quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A ética tucana e o coronel Telhada

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Renato Rovai, em seu blog:

O repórter André Camarante, da Folha de S. Paulo, está vivendo fora do Brasil por conta das ameaças que sofreu em decorrência da reportagem: “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”.

O Coronel Paulo Telhada é o personagem principal da matéria. Ele acaba de ser eleito vereador pelo PSDB. Seu ídolo político: José Serra. “Entrei no PSDB por lealdade a Serra”, afirmou.

José Dirceu foi condenado. E agora?

Por Francisco Bicudo, no Blog do Chico:

Sei que vou ser xingado, detonado, desqualificado. Não me importo. Como diria Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra. De vez em quando, é preciso nadar contra a maré. Antes de comemorações, seria bom a gente gastar um tantinho de tempo para uma análise um pouco mais profunda, serena, cuidadosa.

Supremo lança Serra para 2014


A campanha do Cerra à Presidência em 2014 começou no momento em que Marco Aurélio (Collor de) Mello condenou Dirceu, a tempo de pegar o jornal nacional.

A campanha de Cerra a prefeito vai ser em cima do mensalão (o do PT), mesmo que isso não cole entre os eleitores de São Paulo – como não colou no primeiro turno.

Hugo Chávez e a "periodista brasileña"

Dilma irá a ato em SP com Lula e Campos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Animada com os bons resultados conquistados pelo PT nas eleições de domingo, contrariando as previsões negativas das pesquisas e dos "analistas" da grande imprensa, a presidente Dilma Rousseff já está se movimentando para apoiar com força o partido no segundo turno.

Não calarão José Dirceu

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

9 de outubro de 2012 ficará registrado na história do país como o dia infame em que um seu cidadão foi condenado politicamente pela mais alta instância do Judiciário brasileiro, por um tribunal que deveria tê-lo julgado por critérios estritamente técnicos.

Quem tem medo da mensagem das urnas

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Confesso que o sorriso amarelo dos coveiros de Lula e do PT é um dado preocupante de nosso momento político.

Explico. Nos tempos da ditadura, o grande Ulysses Guimarães, personalidade maior da resistência, dizia que era preciso ouvir a voz das ruas. É que naquele tempo, com a imprensa censurada, os deputados cassados, os partidos reprimidos, o país falava pelas ruas. Eram passeatas, protestos e greves.

Carta da filha de José Genoino

Genoino, Rioco, Miruna e Paula (filha da Miruna) - Foto: http://www.genoino.org/
Por Miruna Genoino

"A coragem é o que dá sentido à liberdade".

Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.

A injusta condenação de José Dirceu

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

Na terça-feira (9), continuou o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Penal 470. Mesmo faltando os votos dos ministros Celso de Mello e Ayres Britto, já há maioria na condenação do chamado núcleo político do “mensalão”, supostamente formado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ex-presidente e o ex-tesoureiro do PT, respectivamente José Genoíno e Delúbio Soares.

Contraponto aos golpistas da SIP


Do sítio da campanha Para expressar a liberdade:

São Paulo recebe entre 12 e 16 de outubro a Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). A SIP tem sido, nos últimos anos, a principal porta voz dos donos da mídia no continente, mas suas ações não se limitam à defesa de interesses empresariais. Não por acaso, os momentos em que ela esteve mais em evidência tiveram relação com a busca de desestabilizar governos progressistas da região.

José Dirceu e a direita que ri

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Tenho acompanhado nas redes sociais, desde cedo, e sem surpresa alguma, o êxtase subliterário de toda essa gente de direita que comemora a condenação de José Dirceu como um grande passo civilizatório da sociedade e do Judiciário brasileiro. Em muitos casos, essa exaltação beira a histeria ideológica, em outros, nada mais é do que uma possibilidade pessoal, física e moral, de se vingar desses tantos anos de ostracismo político imposto pelas sucessivas administrações do PT em nível federal. Não ganharam nada, não têm nada a comemorar, na verdade, mas se satisfazem com a desgraça do inimigo, tanto e de tal forma que nem percebem que todas essas graças vieram – só podiam vir – do mesmo sistema político que abominam, rejeitam e, por extensão, pretendem extinguir.

