segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Coca-Cola e os índios brasileiros

Do sítio da Adital:

Os índios guaranis do Brasil vem solicitando à Coca-Cola que deixe de comprar açúcar da gigante do agronegócio dos Estados Unidos (EUA), Bunge, que está envolvida em um escândalo de apropriação de terras.

Um informe recente, da Oxfam, revela que a Coca-Cola está adquirindo açúcar da empresa Bunge, que por sua vez compra cana de açúcar de terras roubadas dos guaranis para produzir biocombustíveis "manchados com sangue indígena”.

Haddad analisa primeiro ano de governo

Da revista Fórum:

Nesta segunda-feira (16), o prefeito de São Paulo Fernando Haddad concedeu uma entrevista coletiva a jornalistas e blogueiros. Participaram da entrevista o editor da Fórum Renato Rovai, Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual, Maria Inês Nassif, da Carta Maior, Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, e Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania.

Uruguai, maconha e hipocrisia

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O Senado uruguaio aprovou a legalização do uso de maconha. Seguindo o modelo holandês, o uso no pequeno país sul-americano será regulamentado com a definição de quantidade, locais de consumo, plantio e quem poderá fazer uso da erva.

A denúncia da Globo contra o STF

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

É tanta a má fama da Globo que mesmo quando ela dá uma informação de alto interesse público muita gente desconfia.

Aconteceu hoje, quando o jornal deu a notícia de que o STF vem recebendo mais recursos públicos do Estado do que deveria por conta de números inflados em seu plano médico.

Tucanos enfrentarão 2014 com o trensalão

IPTU vai ao shopping de metrô

Por Glauber Piva

Há muitas maneiras de se pensar a vida brasileira. Todas elas enraizadas em visões de mundo historicamente identificáveis e, portanto, passíveis de algum nível de entendimento. Uma dessas maneiras, talvez a hegemônica no Brasil das cidades grandes, é o que chamo de visão de classe média: um tipo de visão de mundo bastante alicerçado em valores como intenso consumo (tanto de bens quanto de serviços), segmentação das cidades em ilhas de convívio (como os condomínios, por exemplo) e a reiterada negação do Estado e do debate público.

Bachelet e as mudanças no Chile

Editorial do sítio Vermelho:

A candidata da coalizão Nova Maioria, da qual, entre outras forças democráticas, progressistas e de esquerda, faz parte o Partido Comunista, conquistou importante vitória e governará o Chile mais uma vez, a partir de 11 de março do próximo ano. Ela obteve mais de 62% dos votos na eleição deste domingo (15).

domingo, 15 de dezembro de 2013

Gilmar Mendes quer calar a blogosfera

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

A condenação, em primeira instância, do blogueiro Paulo Henrique Amorim, em favor de Gilmar Mendes, exigindo-lhe R$ 50 mil, é a verdadeira ameaça à democracia. Gilmar Mendes faz discursos políticos diariamente. É estimulado pela mídia a fazer isso. Produzir um contraponto às posições de Mendes, portanto, é um dever moral de qualquer jornalista que se preze.

Brasil e OMC: uma nova vitória

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Uma das mais importantes vitórias brasileiras, no contexto geopolítico, nos últimos anos, foi a conquista da Diretoria Geral da OMC - Organização Mundial do Comércio, pelo diplomata Roberto Azevedo, em dezembro do ano passado.

A justiça e o homem mau

Por Hylda Cavalcanti, Paulo Donizetti e Vitor Nuzzi, na Revista do Brasil:

Ao longo de todo o julgamento da Ação Penal 470, não faltaram decisões ­espetaculares por parte de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo de seu presidente, Joaquim Barbosa. Na mais recente, ao determinar a prisão de 12 dos 25 réus do processo em pleno feriado da República, o presidente da Corte Suprema provocou vários tipos de reação: a dos deslumbrados com o espetáculo, estimulados pela cobertura recorrente em meios tradicionais de comunicação, a dos que acreditam na Justiça e a dos indignados com procedimentos adotados pelo magistrado. Nesse caso, chama a atenção o incômodo no próprio meio jurídico com algumas decisões.

Haverá segundo turno em 2014?

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Há cerca de três meses, os analistas da oposição mal continham seu entusiasmo. Ao olhar as pesquisas disponíveis em junho e julho, alegremente prognosticavam dificuldades para Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014.

No ápice da fantasia, chegaram a prognosticar: a presidenta era “carta fora do baralho”. Que nunca se recuperaria do desgaste das manifestações e marchava para a derrota inexorável.

