quinta-feira, 6 de junho de 2013

Jornalões aplaudem retirada de IOF

Por José Dirceu, em seu blog:

É interessante notar que jornais conservadores internacionais e nacionais que recentemente fizeram críticas – em sua maioria infundada – à economia brasileira saíram aplaudindo a decisão do governo de zerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para estrangeiros. Já tratei dessa decisão aqui ontem e disse que ela é uma consequência da alta da Selic.

Colômbia ameaça a integração regional

Editorial do sítio Vermelho:

Demorou quase 500 anos para que a América Latina se unisse em torno da necessidade de conquistar a verdadeira independência. Neste ínterim, teorias foram criadas para justificar que, atrasados, estávamos fadados à dependência dos países capitalistas centrais. Nas décadas de 1990 e 2000, no entanto, passos concretos foram dados rumo à independência, soberania e integração de nossos povos. Este processo é agora ameaçado pela possibilidade de a Colômbia “colaborar” com a Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan).

Danuza Leão é demitida. Coitadinha!

Por Altamiro Borges

Saiu hoje (6) no Portal Imprensa:

A colunista Danuza Leão encerrou suas atividades na Folha de S.Paulo, diário em que atuou por 12 anos, na última segunda-feira (4/6).

De acordo com Ancelmo Gois, de O Globo, Danuza afirmou que sua saída tem a ver com cortes no jornal.

“Já estava na hora de dar um tempo neste casamento. Eu não tinha coragem. O jornal acabou resolvendo um problema meu”, disse a colunista.


Abril: demissões e revistas extintas?

Por Altamiro Borges

No mês passado, o blogueiro Renato Rovai foi o primeiro a noticiar uma possível onda de cortes no Grupo Abril - que edita a asquerosa Veja. Nesta quinta-feira, no blog de Luis Nassif, uma nova notinha alerta para a provável carnificina. "O Blue Bus foi informado que cerca de 1.000 funcionários poderiam ser demitidos entre hoje e amanhã - o que também significaria o fim de 11 revistas da editora. A notícia circula no Twitter. Procurada, a assessoria do Grupo Abril não confirma, nem desmente – e não quis comentar o assunto".

Senado aprova Barroso; mídia rosna!

Por Altamiro Borges

O Senado aprovou ontem (5) a indicação de Luís Roberto Barroso para ministro do Supremo Tribunal Federal. A sabatina durou quase sete horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o advogado teve 59 votos favoráveis e seis contrários. Diante das recentes conversões midiáticas dos juízes do STF, ainda não dá para prever como será a postura do 11º ministro da casa. De qualquer forma, a mídia parece que não gostou muito do resultado. Desconsolado, o Estadão estampou na manchete: “No Senado, Barroso diz que STF foi ‘duro’ no mensalão”. Já a Folha foi ainda mais corrosiva: “Não aceito pressão no mensalão, diz ministro do STF”.

Demissões e truculência na Folha

Por Altamiro Borges

De forma sorrateira e covarde, o Grupo Folha demitiu nesta semana vários profissionais. A empresa da famiglia Frias, que controla os jornais Folha de S.Paulo e Agora e detém vários outros negócios no ramo da comunicação, nem sequer confirmou o número de vítimas do facão. As dispensas também não viraram notícia nos seus veículos. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo divulgou ontem (5) nota de repúdio à truculência da empresa e exigiu a convocação de uma reunião emergencial.

O divã do FHC

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Todos sabem que o autoelogio dos pretensiosos é a resposta que, sozinhos, podem dar à falta de elogios alheios.

Fernando Henrique Cardoso não hesita em seguir este caminho, embora sua cultura livresca quase nos garanta que conheça o dito de D. Quixote a Sancho: “louvor em boca própria é vitupério”

A imprensa atravessando o samba

Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog O Cafezinho:

Em 1963, a Acadêmicos do Salgueiro adentrou a avenida Presidente Vargas para ganhar o carnaval e revolucionar o desfile das escolas. Seu samba-enredo narrava a história de uma escrava e, para espanto de todos, começava assim: “Apesar de não ter grande beleza”. Como? Onde já se viu um samba começar com “apesar”? Bem, tratava-se da famosa Chica da Silva que, mesmo sem dispor de excelência física, “encantou a mais alta nobreza”. O samba? Maravilhoso.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Nem sabotagem segura o Brasil

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Apesar de o Brasil estar galgando mais um degrau da escada que o levará a se tornar um país mais justo e próspero, é doloroso saber que um pequeno bando de bilionários donos de meios de comunicação e alguns partidos políticos decadentes vêm praticando crimes de lesa-pátria que, em outras épocas, seriam passíveis de condenação penal.

O pesadelo das empresas de mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um ditado que afirmavam ser muito citado por Tancredo Neves estabelece o seguinte: “A esperteza, quando é demais, come o dono”.

A frase se aplica às famílias que controlam as grandes empresas de jornalismo do Brasil num momento especialmente dramático para elas.

Por que o jornalista não reclama?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Diante das levas de demissões de jornalistas, atualizo e reposto o texto abaixo.

Não é uma incitação à guerra, mas uma crítica à inação do trabalhador. Do ponto de vista do mercado, patrões não estão errados em aplicar o remédio que acham melhor, por mais amargo que seja. Isso é o que se espera deles, quem pensa o contrário acredita em Papai Noel e no Coelho da Páscoa. Nós que, ao permanecermos em silêncio, acatando tudo bovinamente, é que estamos errados. Nós não ficamos quietos quando os administradores de plantão da República baixam ordens que prejudicam a população, gestadas a quatro paredes, sem dar justificativa alguma, mas nos calamos quando o mesmo acontece em nosso microcosmo. Um caso é de interesse público e outro uma relação privada? Aham, Cláudia. Senta lá!

