quarta-feira, 20 de março de 2013

Dilma e a nova privatização das teles

Do sítio da campanha Banda Larga é um direito seu:

A história nos prega peças. O Ministro das Comunicações do Governo Dilma, ligado ao Partido dos Trabalhadores, cogita a possibilidade de doar bilhões em bens considerados públicos às teles em troca de investimentos em redes de fibra óptica das próprias empresas. A infraestrutura essencial para os serviços de telecomunicações, minimamente preservada na privatização de FHC, será entregue às mesmas operadoras para que estas façam aquilo que deveria ser obrigação da prestação do serviço.

terça-feira, 19 de março de 2013

Dilma dispara e Aécio se desespera



A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) deve atiçar as bicadas no ninho tucano e bagunçar os cálculos eleitorais dos setores que já ensaiavam uma dissidência no campo governista. Ela indica que 63% dos entrevistados consideram o atual governo ótimo ou bom, o maior índice registrado desde o início da gestão. Já a presidente Dilma aparece com uma aprovação pessoal de 79%, índice bem superior ao obtido por Lula (58%) e FHC (70%) no mesmo período de mandato.

Telejornais transpiram água benta

http://gloriamundi.blogsome.com
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O Estado é laico. Isso significa que ele deve defender a livre expressão religiosa de todos, sem tomar partido de nenhum credo especificamente. Garantindo, por outro lado, que a manifestação da fé de alguém não se torne motivo para suplício e sofrimento de outros.

Só Roberto Freire quer o Serra

Por Cadu Amaral, em seu blog:

José Serra vai deixar o PSDB. Pelo menos é que apontam as notícias nebulosas dos bastidores do tucanato. Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves, através de colunas do Estadão, estariam mandando recados ao “vampirão da vizinhança”. Em linhas gerais: “se estiver achando ruim, a porta da rua é a serventia da casa”.

50 verdades sobre Henrique Capriles

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

Conheça em Opera Mundi mais detalhes da trajetória de Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato às eleições presidenciais venezuelanas do próximo mês.

1. Nascido em 1972, Henrique Capriles Radonsky vem de uma das mais poderosas famílias venezuelanas, que se encontra à frente de vários conglomerados industrial, imobiliário e midiático, além de possuírem o Cinex (Circuito Nacional de Exibições), a segunda maior cadeia de cinemas do país.

Feliciano e desonestidade intelectual

Por Matheus Pichonelli, na revista CartaCapital:

O pastor Marco Feliciano completará na próxima quinta-feira duas semanas à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Até o momento não deu qualquer sinal de que entende, ou pretende entender, o que afinal significam direitos humanos ou direitos das minorias.

Vitória da liberdade de expressão

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O ansioso blogueiro recebeu de seu (excelente) advogado Cesar Marcos Klouri email para dar noticia de histórica vitória no Supremo Trbunal Federal.

Depois do fim da Lei de Imprensa, este voto do ministro relator Celso de Mello passa a ser a régua e o compasso da liberdade de expressão inscrita na Constituição de 1988.

A regulação da mídia. Na Inglaterra!

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio de Kotscho:

Por aqui, não se pode nem tocar no assunto que os bate-paus da liberdade de imprensa deles (só para os barões da mídia) já saem logo correndo e gritando "fogo na floresta!", "censura!", "controle social!".

Pois, vejam só, lá na nossa velha Inglaterra a coisa funciona um pouco diferente.

Unidade, luta e caminhos da esquerda

Editorial do sítio Vermelho:

Como era previsto, no ano de 2013 estão sendo realizados ou se encontram em preparação importantes encontros de forças da esquerda latino-americana e mundial. São eventos que podem ter impacto sobre as lutas dos povos em cada país em torno de questões candentes da conjuntura e contribuir para abrir perspectivas no plano estratégico.

Patifarias sobre a liberdade de imprensa

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que o mundo todo discute os limites da mídia.

A discussão mais rica se dá no Reino Unido. O juiz Brian Leveson fez recomendações depois de ficar mais de um ano ouvindo pessoas de alguma forma envolvidas com a mídia. Políticos, jornalistas, donos de empresas de jornalismo, celebridades cuja privacidade desapareceu, cidadãos comuns cuja vida a imprensa transformou num inferno – Leveson teve material para publicar um relatório de 2 000 páginas.

