sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A adulação dos ministros do STF

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Zé Dirceu trouxe ao debate, de novo, a questão da reeleição de Fernando Henrique Cardoso.

Vale a pena parar para discutir isso.

Antes do mais: quem acredita que não correu dinheiro para comprar no Congresso os votos necessários para que FHC pudesse ter um segundo mandato acredita em tudo, para usar as palavras de Wellington.

As pesquisas no jogo eleitoral

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Os institutos de pesquisas e os resultados que produzem se tornaram instrumentos importantes tanto de arrecadação como de desequilíbrio no jogo eleitoral.

O caso do Datafolha em São Paulo é exemplar, mas não é o único. O instituto dos Frias manteve o candidato petista sempre em terceiro lugar e com relativa distância dos seus opositores. Em vários momentos da campanha, treckings e pesquisas realizadas por empresas já apontavam Haddad embolado com Serra.

Vitória de Haddad anulará conspiração

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quem tem olhos, cérebro e alma sabe que o julgamento do mensalão decorre de uma conspiração política que só encontra paralelo na história recente do Brasil na conspiração que levou ao golpe militar de 1964. Essa fina flor do reacionarismo de ultradireita que reúne imprensa, Judiciário e setores do Legislativo apostou tudo nesse processo.

A tropa de choque de José Serra

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Os primeiros passos de Serra na largada do segundo turno em São Paulo ilustram o ponto a que está disposto chegar para reverter o prenúncio da derrota que nem o Datafolha dissimula mais.

O tucano reuniu-se nesta 3ª feira com um interlocutor cirurgicamente escolhido para reforçar a musculatura do vale tudo na disputa: o pastor radialista, Silas Malafaia, que veio diretamente do Rio de Janeiro apresentar armas à campanha. Acompanhado do pastor Jabes Alencar, do Conselho de Pastores de São Paulo, teve um encontro fechado com Serra.

Serra dá as costas à equipe da TVT

Rossi choraminga na Folha

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

É até covardia comparar Janio de Freitas a Clóvis Rossi. O segundo costumava ser um repórter até respeitado. Virou colunista, dado a obviedades. Com o passar do tempo, parecia querer agradar já não os leitores, mas os patrões. Agora, dizem-me que se refugiou numa coluna de temas internacionais. Mas dá seus pitacos, claro, sobre política brasileira.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SIP condenará censura à Folha Bancária?

Arte: Marcio Baraldi
Por Altamiro Borges

A partir de amanhã (12), cerca de 600 donos e executivos da mídia do continente estarão em São Paulo, no Hotel Renaissance, para participar da 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). A entidade regional, um biombo da famigerada CIA, aprovará resoluções raivosas contra governos da América Latina que promovem mudanças democratizantes no setor da comunicação e fará discursos acalorados em defesa da liberdade de expressão e "contra a censura". Balela pura!

José Dirceu e a capa da Folha

Por Altamiro Borges

Os jornalões e os "calunistas" das emissoras de televisão, em especial da Globo, não conseguiram conter a excitação ontem com o resultado do julgamento midiático no STF, que confirmou a condenação dos líderes petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. O mais escancarado, porém, foi o jornal da famiglia Frias, a Folha - o mesmo que apoiou o golpe militar de 1964, cedeu as suas peruas para o transporte de presos políticos e se aliou com o setor "linha dura" dos generais da ditadura. É como se a Folha tivesse se vingado das forças de esquerda, principalmente do ex-líder estudantil José Dirceu.

Demóstenes reforçará campanha de Serra?

Por Altamiro Borges

O ex-senador Demóstenes Torres está totalmente livre e solto para participar do segundo turno das eleições municipais. O tucano José Serra, seu velho amigo, até que poderia solicitar a sua ajudinha na difícil batalha para a prefeitura de São Paulo. Ontem (10), o Ministério Público de Goiás determinou o afastamento do ex-líder do DEM da função de procurador estadual - que ele voltou a exercer desde que teve o seu mandato de senador cassado, há três meses. 

Os votos de Chalita e Russomanno

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Para onde irão os votos de Celso Russomanno, do PRB, e Gabriel Chalita, do PMDB, terceiro e quarto colocados no primeiro turno da eleição em São Paulo?

