segunda-feira, 29 de maio de 2017

Doria e o nazismo na Cracolândia

Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:

Em nome do combate ao tráfico de drogas, da cidade linda e da reurbanização da região da Luz, o prefeito Dória, com o apoio do governo do Estado, desencadeou um verdadeiro pogrom na região da Cracolândia. Pogrom é um termo de origem russa nascido para designar as ações de massacres contra judeus no século XIX. Mas o termo se generalizou e designa ações violentas (assassinatos, expulsões e agressões) praticadas pelo Estado, por forças policiais ou paramilitares contra grupos sociais ou étnicos específicos.

Essas ações transitam desde massacres e extermínios até a dispersão e o desalojamento geográfico desses grupos vitimizados. O nazismo usou os pogroms em larga escala. O pogrom nazista mais famoso é conhecido como "A Noite dos Cristais", ocorrido em 1938, no qual foram queimadas sinagogas, judeus assassinados, lojas saqueadas e destruídas, tudo com o beneplácito do Estado nazista.

O chilique do golpista Roberto Freire

O que leva Moro a não mexer em Cláudia Cruz?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Este artigo está sendo republicado por motivos óbvios.

Sérgio Moro tem medo de Eduardo Cunha.

Esta é a única explicação razoável para a inoperância patética da Lava Jato em relação a Cláudia Cruz, a mulher de Cunha.

A desculpa de que não foi possível notificá-la por não saber seu endereço é uma das coisas mais ridículas da história da Lava Jato e do golpe.

Ou é uma prova da extrema inépcia de Moro ou é uma evidência do caráter da Lava Jato.

A ausência de Meirelles na delação da JBS

Por Alline Magalhães e Jéssica Sbardelotto, no site The Intercept-Brasil:

Dos nomes cogitados até aqui para suceder Michel Temer, como nome de “consenso” – ou, se preferir, com a chancela do mercado –, um deles não apenas já disputou eleições, esteve no comando de parte importante da economia do país por quase uma década e, apesar de ostentar uma farda de tecnocrata, sempre teve ambições políticas. Ele já passou por três partidos (PSDB, PMDB e PSD) e, em sua única incursão eleitoral, mostrou força: foi eleito deputado federal por Goiás, com a maior votação no Estado. Seu nome é Henrique Meirelles.

Contra as violações à liberdade de expressão

Do site do FNDC:

Realizada no início da tarde deste domingo (28/5), a 20ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) aprovou a Carta de Brasília. O documento ratifica o posicionamento da organização contra os ataques sistemáticos à liberdade de expressão e de organização no país e em favor das lutas populares contra as reformas trabalhista e previdenciária, entre outras iniciativas do governo ilegítimo e autoritário de Michel Temer.

A plenária encerrou o 3º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação, realizado com apoio da Universidade de Brasília (UnB), no campus Darcy Ribeiro, e de várias entidades e organizações do movimento social. O 3ENDC reuniu cerca de 250 participantes credenciados, vindos de todas as regiões do país. A Carta de Brasília também pede “Fora, Temer” e “Diretas já!”. Abaixo, o documento na íntegra.

O povo rejeita um banqueiro na presidência!

Por Cesar Locatelli, no site Jornalistas Livres:

Henrique Meirelles está cotado pelo capital financeiro e pelos magnatas da mídia para ser o 38º presidente do Brasil. Querem que o pior Congresso da história brasileira o eleja, após a queda de Michel Temer.

Ele conta com muitos admiradores entre empresários e economistas, ligados a bancos ou não. Como Joesley Batista, que o convidou, logo que saiu do Banco Central em 2012, para comandar “o conselho consultivo da J&F, holding que, além da JBS, controla outras seis (sic) empresas do grupo, com uma receita total estimada em 65 bilhões de reais”, conforme a revista Exame. “O Meirelles não vai ser apenas um consultor. Vai cobrar resultados dos executivos e traçar estratégias para a expansão do negócio. Agora é com ele”, disse Joesley Batista.

Dissipar a confusão e lutar pelas Diretas-Já

Rio de Janeiro, 28/5/17.
Foto: Christian Braga/Jornalistas Livres
Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Uma das frases mais carregadas de significado da literatura brasileira e muitas vezes citada por cronistas foi lavrada por Machado de Assis na sua genial obra Dom Casmurro. “A confusão era geral”, dizia, descrevendo uma das antológicas cenas do conflito emocional de Capitu.