A mídia e a disputa pela hegemonia



Avança o consenso nas esquerdas políticas e sociais de que a mídia exerce hoje papel central na disputa pela hegemonia na sociedade. Não há como avançar nas lutas dos trabalhadores, na radicalização da democracia e na própria superação da barbárie capitalista sem enfrentar o poder altamente concentrado e manipulador dos latifundiários da mídia. A luta pela democratização da comunicação, com o fim dos monopólios privados e com o estímulo à pluralidade informativa, passa a ser encarada como estratégica na atualidade.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Alckmin veta Aécio na chefia do PSDB


Por Altamiro Borges

Não são apenas os bafômetros do Rio de Janeiro que atrapalham os sonhos presidenciais de Aécio Neves. Os tucanos dão muito mais trabalho. Na semana passada, o governador paulista Geraldo Alckmin explicitou que discorda do projeto do senador mineiro de presidir o PSDB como forma de alavancar sua candidatura para 2014. O recado curto e grosso foi dado durante um jantar no apartamento do próprio Aécio Neves, em Brasília, segundo relato da repórter Daniela Lima, da Folha. Quando não é a ressaca, é a indigestão!

Britânicos regulam a mídia. E o Brasil?


Por Altamiro Borges

A agência Reuters informou hoje que os três principais partidos da Grã-Bretanha chegaram a um acordo para elaborar uma nova lei de regulação da mídia impressa – no setor de radiodifusão, a legislação existe há anos já que as empresas são concessionárias públicas. A decisão de disciplinar jornalões e revistonas se deu após os escândalos patrocinados pelo mafioso Rupert Murdoch - “depois que um inquérito expôs a cultura de rastreamento telefônico e outros comportamentos antiéticos”, explica o jornalista Andrew Osborn.

Mídia e capital enlouquecem o Estado

J. Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:

Diz o provérbio romano que Júpiter enlouquece aqueles a quem quer perder. O Estado brasileiro está se deixando perder desde a segunda metade dos anos 70 quando um incipiente programa de privatização tomou a forma de dilapidação das empresas estatais mediante o sistemático rebaixamento de suas tarifas e preços sob o pretexto de combater a inflação. Entre 1975 e 1987, as tarifas elétricas tiveram queda real de 33%, no setor siderúrgico de 40%, na telefonia de 54%, nos Correios de 37%, no ferroviário de 13%. Não haveria receita que poderia suportar isso.

A overdose papal nas mídias

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nas últimas semanas, os meios de comunicação do Brasil devem ter produzido um dos maiores volumes do mundo em termos de cobertura da renúncia do líder de uma religião – e é disso que se trata o catolicismo, apenas uma religião – e da escolha de seu sucessor.

A mídia e o sopro do Espírito Santo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa de modo geral, e os jornais brasileiros em particular, devem deixar esmorecer, nos próximos dias, o noticiário sobre o novo papa. No sábado (16/3), com exceção do Estado de S.Paulo, os principais diários de circulação nacional já dedicavam as manchetes à antecipação da campanha presidencial de 2014, com a esperada louvação de um candidato oposicionista e as habituais críticas ao governo. Já é um mantra recitado dia sim, dia não, e parte do que os jornais consideram sua missão crítica.

Passada a dor, Boechat abre o jogo

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Conheci Boechat nas madrugadas da redação do Jornal Bom Dia Brasil, no Rio de Janeiro. Não sei nem se ele se lembraria disso. Apesar de ser editor-coordenador em São Paulo, vez ou outra Renato Machado, o então editor-chefe, promovia encontros da equipe. Boechat tinha o hábito de ligar ainda de madrugada para o Renato e dizer: "tenho uma boa". Chegava à redação por volta das cinco e meia da manhã (nós chegávamos às 4h!), escrevia rapidamente seus comentários, corria para a maquiagem e, quando entrava em cena era sempre um bate-papo bem humorado com os apresentadores.

No embalo para as eleições de 2014

Por Pedro Rafael, no jornal Brasil de Fato:

As últimas semanas foram marcadas por episódios que acenderam o clima de disputa pelo governo federal, a mais de um ano da campanha presidencial de 2014. Entre atos públicos e declarações diversas, ao menos quatro dos prováveis protagonistas do próximo pleito movimentaram peças que podem influir no cenário eleitoral que apenas começa a se desenhar.

Um espião indiscreto contra Chávez

Por Natalia Viana, no sítio Pública:

Eduardo Fernandez é um nome comum. Tão comum que é impossível encontrar informações sobre um determinado Eduardo dentre milhares deles em dezenas de países da América Latina. Mas o argentino-americano Eduardo Fernandez não é um homem nada comum. Entre 2004 e 2009, era ele quem dirigia o Development Alternatives (DAI) em Caracas, que recebia milhões de dólares da Usaid para seguir o plano estabelecido pelo Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela: fortalecer grupos de oposição, dividir o chavismo e isolar Hugo Chávez internacionalmente. (Leia mais sobre a estratégia da USAID)

No PSDB, a crise só se aprofunda

Por José Dirceu, em seu blog:

Agora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não concorda que a presidência nacional do seu partido seja entregue a partir da convenção deste ano ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) - candidato já lançado ao Palácio do Planalto em 2014 - e abre espaço para um tertius entre o parlamentar mineiro e José Serra.