de Açúcar é “lugar de gente feliz”, diz o comercial na TV. Clientes felizes e ecologicamente sustentáveis encontram, em qualquer loja da rede, funcionários igualmente felizes e ecologicamente sustentáveis sempre dispostos a atendê-los.

O ano em que a direita voltou às ruas

Por José Carlos Ruy, no sítio Vermelho:

Talvez a marca de 2013 tenha sido a de que este foi o ano em que a direita tentou ganhar as ruas. Em junho, no embalo dos protestos contra o aumento das passagens de ônibus promovidos pelo Movimento Passe Livre em todas as capitais e grandes cidades, e da repressão violenta da PM contra o autêntico levante popular que ocorreu naquele mês, a direita tentou insuflar o movimento e dar a ele uma orientação anti-Dilma, anti-governos democráticos e populares.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Mídia festejava Natal fraco de FHC


Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos dias, o país se surpreendeu com o imenso alarde que a mídia fez em relação a um crescimento ao redor de 6% nas vendas de Natal deste ano. Segundo esses meios de comunicação, foi o “pior Natal em 11 anos”. Essa “desgraça” artificial ganhou as primeiras páginas de todos os grandes jornais no dia seguinte ao Natal.

O exemplo dos médicos cubanos no Pará

Por Vera Paoloni, em seu blog:

Melgaço, no Marajó, Pará, tem o pior IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do país, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado no final de julho. São 24 mil habitantes, dos quais 12 mil não sabem ler e nem escrever, apenas 681 pessoas frequentam o ensino médio, saneamento é zero, saúde é rarefeita e internet só de vez em quando e apenas por celular. O melhor de Melgaço é o povo, as pessoas, atestam Maribel, Oyainis e Maribel as três médicas e o médico cubano Orlando que estão morando e trabalhando no município marajoara desde 21 de setembro, há quase 3 meses. Eles integram o programa audacioso e certeiro "Mais Médicos", que leva assistência e médicos a municípios carentes e vulneráveis. Ponto pro Ministério da Saúde e pra presidenta Dilma Rousseff.

Um ano de Haddad: o que a mídia omite?

Por João Sette Whitaker, no blog Cidades para quem:

A última reunião do Conselho da Cidade, aquele fórum criado pelo Prefeito Fernando Haddad com 100 lideranças de São Paulo, convidados dentre os mais variados setores e de amplo espectro ideológico, foi uma boa ocasião para um balanço da gestão do prefeito neste primeiro ano.

Apoiei firmemente Haddad na campanha, e continuei apoiando ao longo deste ano. Mas também nunca deixei, neste blog mesmo, de fazer críticas, contundentes até, porém sempre construtivas, quando achei que havia críticas a fazer. Por isso, além de responder à solicitação de muitos leitores do blog, me sinto extremamente à vontade para fazer uma avaliação.

Usaid: interferência na América Latina

Por Juan Manuel Karg, no sítio Opera Mundi:

A recente expulsão da Bolívia da ONG dinamarquesa Ibis abriu novas perguntas sobre o papel das Organizações Não Governamentais nos países da América Latina e no Caribe, especialmente em relação aos governos pós-neoliberais. O anúncio da saída da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid) do Equador, após o cancelamento dos projetos que a mesma estava realizando nesse país, mostrou os limites da "cooperação” que o imperialismo pretende oferecer em nossos países.

O sanduíche à moda da Globo

Por Nirlando Beirão, na revista CartaCapital:

Sempre revolucionário – sem mencionar outros atributos seus, como a blindada imparcialidade, o apartidarismo irrestrito e o compromisso em defender os interesses da nação, e não os do casa –, o jornalismo da Globo inverteu a lógica do sanduíche, segundo a qual o recheio deve ser mais saboroso do que as peças que o contêm.

A mídia e o ano partido ao meio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O ano que se encerra deixa lições interessantes para quem observa o ambiente da mídia e a sociedade no Brasil. Foi um ano que se dividiu ao meio, exatamente no mês de junho, quando uma onda de manifestações colocou nas ruas a pauta das insatisfações que assombram principalmente os mais jovens. O ponto de conjunção desses descontentamentos é a mobilidade urbana, sem a qual tudo se torna mais penoso: a conquista da educação, a saúde, a segurança, a cultura e o lazer.

Quando a Europa se estrepou?

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Logo no começo da obra prima de Vargas Llosa, Conversas na Catedral, um peruano pergunta ao amigo:

- E quando se estrepou o Peru?

A conversa dá por estabelecido que o Peru se estrepou, está estrepado. Se trata de saber desde quando, a partir de quando, para tentar entender o porquê e o para quem.

A direita e as farsas de 2013 e 2014

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A História se repete como farsa. Essa máxima de Karl Marx é bastante usada quando acontecimentos presente se remetem ao passado. Em 2013, pudemos presenciar alguns fatos que nos fazem pensar nela. As manifestações de junho – e seu uso por parte da direita e a, acreditem ou não, proibição de leitura em presídio no Brasil.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Como os jornalões estragaram o Natal

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Folha e Estadão esmeraram-se em tratar as vendas de Natal como um fracasso.

Manchete da Folha: “Comércio tem o pior resultado no Natal em 11 anos”.

Manchete do Estadão: “Com crédito contido e juros altos, vendas de Natal decepcionam”.

O Brasil e o asilo a Snowden

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Um dos principais assuntos da semana, foi a realização de uma reunião da Presidente Dilma, para analisar o asilo a Edward Snowden, em troca de informações sobre as atividades de espionagem da NSA contra cidadãos e autoridades brasileiras.

Sucesso dos médicos cubanos na Venezuela

Foto: http://www.aporrea.org
Por Luciana Taddeo, no sítio Opera Mundi:

“Não queremos cubanos aqui.” Assim justificavam alguns moradores de setores de baixa renda ao não abrirem a porta de suas casas a médicos cubanos recém-chegados à Venezuela, em 2003. Segundo Luis Vásquez, um mensageiro de 65 anos que vive no bairro 23 de Enero, não demorou, no entanto, para que a percepção dos resistentes à presença dos profissionais estrangeiros mudasse. “Hoje essas pessoas se atendem aqui e gostam deles”, conta.

Projeto do mal de 1964 ganha corpo

Por Hildegard Angel, em seu blog:

O fascismo se expande hoje nas mídias sociais, forte e feioso como um espinheiro contorcido, que vai se estendendo, engrossando o tronco, ampliando os ramos, envolvendo incautos, os jovens principalmente, e sufocando os argumentos que surgem, com seu modo truculento de ser.

Pochmann e o colapso da imprensa

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

Marcio Pochmann, economista e professor licenciado do Instituto de Economia e do Centro de Estudo Sindicais e de Economia do Trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), recebeu a reportagem da revista Fórum para conversar sobre o primeiro ano de sua gestão à frente da Fundação Perseu Abramo (FPA). Ele também falou sobre a cobertura política da imprensa e o papel das redes no ativismo.