A resposta a esta pergunta, independentemente da posição tomada pelos respectivos partidos, explica em boa parte a vantagem de 10 pontos (47 a 37) que o petista Fernando Haddad abriu sobre o tucano José Serra na primeira pesquisa Datafolha do segundo turno, divulgada na noite de quarta-feira.

A carnificina nas eleições de SP

O golpe imaginário de Ayres Britto

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Confesso que ainda estou chocado com o voto de Ayres Britto, ao condenar oito réus do mensalão, ontem.

O ministro disse:

“[O objetivo do esquema era] um projeto de poder quadrienalmente quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto”.

O STF e as eleições em Diamantino

Por Antônio Mello, em seu blog:

Dizer que dinheiro de um partido para outro é corrupção ou compra de votos é ignorar completamente como são feitas as campanhas políticas no Brasil. Coligações oficiais ou oficiosas incluem trabalho, agenciamento de cabos eleitorais e financiamento direto ou indireto (via seus apoiadores - empresários, empreiteiros, lobistas - oficiais ou oficiosos) às campanhas visando objetivo imediato ou futuro.

STF escreve página de vergonha e arbítrio

Por Breno Altman, no blog de José Dirceu:

Poucas vezes, no registro das decisões judiciais, assistiu-se a cenas tão nefastas como as do julgamento da ação penal 470, o chamado “mensalão”. A maioria dos ministros da corte suprema, ao contrário do que se passou em outros momentos de nossa história, dessa vez embarcou na violação constitucional sem estar sob a mira das armas. Simplesmente dobrou-se à ditadura da mídia.

A vitória da democracia na Venezuela

Editorial do sítio Vermelho:

A autoridade máxima do processo eleitoral venezuelano, Tibisay Lucena, presidenta do Conselho Nacional Eleitoral, proclamou na última quarta-feira (10) a reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez. O líder bolivariano anti-imperialista e socialista obteve um total de 8.136.637 votos, o que corresponde a mais de 55% dos sufrágios na eleição do último dia 7 de outubro.

Haddad e a neutralidade de Russomanno

Da CartaCapital:

A pergunta sobre quem sairia ganhando com o anúncio de neutralidade de Celso Russomano (PRB) no segundo turno em São Paulo foi respondida em poucas horas. A pesquisa Datafolha divulgada na mesma quarta-feira 10 mostrou uma migração natural de votos para o candidato petista, Fernando Haddad. Russomanno recebeu no primeiro turno 1.324.021 dos votos, 21,6% do total. Segundo o levantamento, 56% desses eleitores manifestam agora a intenção de votar em Haddad; outros 25% optam pelo tucano José Serra.

Argentina: mídia não está acima da lei

Por Renata Giraldi, na Rede Brasil Atual

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, determinou o dia 10 de dezembro como prazo máximo para que as empresas do setor de imprensa e audiovisual apresentem seus planos de adaptação à nova Lei do Audiovisual. A lei foi aprovada em 2009 e limita a quantidade de licenças de rádio e televisão no país.

As armadilhas do McDonald's

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Atraídos pela chance do primeiro emprego, milhares de jovens brasileiros procuram a rede de restaurantes fast food McDonald´s para trabalhar. Eles buscam a oportunidade de iniciar a vida profissional e conquistar independência financeira. No entanto, pela pouca maturidade e falta de experiência, esses jovens se veem submetidos a condições irregulares de trabalho e têm usurpados seus direitos básicos.

Mensalão e o novo tempo da Justiça

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ao conseguir a condenação do chamado núcleo político do “mensalão”, a Procuradoria Geral da República e o STF (Supremo Tribunal Federal) trazem a si uma responsabilidade dobrada. E ao Executivo um desafio estimulante.

As fissuras na base governista

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No balanço sobre as eleições municipais, ressaltei: o PT de Lula não sofreu a “derrota acachapante” que tantos colunistas da velha mídia previam. De outro lado, o PT também não colheu uma vitória espetacular. Pode-se dizer que Lula saiu-se vitorioso, dadas as condições adversas que enfrentava. Mas a tônica da eleição foi a fragmentação política, com sinais de que uma “terceira força” pode surgir.