quinta-feira, 14 de março de 2013

Dilma e os recuos na comunicação

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Passados mais de 10 anos de uma grande expectativa criada quanto a mudanças efetivas na condução da política e da economia em nosso país, algumas áreas de foco de ação governamental são mais evidentes por não apresentarem as transformações necessárias e esperadas. Dentre elas, o setor de comunicações talvez seja um dos que mais concentram as energias da frustração e da desesperança.

Outros Chávez virão!

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Guiorgui Plekhanov (1856-1918) nos deixou a obra clássica O Papel do Indivíduo na História, onde enfrenta um dilema fundamental. Se para a concepção materialista da história “o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual”, se não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência, qual é, então, o papel do indivíduo na história?

UNE na luta pela regulação da mídia

Por Altamiro Borges

A combativa União Nacional dos Estudantes (UNE), em parceria com outras entidades e movimentos sociais, intensificará a luta pela democratização dos meios de comunicação no Brasil. Essa foi uma das principais deliberações aprovadas por mais de 500 lideranças juvenis que participaram no último final de semana do 61º Conselho Nacional de Entidades Gerais, o Coneg da UNE, um dos mais importantes fóruns de discussão do movimento estudantil brasileiro.

O papa que não foi

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Deixando fatores religiosos de lado, cabe reparar que a escolha de Jorge Mario Bergoglio terá imensas consequências políticas para brasileiros e argentinos.

No Brasil, a escolha privou os adversários de Dilma Rousseff de um aliado seguro, que seria representado pelo cardeal Odilo Scherer.

Novo papa ajudou ditadura argentina

Do sítio Opera Mundi:

O jornalista Horacio Verbitsky, autor de diversos livros sobre a ditadura argentina e a Igreja Católica, confirmou, em entrevista a Opera Mundi, que o cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito novo papa nesta quarta-feira (14/03), colaborou com o regime militar de seu país.

"Habemus Papam": Francisco

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

O papa Francisco – nome adotado pelo cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio - ao ser eleito novo chefe da Igreja Católica terá pela frente difíceis desafios. O maior deles, imprimir colegialidade ao governo da Igreja e reformar a Cúria Romana.

Para mexer nesse ninho de cobras, terá de remover presidentes de congregações (que, no Vaticano, equivalem a ministérios) e nomear para dirigi-las prelados que, hoje, vivem fora de Roma e são, portanto, virtualmente imunes à influência da "famiglia curiale”, a que, de fato, exerce o poder na Igreja.

Um papa homofóbico e reacionário

Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

Em meados de 2010, Jorge Bergoglio, que agora atende por Francisco 1º, divulgou uma carta com veemente apelo contra o projeto de lei que, uma vez aprovado, legalizaria a união civil entre homossexuais na Argentina. Para ele, aquilo se referia a uma ação do diabo, algo que atacava a família e a sociedade de seu país.

O clima de horror nas redações

Por Luciano Martins Costa, na Observatório da Imprensa:
 

Tem grande repercussão nas redes sociais a reportagem publicada na segunda-feira (11/03) pelo Portal Imprensa sobre o aumento dos casos de depressão, infidelidade conjugal e uso abusivo de drogas e álcool entre profissionais de jornalismo.

O estudo foi realizado pelo doutor em Psicologia José Roberto Heloani, da Unicamp, cobrindo um período de dez anos.

40 anos depois, Alexandre Vive!

Por Renato Rovai, em seu blog:

Começa hoje, 14, uma série de atividades, encabeçadas pela Comissão Estadual da Verdade e diversas entidades e organizações da sociedade civil, para homenagear Alexandre Vannucchi Leme, estudante de Geologia assassinado pela ditadura militar em 1973.

Entre as atividades está o reconhecimento pela Comissão da Anistia da condição de anistiado politico de Alexandre e a entrega para a família do jornalista Vladimir Herzog, também assassinado pela ditadura, de sua certidão de óbito corrigida. Os atos em homenagem ao estudante assassinado nos porões da ditadura foram batizados de “40 anos depois, Alexandre Vive!”.

Quem são os novos consumidores?

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

Possuir um grande mercado doméstico de consumo é o desejo de qualquer país. Se, por um lado, a ampliação do mercado aumenta o acesso da população a bens de consumo, por outro, torna a produção nacional menos dependente de humores internacionais. É estratégico para um país possuir milhões de consumidores que vão aos mercados domésticos adquirir bens e serviços. Uma economia é menos afetada por crises econômicas internacionais quando tem o seu próprio espaço de vendas e compras.

Marqueteiro do Vaticano é do PSDB?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Após o anúncio da escolha do cardeal Jorge Mario Bergoglio pelo Conclave do Vaticano para suceder Joseph Ratzinger – o agora “Papa Emérito” Bento XVI – sob o nome “Francisco”, formou-se, quase que imediatamente, um consenso até meio óbvio de que tal escolha busca combater o avanço dos evangélicos e da esquerda na América Latina, a região do mundo que – ainda – é a mais católica.

