sábado, 26 de novembro de 2016

Nizan prega maldades e recebe bondades

Por Altamiro Borges

Durante o governo Dilma, o marqueteiro Nizan Guanaes virou colunista da Folha e escreveu apenas platitudes sobre publicidade e comunicação. Ele evitou entrar em bolas divididas, inclusive no período das marchas fascistas pelo impeachment – talvez para preservar seus negócios neste milionário setor. Agora, com a concretização do golpe dos corruptos, o publicitário ricaço resolveu escrachar as suas posições elitistas. Convidado pela governo ilegítimo para integrar o chamado “Conselhão” – que reúne vários financiadores da conspiração golpista –, ele fez questão de bajular o Judas Michel Temer e defendeu a urgência do seu pacote de maldades contra os trabalhadores.

Roda Viva: Sai Chico Buarque, entra Temer!

Por Altamiro Borges

Valeu a pressão! A partir desta segunda-feira (28), a TV Cultura deixará de utilizar a famosa canção de Chico Buarque na abertura do programa Roda Vida – que já foi batizado, em função do seu servilismo ao tucanato e do seu golpismo, de “Roda Morta”. O movimento pela retirada da música, um dos símbolos da resistência à ditadura, foi deflagrado por grupos de cultura – com destaque para o coletivo “Jornalistas Livres” – após a bajuladora “entrevista” concedida pelo Judas Michel Temer. De imediato, ele contou com a adesão do artista, que manifestou o seu descontentamento com a linha editorial do programa da emissora pública de São Paulo, controlada com mãos de ferro pelo PSDB.

Fidel Castro e os vira-latas da mídia

Lula, Frei Betto e Fidel Castro, na Colômbia, em setembro de 2003.
Foto: Alejandro Ernesto (EFE)

Por Altamiro Borges

A mídia brasileira, com o seu complexo de vira-lata, sempre reproduziu a visão imperial dos EUA de satanização do líder cubano Fidel Castro. Agora, com o anúncio da sua morte, ela promove uma festa macabra. Na Globonews, os “calunistas” de plantão não se cansam de repetir a palavra “ditador”. No site da Folha, a manchete garrafal: “Ditador Fidel Castro morre em Cuba aos 90 anos”. Já a asquerosa Veja destaca os “10 fatos sobre a vida do ex-ditador”. E a revista Época segue a toada emburrecedora: “Aos 90 anos, morre o ditador cubano Fidel Castro”. Uma rápida olhada nos sites dos principais veículos internacionais evidencia como a mídia nativa afundou de vez no jornalismo rastaquera.

Fidel Castro, por Eduardo Galeano

Fidel Castro ao lado de Salvador Allende
Do site Outras Palavras:

Seus inimigos dizem que foi rei sem coroa e que confundia a unidade com a unanimidade.
E nisso seus inimigos têm razão.

Seus inimigos dizem que, se Napoleão tivesse tido um jornal como o Granma, nenhum francês ficaria sabendo do desastre de Waterloo.
E nisso seus inimigos têm razão.

Um sorriso para Fidel Castro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A hora de Fidel Castro chegou. A hora de entrar para a História.

Hum… Essas duas frases fariam sentido se fosse ele um líder político comum. Mas não! Fidel Castro não precisou sair da vida pra entrar na História. Ele já a havia escrito: com os fuzis e a caneta. Com balas e palavras.

Ninguém teve tanta influência na América Latina do pós-Segunda Guerra. Tudo o que se fez, pela esquerda ou pela direita em nosso continente, ao longo de quase 60 anos, foi para apoiar ou derrotar o exemplo de Fidel.

Fidel Castro e o futuro socialista

Lula: Descanse em paz, companheiro Fidel

Do site Lula:

Morreu ontem o maior de todos os latino-americanos, o comandante em chefe da revolução cubana, meu amigo e companheiro Fidel Castro Ruz.

Para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres, especialmente para os homens e mulheres de minha geração, Fidel foi sempre uma voz de luta e esperança.

Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania.

Com o exemplo de Fidel Castro, sempre!

Por José Reinaldo Carvalho, em seu blog:

O falecimento do Comandante em Chefe da Revolução Cubana traz profunda consternação aos comunistas brasileiros. A notícia entristece o nosso povo, pelo qual, como por todos os povos do mundo, o Companheiro Fidel nutriu os melhores sentimentos de solidariedade.

Fidel dedicou sua vida à libertação dos povos, às grandes causas da humanidade - a paz, a libertação nacional, a emancipação social dos trabalhadores, o socialismo. Lutar era seu elemento. E lutou como poucos, arrostando perigos, enfrentando inimigos poderosos.

50 verdades sobre Fidel Castro

Por Salim Lamrani, no site Opera Mundi:

1. Procedente de uma família de sete filhos, Fidel Castro nasceu no dia 13 de agosto de 1926 em Birán, na atual província de Holguín, da união entre Ángel Castro Argiz, rico proprietário de terras espanhol oriundo da Galícia, e Lina Ruz González, cubana.

2. Aos sete anos, ele se muda para a cidade de Santiago de Cuba e vive na casa de uma professora encarregada de educá-lo. Ela o abandona à própria sorte. “Conheci a fome”, lembraria Fidel Castro e “minha família tinha sido enganada”. Um ano depois, ele entra no colégio religioso dos Irmãos de la Salle, em janeiro de 1935, como interno. Deixa a instituição para ir para o colégio Dolores, aos 11 anos, em janeiro de 1938, depois de se rebelar contra o autoritarismo de um professor. Segue sua escolaridade com os jesuítas no Colégio de Belém em Havana, de 1942 a 1945. Depois de uma graduação brilhante, seu professor, o padre Armando Llorente, escreve no anuário da instituição: “Distinguiu-se em todas as matérias relacionadas às letras. Excepcional e congregante, foi um verdadeiro atleta, defendendo sempre com valor e orgulho a bandeira do colégio. Soube ganhar a admiração e o carinho de todos. Cursará a carreira de Direito e não duvidamos de que encherá de páginas brilhantes o livro de sua vida.”

Músicos homenageiam Fidel Castro

Dilma lamenta morte de Fidel Castro

Por Dilma Rousseff, no Blog do Alvorada:

Sonhadores e militantes progressistas, todos que lutamos por justiça social e por um mundo menos desigual, acordamos tristes neste sábado, 26 de novembro. A morte do comandante Fidel Castro, líder da revolução cubana e uma das mais influentes expressões políticas do século 20, é motivo de luto e dor.

Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte.

Fidel Castro, o líder da revolução cubana