Ajustando o tempo do verbo, poderíamos dizer que a confusão é geral, ao vivenciar o conflito político-ideológico – que para a militância abnegada e combativa não deixa de ser emocional também – em que estão engolfados setores da esquerda na busca de soluções para a crise atual.

Os partidos consequentes da esquerda, os setores progressistas e os movimentos populares que com estes marcham nas jornadas de luta contemporâneas, têm uma posição clara diante da crise em curso: imediata saída do usurpador Michel Temer do governo, rejeição às reformas regressivas da Previdência e das leis trabalhistas e realização de eleições diretas, já.

Aécio, Perrella e a estratégia do PSDB

Do blog Viomundo:

Em gravação telefônica com autorização da Justiça divulgada pelo relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, detonou o aliado Zezé Perrella por ter dito, numa entrevista à radio Itatiaia, de Minas Gerais, que estava feliz por não fazer parte da lista de beneficiários de doações da Odebrecht. Perrella foi eleito senador como suplente de Itamar Franco.

Aécio disse que a declaração de Perrella tinha sido “escrota”, por revelar falta de solidariedade com ele e o ex-governador mineiro e hoje senador Antonio Anastasia e não combinar com a linha de defesa adotada pelo grupo político: separar “o joio do trigo”, ou seja, acusar o PT de se beneficiar da ‘roubalheira’ mas dizer que o PSDB tinha sido beneficiário “apenas” de caixa 2. Anistiar o caixa dois através de uma decisão do Congresso é um dos objetivos dos que pretendem acabar com a Operação Lava Jato.

ONU condena truculência de Temer

Do blog Socialista Morena:

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenaram o uso excessivo da força por parte da Polícia Militar na repressão a protestos e manifestações contra o governo de Michel Temer no Brasil. Na manifestação do último dia 24 de maio, sete pessoas foram detidas e 49 resultaram feridas, algumas delas gravemente e ao menos uma com arma de fogo. A Polícia Militar utilizou gases pimenta, lacrimogêneo e balas de borracha para reprimir os protestos. Dois fotógrafos relataram ter sido ameaçados por um policial portando uma pistola.

Dominação financeira, o caminho ao caos

Por Ladislau Dowbor, no site Outras Palavras:

O modelo brasileiro de desenvolvimento da última década ia bem obrigado. Um conjunto de programas econômicos e sociais, como a elevação do salário mínimo, ampliação das aposentadorias, transferências para as famílias mais pobres, expansão da educação e dos serviços de saúde, amplos investimentos em infraestruturas e outros programas ampliaram a demanda para as empresas, o que por sua vez, além de gerar produtos, gerou mais de 10 milhões de empregos formais, ampliando ainda mais a demanda – levando ao chamado “círculo virtuoso” de crescimento: dinamizou-se a economia, ao mesmo tempo que se respondia às necessidades reais da população, priorizando quem mais precisa. E como uma economia mais dinâmica gera mais recursos públicos, foi possível equilibrar o financiamento do conjunto, inclusive as políticas sociais e redistributivas.

Fantástico arrasta Aécio na lama da JBS

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

No Fantástico desta noite, lambuza-se o cadáver político de Aécio Neves na pocilga dos negócios da JBS tentando vender por pelo menos o dobro do preço um apartamento de luxo de sua mãe, uma cobertura duplex, de 1,2 mil metros quadrados em São Conrado, no Rio de Janeiro e de um prédio pertencente ao jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte.

Leia um trecho da reportagem fúnebre do ex-herói da Globo ou assista o vídeo aqui:

No RJ, mais de 100 mil pelas Diretas-Já

Rio de Janeiro, 28/5/17. Foto: Mídia Ninja
Da Rede Brasil Atual:

Cerca de 100 mil pessoas foram à praia de Copacabana, no Rio, neste domingo (28), para participar do ato promovido por artistas e movimentos populares, exigir a saída do presidente Michel Temer e a realização de eleições diretas. A estimativa é dos organizadores. A Polícia Militar não divulgou estimativa. O ato-show começou por volta das 11h e foi até as 18h30. Reuniu intelectuais, músicos, atores, parlamentares e lideranças sindicais. Destaques para Caetano Veloso, Milton Nascimento, Mano Brown, Rappin Hood, Mart'nália, Teresa Cristina, Criolo, Cordão da Bola Preta,, Otto, Maria Gadú, BNegão, Elisa Lucinda, os atores Vagner Moura, Gregório Duvivier, Osmar Prado, Antonio Pitanga, Bemvindo Siqueira, entre outros.