A batalha estratégica da comunicação

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

O debate sobre a urgência de um novo marco regulatório para as comunicações tem sido interditado pela mídia e negligenciado pelo governo. Porém, esta é uma pauta estratégica para a democracia e para o avanço de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Desta compreensão nasceu a campanha Para Expressar a Liberdade, que em 2013 lançará, como instrumento de luta política, um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para regular a comunicação.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Dilma “asfixia” mídia alternativa

Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:

Nesta segunda-feira, a redação da revista “Caros Amigos”, que estava em greve desde sexta-feira (08/03), foi alvo de uma demissão coletiva. Nas redes sociais, leitores protestaram, considerando a atitude incompatível com uma revista de esquerda. Wagner Nabuco, diretor da Editora Casa Amarela, responsável pela publicação, alegou “quebra de confiança” da equipe, e afirmou ter sido surpreendido pela declaração de greve dos onze integrantes da redação.

Retrocesso na comunicação no DF

Por Jonas Valente, no Observatório do Direito à Comunicação:

O Distrito Federal ganhou visibilidade na área de comunicação com a proposta de criação de um Conselho de Comunicação Social e com a aprovação de outras propostas - como a criação de uma TV Pública Distrital e de um fundo para estimular produções de veículos alternativos - no 1º Seminário de Comunicação do Distrito Federal (#ComunicaDF). O evento foi organizado a partir de um diálogo entre entidades da sociedade civil e a atual gestão Agnelo Queiroz iniciado desde o pós-eleição, em 2010.

Sobre o Canal do Sertão Alagoano

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Foram inaugurados os primeiros 65 km (do total de 250 km) do Canal do Sertão Alagoano na cidade de Água Branca. Uma obra que, quando concluída, deverá levar água a mais de um milhão de pessoas. A presidenta Dilma Rousseff (PT) esteve pessoalmente para solenidade e garantiu mais R$ 1,1 bilhão para a construção da obra até o Km 122. O Canal teve seu início em 1991 e, após garantir vários e vários votos a quem não dá a mínima para o povo mais pobre, teve as águas passando por ele 22 anos depois.

Minas debate liberdade de expressão

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) acolherá, no dia 20 de março de 2013, o Colóquio “Liberdade de Expressão: as várias faces de um desafio”. Promovido por um grupo interdisciplinar de pesquisadores das áreas de Ciência Política, Comunicação Social e Filosofia, o evento também atravessa fronteiras institucionais, envolvendo professores da UFMG, da PUC-Minas e da Fumec. O Colóquio, que é aberto ao público, integra o conjunto de atividades desenvolvidas pelo Professor Venício Lima – intelectual público de atuação destacada no campo da comunicação política – em sua visita acadêmica à UFMG.

O absurdo das fotos íntimas de Chorão

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Que não se aprecie o gênero musical praticado pelo Charlie Brown Jr, é aceitável. Que não se considere Chorão um letrista à altura de Cazuza e Renato Russo – cuja equiparação foi feita causando revolta nos fãs dos dois últimos (embora nenhum dos três chegue aos pés de um Vinícius de Moraes, por exemplo) – é completamente compreensível.

Agora, entre não gostar e desrespeitar, há um pulo. Grande.

Convenção 151: vitória do sindicalismo

Editorial do sítio Vermelho:

Foi comemorada como importante vitória do movimento sindical brasileiro a promulgação pela presidenta da República Dilma Rousseff do Decreto 7.944, que ratifica a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A ratificação da Convenção 151 é antiga reivindicação dos trabalhadores brasileiros, sobretudo do setor público. Ela estabelece o direito à organização sindical e a negociação coletiva entre os trabalhadores públicos e seus respectivos gestores, nas três esferas de governo – municipal, estadual ou federal.

Quem será o novo papa?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Enquanto os 115 cardeais que vão eleger o novo papa se trancam na Capela Sistina, a imprensa do mundo inteiro continua especulando sobre os favoritos para assumir o lugar de Bento 16. Quem será o novo papa?

Desde o último dia 11 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, quando o mundo foi surpreendido pela renúncia do papa alemão, algo que não acontecia na igreja há 600 anos, parece que o destino da humanidade está sendo jogado em Roma, tal a avalanche do noticiário religioso nestes últimos dias.

As lições do avô ao neto

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Imediatamente após o golpe 1964, os militares tentaram cooptar grandes nomes da política brasileira, cuja credibilidade pudesse mitigar a violência cometida contra a democracia.

Ao então governador de Pernambuco, Miguel Arraes, avô do atual ocupante do cargo, Eduardo Campos, foi dada a opção seca: adesão com renúncia 'espontânea', ou prisão.