terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Brasil que passa longe da mídia

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Feliz do país cuja imprensa cumpre o papel de ecoar o debate sobre seus avanços, carências, dilemas, dificuldades, potencialidades, urgências, conquistas e gargalos. Claro que não estamos falando do Brasil. Por essas plagas, em nome de um ativismo de oposição movido a ódio, preconceito de classe e compromissos com a Casa Grande, o monopólio midiático abandonou faz tempo seu papel de indutor das discussões sobre os rumos da nação. Aliás, não existe receita melhor para se desinformar sobre o país do que abrir seus jornalões e revistonas, nos quais matérias editorializadas e contaminadas por um moralismo udenista de fancaria tentam desesperadamente passar a sensação de que o país está à beira do caos. Ainda distantes de uma Ley de Medios, que tal, pelo menos de vez em quando, deixarmos de lado o caso perdido que é a mídia brasileira e usarmos nossos espaços alternativos para debater o verdadeiro Brasil ?

Atraso do Brasil na regulação da mídia

Editorial do sítio do Instituto Telecom:

Considerado o principal líder político e econômico da América Latina e a sexta potência mundial, mais uma vez o Brasil fica para trás no debate sobre a regulação das comunicações. Na última semana, o governo mexicano anunciou o envio para o Parlamento de um novo projeto de lei para as telecomunicações como a única forma de combater o difícil acesso à telefonia celular e à radiodifusão, de fortalecer a capacidade do órgão antimonopólio e de estabelecer tribunais para agilizarem as constantes disputas legais.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A internação compulsória de Alckmin

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Entrou em vigor nesta segunda-feira (21) o programa de internação compulsória de viciados em drogas do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Após o fiasco da desocupação da Cracolândia, no centro da capital, e do aumento da violência no estado, o tucano decidiu endurecer ainda mais na repressão. A medida demagógica e truculenta visa conter a acentuada queda de popularidade do tucano. Mas ela já ocasiona os primeiros protestos das entidades de defesa dos direitos humanos e dos movimentos sociais.

Estadão e a politização da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A edição de domingo (20/1) do Estado de S.Paulo trouxe como manchete levantamento feito pelo Ibope a pedido do jornal paulista, no qual se revela que a maioria dos brasileiros não tem preferência partidária: no final de 2012, época da consulta, 56% declararam não apoiar nenhum partido específico, enquanto 44% tinham algum partido preferido. Em 1988, os números eram invertidos, com 61% partidarizados e 38% sem preferência.

Por que Lula não será candidato

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Na falta de um candidato competitivo da oposição até agora, setores da mídia resolveram lançar dois candidatos do PT, Dilma e Lula, em mais uma tentativa de jogar um contra o outro.

Estão perdendo seu tempo. Dilma é a candidata de Lula à reeleição desde a sua vitória em outubro de 2010, quando já começavam as especulações na imprensa sobre a sua possível volta em 2014.

A mídia como exército regular

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

Quando se analisa a ligação entre comunicação e política, a tendência é olhar para a cobertura do período eleitoral ou para os escândalos políticos. São, de fato, dois bons termômetros. Mas entre uma eleição e um escândalo há o noticiário do dia a dia, aquele que fala dos fatos de hoje que serão esquecidos depois de amanhã, mas que ajudam a consolidar o entendimento de cada um sobre o mundo.

As preferências partidárias no Brasil

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Estadão publicou no domingo e hoje os resultados de uma pesquisa, encomendada ao Ibope, sobre a preferência partidária dos brasileiros. Pesquei lá dois infográficos legais:







Obras do governo e joguinho da mídia

Por José Dirceu, em seu blog:

Não é novidade, mas é sempre bom alertar e mostrar como a grande mídia age contra o governo. Temos um exemplo hoje na capa do Estadão: “Dilma cobra metas para viabilizar reeleição”.

Para começar, o que Dilma faz é o que vem fazendo desde o início do governo: cobrar e garantir que as ações e obras do governo estejam sendo realizadas. Ou seja, o que Dilma faz é governar.

Lula e as “algemas de ouro”

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Por Altamiro Borges

O blogueiro Josias de Souza retornou das suas férias com sangue nos olhos. Já num dos seus primeiros textos, ele deu destaque para o resultado da “pesquisa” que apontou o ex-presidente Lula como o maior corrupto do Brasil. “Lula venceu neste domingo uma enquete promovida no Facebook pelo grupo anticorrupção Movimento 31 de Julho. Foi considerado o político mais corrupto de 2012. Levou o Troféu Algemas de Ouro, que está em sua segunda edição. Obteve 65,69% dos 14.547 votos”.

Noblat defende Dilma. Desespero?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Será que Ricardo Noblat, o blogueiro favorito da famiglia Marinho, não acredita mais na oposição tucana, que ele vive chamando de inapta e incompetente? Será que o seu ódio a Lula o levou a torcer por Dilma Rousseff? Ou ele continua fazendo o jogo das intrigas para afastar o ex-presidente da sua sucessora? O texto de hoje do jornalista levanta tais dúvidas. De maneira inesperada, Noblat faz uma defesa “apaixonada” da atual presidenta. “Respeitem Dilma!”, é o título do seu risível artigo.

