terça-feira, 2 de julho de 2013

"Aula pública" sobre mídia


Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na quarta-feira (3), o movimento pela democratização da comunicação volta a se reunir no vão do MASP, em São Paulo, e convida todos os interessados a participarem de uma 'aula pública' sobre o tema. Além disso, também ocorrerá um flashmob com cartazes pela aprovação do Marco Civil da Internet, projeto de lei considerado por diversos especialistas como uma das legislações mais avançadas do mundo sobre o tema, mas estacionado no Congresso. O evento acontece a partir das 19h e dá continuidade à Assembleia Popular sobre Mídia e Democracia, realizada na semana anterior. Confira o texto que convoca o ato e o roteiro da aula:

Sonegadores solapam a democracia

Por Heloisa Villela, no blog Viomundo:

As contas, alíquotas e percentagens podem ser complicadas. Mas o raciocínio é muito simples.

O rio vem correndo seu curso. Chega a uma bifurcação. Se uma bomba puxa água para a vertente da direita, o lado esquerdo vai secando…

Por isso a organização Tax Justice Network (Rede de Justiça nos Impostos), um coletivo de economistas, advogados, contadores, escritores e outros tantos, briga por uma definição mais clara e ampla do conceito de corrupção e combate o segredo que envolve os chamados refúgios fiscais.

PSDB e aliados temem o povo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Todos os debates dos últimos dias giram em torno da reforma política. O tucanato e seus aliados, dentro e fora dos partidos, insistem em defender a tese de que, além de não responder ao “calor das ruas”, o plebiscito para uma reforma política é uma agenda apenas do PT. No Globo isso já havia sido afirmado por um dos filhos do Roberto Marinho, responsáveis pelo periódico carioca. E o Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a 2014 repetiu tudo isso em seu último artigo na Folha de S. Paulo.

Globo recebeu mensalão dos EUA

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma reportagem publicada esta semana no site Carta Maior, fundamentada em livros de jornalistas e historiadores americanos, descreve como os Estados Unidos financiaram empresas brasileiras de mídia, sobretudo as Organizações Globo, para defender seus interesses econômicos, em detrimento do Brasil.

Um trecho:

O estranho caso Globo versus Receita

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E a Globo piscou.

Admitiu que foi obrigada a pagar 615 milhões de reais à Receita Federal depois de ter sido pilhada numa trapaça fiscal.

A admissão veio numa nota oficial de extraordinário poder desmoralizante para a Globo. Mas o caso não terminou aí. A mesma fonte da Receita que vazou a informação voltou à carga com uma nova acusação explosiva: ao contrário do que a Globo disse, o acerto com o fisco não teria sido feito.

José Serra não toma jeito

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

O presidenciável da oposição em 2002 e 2010, ex-governador José Serra, não toma jeito. Depois de oito meses de hibernação que se sucederam à sua derrota na disputa pela prefeitura de São Paulo, período em que fez raras aparições e concedeu pouquíssimas entrevistas, ele ressurge para criticar e acusar a presidenta da República de antecipar a campanha eleitoral de 2014.

Manifestações e a torre de marfim

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

As recentes manifestações de rua no Brasil surpreenderam os governos – municipais, estaduais e federal. Autoridades, perplexas, se interrogam: como é possível? Quem está por trás? Quem monitora? E reagem com a única e malfadada lição aprendida em 21 de ditadura: repressão policial.

A direita vai comemorar o quê?

Por Flávio Aguiar, no sítio Carta Maior:

É claro que a baixa da nossa presidenta nas pesquisas – de popularidade e de intenção de voto – provocou animação nos arraiais da direita brasileira, do Oiapoque ao Chuí e da extrema à média.

Mas pensando e pesando bem, a direita (incluindo a oposição parlamentar) não tem muito que comemorar. A menos que já tenho incorporado Marina às suas hostes (e suportado a idéia).

Quem mais cresce nas pesquisas

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A presidente Dilma Rousseff e o governador paulista Geraldo Alckmin, candidatos à reeleição; o governador Cabral, no Rio, e os prefeitos Fernando Haddad, em São Paulo, e o carioca Eduardo Paes, todos despencaram nas pesquisas de avaliação dos governos e/ou intenções de voto do Datafolha para as próximas eleições. Governantes de diferentes níveis ficaram na poeira depois do tsunami das manifestações de protesto em junho contra tudo e contra todos. Todos perderam pontos.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Levante contra o império midiático

Globo não explica indício de sonegação

Por Tadeu Breda, na Rede Brasil Atual:

A Globo Comunicação e Participações, um dos braços da corporação midiática da família Marinho, negou-se hoje (1°) a responder às perguntas da RBA sobre as denúncias de que estaria carregando, desde 2002, uma dívida de R$ 183 milhões com a Receita Federal. Corrigido para valores atuais, e somados às multas e juros por sonegação de impostos, os débitos da empresa com o Fisco alcançariam mais de R$ 1 bilhão. Em 2006, quando a Receita concluiu processo de investigação tributária contra a emissora, esse montante já havia ascendido a R$ 615 milhões.