Porque a Globo odeia Chávez?

A condenação de José Dirceu

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

As eleições deste ano foram marcadas por um crescimento espetacular dos partidos de esquerda, em especial PT, PSB e PCdoB. Até o PSOL fez boa figura, elegendo um prefeito numa cidade pequena do Rio e perigando ganhar, no segundo turno, uma capital brasileira.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

José Dirceu: "prejulgado e linchado"

Nota oficial de José Dirceu:

Ao povo brasileiro

No dia 12 de outubro de 1968, durante a realização do 30º Congresso da UNE, em Ibiúna, fui preso, juntamente com centenas de estudantes que representavam todos os estados brasileiros naquele evento. Tomamos, naquele momento, lideranças e delegados, a decisão firme, caso a oportunidade se nos apresentasse, de não fugir.

Historiadores repudiam a Veja

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Do sítio Correio da Cidadania:

Eric Hobsbawm: um dos maiores intelectuais do século XX

Na última segunda-feira, dia 1 de outubro, faleceu o historiador inglês Eric Hobsbawm. Intelectual marxista, foi responsável por vasta obra a respeito da formação do capitalismo, do nascimento da classe operária, das culturas do mundo contemporâneo, bem como das perspectivas para o pensamento de esquerda no século XXI. Hobsbawm, com uma obra dotada de rigor, criatividade e profundo conhecimento empírico dos temas que tratava, formou gerações de intelectuais.

Agnaldo Timóteo e Coronel Telhada

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A partir do momento em que saiu a pesquisa Boca de Urna do Ibope, apontando que o segundo turno ficaria entre José Serra e Fernando Haddad, virei o radar de preocupações para a composição da Câmara Municipal de São Paulo. Naquele momento, muita gente afirmou que a exclusão de Celso Russomanno da disputa era a prova de que ainda há esperança para a cidade. Permitam-se, humildemente, discordar.

Um perfeito idiota latino-americano

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eu acuso.

Acuso o cubano expatriado Carlos Alberto Montaner de ser um idiota. Um perfeito idiota. Mais ainda: um perfeito idiota latino-americano.

Ou seja: Montaner não sabe, mas se enquadra dentro daquilo que ele escreveu com dois outros autores: O Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano. É um livrinho de 1996 feito para lamber as botas dos ricos e celebrar um tipo de administração que mundialmente se comprovou ruinosa, como se veria na crise econômica de ordem global iniciada em 2007.

Serra quer tratar de valores

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Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Serra estreou a sua falta de jeito e carência programática no segundo turno da disputa municipal em SP, revelando certa afoiteza diante do vazio. Entrou no salão, cuspiu no assoalho e engatilhou a única arma de que parece dispor para superar a pior votação recebida em casa nos últimos anos.

O porquê do ódio a Chávez

Por Ignacio Ramonet e Jean-Luc Melenchon, no jornal Brasil de Fato:

Hugo Chávez é, sem dúvida, o chefe de Estado mais difamado no mundo. Com a aproximação das eleições presidenciais de 7 de outubro, essas difamações tornaram-se cada vez mais infames, em muitos países. Testemunhavam o desespero dos adversários da revolução bolivariana frente à perspectiva de uma nova vitória eleitoral de Chávez.

Um milhão de crianças fora da escola

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

O dado, divulgados pelo IBGE em fins de julho, são alarmantes: 3% do total de crianças brasileiras de 6 a 14 anos se encontram fora da escola, o que representa quase 1 milhão de excluídos dos bancos escolares.

Se incluirmos o contingente de 4 e 5 anos e de 15 a 17, o percentual aumenta para 8%, ou seja, 3,8 milhões de crianças e adolescentes.