Protestos estudantis e eleição no Chile

Por Victor Farinelli, no sítio Opera Mundi:

Este domingo não será um dia qualquer para o Chile. Depois de três anos de intensas manifestações e atividades dos movimentos sociais, o país vai às urnas, no segundo turno das eleições presidenciais, e terminará a jornada celebrando, pela segunda vez, a chegada de uma mulher ao Palácio de La Moneda.

O pessimismo militante da velha mídia

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Dia desses conversava com o executivo de um grande grupo europeu, que não se conformava com o clima de pessimismo que via em meios empresariais brasileiros, como resultado da cobertura da velha mídia do eixo Rio-São Paulo. Comparava com Portugal e Espanha, desmanchando-se, com a União Europeia, estagnada, com os desastres na Irlanda e na Grécia. Aí, voltava-se para o Brasil com o mercado de consumo aquecido, o desemprego em níveis mínimos históricos, o investimento privado direcionando-se para os leilões de concessão. E me dizia que o Brasil era um país muito louco.

A regressão trabalhista na Itália

Por Roney Rodrigues

Pelas ruas das principais cidades da Itália, milhares de jovens marcham contra o governo. Empunham cartazes denunciando o crescente desemprego e políticas de retirada de direitos sociais. Vociferam contra a repressão policial. Exigem mudanças urgentes. Os gritos são uníssonos: “Vocês estão roubando nosso futuro”.

Mandela e Fidel: o que não se diz

Por Atílio Borón, no sítido da Adital:

A morte de Nelson Mandela precipitou uma catarata de interpretações sobre sua vida e obra, todas o apresentando como um apóstolo do pacifismo e uma espécie de Madre Teresa da África do Sul.

Trata-se de uma imagem essencial e premeditadamente equivocada, que ignora que após a matança de Sharperville, em 1960, o Congresso Nacional Africano (CNA) e seu líder, exatamente Mandela, adotaram a via armada e a sabotagem de empresas e projetos de importância econômica, mas sem atentar contra vidas humanas.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Trabalho escravo está na moda

Por Tiago Muniz Cavalcanti, no sítio Repórter Brasil:

Se o assunto é a transformação da realidade social, a dissimulação é a tônica dentre os detentores do poder econômico. O discurso é o mesmo e já não comove: prega-se o respeito ao meio ambiente, à concorrência leal e às leis trabalhistas. A sustentabilidade do desenvolvimento sob os aspectos ambiental, econômico e humano tornou-se lugar-comum de uso proveitoso, sem o qual não se atinge a desejável respeitabilidade da opinião pública. São palavras ao vento com interesses econômicos acaçapados.

Hegemonia: ponte entre o velho e o novo

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Não é preciso a adesão incondicional a uma sigla progressista para enxergar nos seus dilemas um mirante dos desafios que cercam as transformações da sociedade em nosso tempo.

O Congresso dos 33 anos do PT, que termina neste sábado, reavivou velhos dilemas da esquerda, condimentados pela encruzilhada de uma transição de ciclo na economia mundial.

Os 45 anos do truculento AI-5

Do blog de José Dirceu:

Há exatos 45 anos, o AI-5 (Ato Institucional nº5) era instituído no Brasil. Naquele dia, junto a outras lideranças estudantis, José Dirceu se encontrava preso no Forte de Itaipu, do Exército, na Praia Grande (Baixada Santista -SP).

Durante todos esses anos de blog, o ex-ministro sempre fez questão de registrar a passagem desta data e o significado do AI-5 enquanto institucionalização do arbítrio, do terror e da instauração do regime discricionário e de completa exceção em nosso país.

Avanços econômicos e sociais da Bolívia

Do jornal Hora do Povo:

A Bolívia, em sua longa vida de mais de 200 anos desde a fundação da República, nunca antes tinha desfrutado como nestes últimos tempos, de tão alta bonança econômica e social em benefício da grande maioria de seu povo.

A chegada ao poder em 2006 do presidente Evo Morales significou uma mudança radical do sistema neoliberal e capitalista que existia anteriormente, no qual a pobreza e a discriminação racial afetavam as grandes maiorias, enquanto uma pequeníssima oligarquia desfrutava das riquezas nacionais.

A baixa presença da mulher na política

Da revista Fórum:

Em parceria com a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, a Procuradoria da Mulher do Senado lançou na quarta-feira (11) o livreto Mais Mulher na Política. A campanha destaca a baixa presença feminina na política, apontando dados da União Interparlamentar da Organização das Nações Unidas. Dos 188 países avaliados, o Brasil é o 156º em um ranking de participação política feminina. Levando em conta os 34 países da América Latina, o Brasil só ganha do Panamá, São Cristóvão e Névis, Haiti e Belize.