sábado, 26 de dezembro de 2015

#ForaCunha: ‘Veja’ e ‘Época’ discordam!

Por Altamiro Borges

A famiglia Civita, responsável pela ‘Veja’, parece que ainda nutre esperanças de que o correntista suíço Eduardo Cunha será o grande líder do golpe contra Dilma. Tanto que a revista do esgoto evita cutucá-lo. Na semana passada, o presidente da Câmara Federal – o segundo na linha sucessória no Brasil – recebeu a visita em sua mansão em Brasília de agentes da Polícia Federal; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou o pedido do seu afastamento do cargo; e o Supremo Tribunal Federal rejeitou a sua manobra na montagem da tal comissão especial do impeachment. Três bordoadas dignas de manchete! A ‘Veja’, porém, preferiu tratar em sua capa da estreia do filme Star Wars, “O futuro da saga”. A ridícula edição foi motivo de piadas nas redes sociais.

Justiça bloqueia bens da Vale. Finalmente!

Por Altamiro Borges

Na semana passada, finalmente a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens das empresas Vale e da anglo-australiana BHP Billiton, donas da Samarco, a responsável pelo rompimento das barragens no Complexo de Germano, em Mariana, no início de novembro. A mídia privada, que garfa milhões em publicidade das corporações criminosas, quase não deu destaque à inédita decisão da Justiça. Ela foi assinada pelo juiz Marcelo Aguiar Machado, da 12ª Vara Federal em Minas Gerais, atendendo às ações impetradas pela União e pelos governos mineiro e capixaba. Ela determina que a Samarco faça um depósito judicial de R$ 2 bilhões para execução do plano de recuperação dos danos ambientais e sociais em um prazo de 30 dias.

Quem paga o pato são os trabalhadores

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

O discurso do liberalismo radical exorciza toda e qualquer menção à presença do Estado na economia, nas relações sociais e mesmo no entorno da individualidade. Ao promover a confusão deliberada entre as liberdades do indivíduo e a liberdade de atuação para as forças de oferta e demanda no mercado, tudo fica turvo e abrem-se espaço para as raivas se manifestarem de maneira descontrolada.

A restauração conservadora na Argentina

Por Emir Sader, no jornal Brasil de Fato:

Há um certo tempo que se anunciam os perigos das restaurações conservadoras nos países latino-americanos que avançaram na superação do neoliberalismo. É o que a Argentina começa a protagonizar e o que a direita venezuelana ameaça instalar no país.

Bastaram poucos dias para que o blá-blá-blá de Mauricio Macri na campanha presidencial se transformasse em medidas duras e estilo autoritário, confirmando que se faz campanha para ganhar e se governa de outra maneira. O principal pacote do seu governo vem da sua equipe econômica, duramente neoliberal. Se outras medidas foram postergadas por seu governo, Macri terminou imediatamente com o controle do câmbio, deixando que o dólar flutuasse livremente.

O Natal colonizado dos brasileiros

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Parece incrível, mas a única coisa que tem de legitimamente brasileira no Natal é a farofa. As outras “tradições” natalinas foram todas importadas e reforçadas pelo comércio para ganhar dinheiro. Como seria um Natal brasileiro de verdade, se não fôssemos tão colonizados?

1. Papai Noel poderia até ser branquelo, afinal vivemos num país multirracial, mas nunca usaria roupas tão quentes em pleno verão! Só aceito Papai Noel se for de regatinha e bermuda. E o mais patético é que o coitado, além de vestido dos pés à cabeça, ainda entra pelas casas por uma… chaminé! No Brasil! Hahahaha. Pobres criancinhas, é um insulto à inteligência delas acreditar nisso.

Eleições nos EUA: sempre pode piorar

Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

O discurso de ódio da direita é patente desde a eleição de Barack Obama. Pode-se dizer, mesmo assim, que a pré-campanha republicana surpreende por uma exasperação capaz de passar o próprio Tea Party para trás. O discurso racista e nativista, cuja função inicial foi reforçar a tese do “Estado mínimo” ao acusar negros e imigrantes de explorar a classe média branca por meio da ação estatal, tornou-se um fim em si mesmo.

O procurador militante do TCU

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O Procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público do Tribunal de Contas, é militante político. Do servidor público exige-se isenção política. O servidor que se vale de preferências políticas no exercício das funções de Estado desrespeita a cidadania, o serviço público e compromete sua própria corporação.

Vendas na web sobem, "apesar da crise"!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É preciso muito cuidado na hora de olhar estas notícias sobre vendas catastróficas no Natal.

Claro que caiu e este é o “furo” da fórmula recessiva de ajuste fiscal adotada por Joaquim Levy.

Mas deve-se observar, também, a mudança de hábitos.

As compras via web tomaram boa parte do mercado das vendas presenciais,