Mídia tucana morre de medo de Lula

Por Altamiro Borges

Na semana passada, após um curto período de férias, o ex-presidente Lula retomou sua agenda política. Foi o que bastou para a mídia tucana ficar ouriçada. Um simples encontro do líder petista com o novo prefeito da capital paulista gerou reações hidrófobas. A Folha serrista foi a mais agressiva. “Lula encontra Haddad e dá diretrizes a seus secretários”, foi o título da matéria de 17 de janeiro. O Globo e o Estadão também trataram o prefeito como marionete, sem autonomia e personalidade. Um baita desrespeito!

Pinheirinho e as promessas de Alckmin

Por Altamiro Borges

No dia 22 de janeiro de 2011, a PM de São Paulo investiu com fúria contra os moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). Bombas de gás, tiros e pancadaria para expulsar as famílias que ocupavam a área há vários anos. Tudo para defender os interesses do agiota Naji Nahas. A ordem partiu diretamente do tucano Geraldo Alckmin. A repercussão das cenas de violência foi imensa. O PSDB perdeu a prefeitura da cidade e o governador foi forçado a fazer inúmeras promessas para os moradores do Pinheirinho.

Os desafios da comunicação em 2013

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Entidades e militantes da luta pelo direito à comunicação apontam como principais tarefas para 2013 se apropriar do conceito da liberdade de expressão, enfrentar os interesses dos grandes grupos empresarias – nacionais e multinacionais - e pressionar o Governo Federal para a criação de uma nova legislação que atenda as demandas da sociedade. 2012 foi avaliado por atores da sociedade civil como ano positivo do ponto de vista das mobilizações, mas limitado no que diz respeito a avanços estruturais.

PSDB caminha para a extinção

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu no Estadão texto de Julia Duailibi e José Roberto de Toledo com a análise de uma pesquisa do Ibope.

“Apartidários são maioria do país pela primeira vez desde a redemocratização.”

“Pesquisa do Ibope revela que 56% dos brasileiros afirmaram no final de 2012 não possuir preferência por nenhuma legenda política- eram 38% em 1988; … ; todas as siglas perderam, mas o PT ainda lidera com 24%.”

França e as riquezas minerais do Mali

Por João Novaes, no sítio Opera Mundi:

O Mali, país localizado na região da costa oeste africana, está desde o dia 11 de janeiro sob intervenção das Forças Armadas da França, país de quem foi colônia até 1959. O país enfrenta uma guerra civil iniciada no ano passado por rebeldes separatistas de origem tuaregue e que, posteriormente, teve o envolvimento de uma coalizão de milícias de orientação religiosa que se aproximava rapidamente da capital, Bamako, sudoeste do país.

O imperialismo e o crime organizado

Por Filipe Diniz, no sítio português O Diário:

O branqueamento de capitais está, como é sabido, presente em várias das sucessivas “bolhas especulativas” cujo rebentamento é um dos nós centrais na eclosão da atual crise capitalista. Nas operações financeiras com que o grande capital vem gerando super-lucros, muito do dinheiro em causa nem tem passado, nem traz marcas. Se tivesse, é muito provável que seria o rasto de todo o gênero de tráficos criminosos.

Carlos Dornelles enfrenta a TV Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Carlos Dornelles é um verbete grande no espaço de memórias do site da Globo.

Ali ficamos sabendo que Dornelles, gaúcho de Cachoeira do Sul nascido em 1954, fez muitas coisas na Globo.

Vou transcrever um trecho para conhecermos melhor Dornelles na Globo segundo a própria Globo:

Facebook, twitter e os dez mandamentos

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Eu sei que a ideia de “mandamentos” pode soar um tanto quanto arrogante. Mas, vivendo em uma sociedade com forte influência cristã, não há nada melhor para chamar a atenção e, indiretamente, fomentar uma certa culpa em nós pecadores. Resgato um debate que já passou aqui por este blog, quando me referi particularmente ao Twitter.

A hegemonia e os zumbis da história

Foto: João Zinclar
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Um afoito exército está à espera de ordens nas redações. Enerva-se nas baias.

Adestrado, cevado no cocho neoliberal, quer trotar seus dotes; reclama serviço.

'É preciso travar Lula!" - antes que ele destrave o país, os investimentos, os empresários... etc.

O PT e o que as pesquisas não medem

Foto: João Zinclar
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Numa recente palestra na França, aquela em que, ao cobrir, a Folha tirou do contexto palavras do ex-presidente, Lula fez uma declaração de deixar a esquerda brasileira arrepiada, sobre o que ele vê como objetivos do trabalhador (a) brasileiro (a), quiçá mundial: um homem/mulher bonito (a) para casar, uma casinha, um carrinho e um computador/ipad/ipod.