Fernanda Karakovicz, em O Globo, conta que o “apresentador de TV e empresário Luciano Huck encomendou pesquisas para medir suas intenções de voto para presidente da República e que, dependendo dos resultados, vai escolher o partido-hospedeiro em que se alojará: DEM, PPS ou a Rede de Marina Silva, segundo o jornal.
Pelo menos um, o PPS da lamentável figura de Roberto Freire já disse que estenderá “o tapete vermelho” para as “reinações do narizinho” em sua brincadeira de ser candidato. Na Rede, se não fizer coligações, não tem tempo de televisão. E acho que não sobra um parlamentar sequer no no partido.
Não acredito que a Globo vá se atirar de corpo e alma na aventura de mantê-lo no ar até 30 de junho, o prazo máximo permitido em lei, coincidente com o período das convenções partidárias.
Resta o DEM, que há séculos não tem como lançar candidato e pode usá-lo para escapar de ficar imprensado entre Temer e Alckmin.
A favor de Huck há a “fartura de promessas de apoio do mercado” (está cheio de empresários ávidos por um governante que não tenha capacidade política, nem administrativa, nem outras ideias dignas de nota, a não ser as de cem, que faça o que eles querem e distraia a plateia.
Bem, mas além das amizades com uma turma que anda encalacrada, como Aécio Neves e Joesley Batista, Huck terá de começar se explicando. Afinal, há menos de um mês, escreveu em seu facebook:
Acho engraçado…as pessoas leem as mesmas palavras, mas cada uma interpreta de um jeito diferente.
Então vamos ser mais claros; NÃO estou me lançando a nada, escrevi claramente “reafirmo que continuo achando que de onde estou, fora do dia a dia da politica, minha contribuição pode ser mais efetiva e relevante.”
Huck é tão transparente que a repórter de O Globo – afinal, a sua empresa – conta que tenta “uma entrevista com o apresentador e não obteve resposta”, a não ser a de que ele está ocupado, gravando.
O narizinho vai crescer, será, Huck?
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