Protesto global contra o McDonald's

Por Daniel Santini, no sítio Repórter Brasil:

Organizações não-governamentais, sindicatos e associações de defesa de direitos de imigrantes organizam um protesto global, nesta quinta-feira, 6, para denunciar violações trabalhistas por parte da rede de restaurantes McDonald´s. Ações devem acontecer em pelo menos 33 países (veja o site do protesto, em inglês). A campanha foi chamada de “Não Amo Tudo Isso”, uma alusão ao slogan da empresa “Amo Muito Tudo Isso”, e foi coordenada pela associação norte-americana National Guestwork Alliance (ou Associação Nacional de Trabalhadores Imigrantes, em português).

A visita de Biden, os EUA e o Brasil

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A vinda do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao Brasil, e a confirmação da visita de Estado da Presidente Dilma Roussef aos EUA, apontam para uma mudança de patamar nas relações entre os dois países.

Tradicionalmente avessos a uma aproximação maior com a América do Sul, os Estados Unidos parecem ter subitamente despertado para a importância do Brasil na região e no mundo. Entre outros fatos, essa presença internacional explica a recente vitória do Brasil na OMC, contra o voto contrário de 26 países da União Européia e dos próprios EUA.

O governo diante do massacre da mídia

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Talvez apenas nos episódios que antecederam o suicídio de Vargas e o golpe de 1964, a história do Brasil tenha registrado movimento tão maciço, intenso e articulado dos meios de comunicação visando o desgaste e a desmoralização de um governo como o que assistimos agora. A diferença é a estratégia para apear do poder a corrente política que o ocupa. Em 1954 e 1964, a ação tinha o objetivo escancarado de quebrar a ordem constitucional, no que acabaram logrando êxito em 1964. Hoje, o monopólio midiático mira a eleição de 2014, apostando todas as suas fichas em ver a presidenta Dilma chegar ao pleito com o carimbo do fracasso na gestão da economia. Para isso, mentem, omitem, distorcem fatos e números e lançam campanhas para apavorar a população.

Maioridade penal e distorção na mídia

Por Celso Vicenzi, no sítio da Adital:

Quem acompanha diariamente as notícias na mídia sobre atos de violência cometidos por adolescentes tem a sensação de que os jovens brasileiros são os autores da maioria dos crimes graves no país. A mídia tem sido muito eficiente em provocar uma quase-histeria na opinião pública, para tentar legitimar mudanças nas leis do país. A principal delas seria a redução da maioridade penal para 16 anos. Comentaristas de TV e de emissoras de rádio – principalmente – têm sido pródigos em vociferar argumentos equivocados, de forte apelo emocional, na tentativa de imputar aos adolescentes infratores uma violência muito maior do que de fato ocorre. Jornalistas e radialistas mal informados (na melhor das hipóteses) ou irresponsáveis e inconsequentes, e, neste caso, pouco éticos – com a conivência dos proprietários – usam os meios de comunicação para difundir preconceito e discriminação.

A mídia e o novo mapa da violência

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Um homem foi morto por ladrões na segunda-feira (3/6), em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, diante do tradicional Colégio Sion, onde trabalhava. Um tiroteio na região da Avenida Paulista, que resultou em dois feridos, no começo da tarde de terça-feira (4/6), foi provocado por dois ladrões que seguiam um empresário à saída de um banco. O telejornal Hoje, da Rede Globo, informou que o número de latrocínios – assaltos seguidos de morte – em São Paulo aumentou 75% nos quatro primeiros meses de 2013, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os motivos da fúria contra Cristina

http://www.pagina12.com.ar
Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Direto da Redação:

A grande onda da mídia de mercado nestes dias tem sido criticar com extrema dureza a presidenta argentina Cristina Kirchner. O Globo e outros dez jornais da América Latina publicaram durante vários dias uma série de reportagens sob o título Liberdade Ameaçada. Cristina e o já falecido Nestor Kirchner foram acusados de tudo que se possa imaginar em matéria de corrupção e de ações visando restringir a liberdade de imprensa.

A nova "guerra justa" aos índios

Por Felipe Milanez, na revista CartaCapital:

A crise da questão indígena nas últimas semanas ganhou ares dramáticos. Conflitos antigos estão pipocando por todas as partes do Brasil, do Sul à Amazônia. Seja onde se constrói Belo Monte, seja na futura usina São Luiz do Tapajós, seja em fazendas no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, no Paraná, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, no Pará, na Bahia, ou madeireiros em Rondônia e no sul do Amazonas.

A mídia e o sequestro da nação

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O noticiário das últimas horas está salpicado de dados e fatos que ensejam maior reflexão sobre os rumos do país.

Eles não revogam os desafios que cercam a largada para um novo ciclo de crescimento.

Os impulsos nesse sentido são objetivos.

Marcos Valério frustra a oposição

Por Altamiro Borges

Com direito a manchete espalhafatosa, a Folha desta quarta-feira (5) informa que o publicitário Marcos Valério recusou a oferta de "delação premiada" no inquérito que apura o suposto envolvimento do ex-presidente Lula no chamado mensalão. Desconsolado, o jornal conclui que “Valério não aceita acordo e esvazia a apuração contra Lula”. No ano passado, em plena batalha das eleições municipais, a imprensa explorou ao máximo as acusações do réu no julgamento do STF contra o principal líder petista. De vilão, Valério foi transformado em herói pela mídia golpista e seu aparato partidário (PSDB, DEM e PPS). Agora, com a sua recusa, o publicitário voltará a ser tratado como traste humano.