Ensaio geral para 2014

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os índices do Datafolha mostram que o país entrou em novo ambiente político quando faltam 16 meses para a eleição presidencial de 2014.

Para o governo Dilma, acabou a estratégia do piloto automático, de quem poderia, com base em altos índices de aprovação popular, apenas administrar o governo até o momento da votação.

Lula: democracia é povo em movimento

Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à repórter Cristiane Agostine, do Valor Econômico, que reproduzo abaixo, mostra um Lula tranquilo diante da crise e, até, otimista com o avanço que elas podem provocar no país.

- "Democracia exige que o povo esteja sempre em movimento, em manifestação, sempre reivindicando alguma coisa", diz Lula, afirmando que as revindicações são consequência do progresso vivido pelo Brasil nos últimos dez anos: "Na medida em que as pessoas tiveram uma evolução social, é normal que elas queiram mais coisa".

À sombra das manifestações

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais do final de semana dão repercussão à pesquisa Datafolha que mostra importantes mudanças no cenário de intenções de voto para a Presidência da República em 2014. O principal destaque da Folha de S.Paulo no domingo (30/6) era a queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff e um quadro de incertezas quanto às chances de cada um dos supostos candidatos dos demais partidos.

Rede Globo, o povo não é bobo

Por Plínio de Arruda Sampaio Jr., no sítio Correio da Cidadania:

Assustada com as mobilizações populares que romperam duas décadas de marasmo político e letargia social, após um momento de perplexidade e desorientação, a ordem estabelecida deu uma primeira resposta à revolta social que toma conta do Brasil. Seu ponto de vista aparece na estética e no discurso da grande mídia falada e escrita. Não por acaso, as grandes redes de televisão tornaram-se um dos alvos preferenciais da fúria popular, ao lado de outros símbolos do poder burguês e da modernidade fútil - os prédios públicos, os bancos, as concessionárias de automóveis.

Felipão acertou desta vez

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

O técnico Luiz Felipe Scolari costuma ser bastante infeliz nas suas declarações políticas. Já andou elogiando até a ditadura militar. Mas ontem, na entrevista coletiva após a conquista da Copa das Confederações, ele acertou ao responder à pergunta de um jornalista inglês sobre os protestos de rua no Brasil. "Não é a minha área, não posso falar nada", afirmou inicialmente. Depois, visivelmente irritado, Felipão não se conteve: "Aos ingleses eu gostaria de perguntar: antes das Olimpíadas, o que aconteceu lá... Se olhar um pouco para o seu país e não quiser falar errado do meu país, dê uma olhadinha no que aconteceu lá".

A greve geral dos imbecis

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Direto ao ponto : greve geral sem a convocação de sindicatos e centrais sindicais é coisa de imbecil. Nunca na história das lutas trabalhistas, em todo o planeta, uma paralisação foi organizada à revelia da representação dos trabalhadores. E greve convocada por facebook é de um ridículo de dar dó. Noves fora a má fé política e o golpismo dos seus "líderes", o movimento marcado para eclodir nesta segunda-feira, 01 de julho, tem as impressões digitais da indigência intelectual e do analfabetismo político.

A Globo diz que pagou

Por Antônio Mello, em seu blog:

Não é qualquer um que tem R$ 270 milhões sobrando. Eu por exemplo não tenho rsrs... Mas, a confiar nas palavras da assessoria da Rede Globo, a Globo tem. Historiando:

Miguel do Rosário, em seu blog O Cafezinho, mostrou, com documentos vazados de dentro da Receita Federal, que a Globo deu um calote no Leão e estava sendo processada por isso.

A emergência da reforma política

Editorial do sítio Vermelho:

Na sequência das manifestações de massas que mobilizaram multidões nas ruas e praças de todo o País durante o mês de junho, o Brasil está agora imerso em importante embate político e social pela realização de reformas estruturais.

A primeira delas tem caráter institucional e atinge o sistema político e eleitoral do País. Em boa hora, numa demonstração de compreensão do sentido mais profundo das manifestações – o clamor da população por mais democracia e pelo efetivo combate aos vícios das classes dominantes no exercício de mandatos eletivos e administrativos – a presidenta Dilma propôs a realização da reforma política e eleitoral.

Gilmar: cão de guarda conservador

Por Breno Altman, no jornal Brasil de Fato:

A crítica assanhada à ideia de poder constituinte para reformar o ordenamento político, verbalizada pelo ministro do STF, não oculta seu desgosto com qualquer solução à crise baseada na soberania popular. A atitude midiática de Gilmar Mendes, de constantes refregas com o parlamento, não passa de espetáculo para a arquibancada. Na hora agá, ocupa a linha de frente entre os que querem tudo decidido sem a voz das ruas.