domingo, 25 de outubro de 2015

Quem são os agressivos fascistas?



Por Altamiro Borges

Enquanto as autoridades públicas não tomam qualquer providência, hordas fascistas saem do armário e ficam cada vez mais agressivas. Nos últimos dias, duas novas cenas de ódio foram protagonizadas por integrantes dos grupelhos que rosnam pelo impeachment de Dilma e pela volta dos militares ao poder. Em Natal (RN), na quarta-feira (21), eles atacaram ativistas da União da Juventude Socialista (UJS), que furaram os bonecos de Lula e Dilma. Até choque elétrico foi usado pelos agressores, que se dizem apartidários. Um dos presentes é assessor do deputado Felipe Maia, filho do presidente do DEM. Já em São Paulo, no sábado (24), alguns aloprados - com destaque para a histérica Celene Carvalho - hostilizaram o prefeito Fernando Haddad e o ex-senador Eduardo Suplicy.

'Veja' ama FHC, o "pai do petrolão"

Por Altamiro Borges

A revista "Veja", obrada pela famiglia Civita, nunca escondeu o seu amor quase carnal por Fernando Henrique Cardoso, o "príncipe da Sorbonne" que impôs o receituário neoliberal no Brasil - com a sua política de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. Nas campanhas eleitorais de 1994 e 1998, ela deu apoio explícito ao candidato do PSDB e fez de tudo para satanizar o operário Lula. Já no início do seu triste reinado, FHC apareceu na capa da revista com trajes militares, num elogio a sua decisão de acionar as tropas do Exército para esmagar a greve da Petrobras, em maio de 1995. Durante seus oito anos de mandato, a "Veja" apoiou explicitamente a privataria das estatais, a retirada dos direitos trabalhistas e a subserviência do tucano diante dos EUA.

TV perde preferência na publicidade

Por Altamiro Borges

A mídia colonizada do Brasil, com seu espírito de vira-lata diante dos EUA, deve ficar atenta a uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de consultoria Bain & Company. Segundo o estudo, a televisão está deixando de ser prioridade entre os publicitários e os anunciantes. Foram ouvidos mais de 600 profissionais do setor nos EUA. A preferência pela tevê teve uma queda de 57% para 50% nos bilionários negócios nos últimos anos. O resultado preocupou o site Meio e Mensagem, que alerta:

Lei antiterrorismo: a tragédia e a farsa

Por Marcio Sotelo Felippe, no site Carta Maior:

Por que a presidenta Dilma remeteu ao Congresso um projeto da lei antiterrorismo?

Não há notícia de qualquer ato praticado em território nacional do que a linguagem comum denomina de terrorismo.

A Exposição de Motivos apresentou uma sintética justificativa: adequar o ordenamento aos tratados internacionais assinados pelo Brasil.

Que bom seria se fosse isso mesmo. Porque então veríamos alguma iniciativa para cumprir a Convenção Americana de Direitos Humanos e respeitar a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos (à qual o Brasil se submeteu por um ato de soberania) para punir os perpetradores de crimes contra a humanidade praticados durante a ditadura militar. Eles estão de pijama usufruindo polpudas aposentadorias depois de prestar ao povo brasileiro o serviço de assassinar e torturar sistematicamente milhares de opositores políticos.

Fascista grita: aqui é a terra dos coxinhas

Por Renato Rovai, em seu blog:

O jornalista e amigo Bruno Torturra acaba de reproduzir no seu perfil do Facebook um vídeo feito pelo Fluxo que dá a dimensão do grau de intolerância dos manifestantes antipetistas.

Eles foram até a Livraria Cultura, na entrevista ao vivo que o prefeito Fernando Haddad deu à Rádio CBN, para agredir verbalmente e ameaçar o prefeito Haddad.

O "modus operandi" de Eduardo Cunha


Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), especializou-se em se meter em disputas empresariais na Casa. Em Brasília, há quem diga que foi a gratidão de certo empresariado que permitiu ao peemedebista montar uma tropa de aliados e chegar à Presidência da Câmara. Pois não importa que esteja atolado em contas secretas na Suíça e denúncias de corrupção. Seumodus operandi continua a todo o vapor.

Ódio político é combustível da crise

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Nunca deixei de confessar minha admiração pelo professor Paulo Nogueira Batista Jr. , desde os tempos em que a Folha não tinha praticado a burrice autoritária de retirá-lo do seu quadro de colunistas.

Não apenas por sua visão de Brasil, dos caminhos da afirmação de nossas inseparáveis soberania e justiça social como porque é um dos raros economistas que é capaz de falar de forma inteligível para a maioria das pessoas, preocupação essencial em quem quer difundir ideias mais que impor verdades.

Uma tragédia histórica nas mãos de Cunha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Há um aspecto trágico na situação política brasileira. No momento em que escrevo estas linhas, o destino imediato de uma democracia conquistada com tantas dores e muitas dificuldades pode depender de um único fator. O interesse pessoal de Eduardo Cunha, deputado apanhado com R$ 23 milhões em contas secretas na Suíça, em abrir uma investigação contra Dilma Rousseff, presidente eleita com mais de 54 milhões de votos, contra a qual não se aponta o mais leve desvio de conduta.

A quem serve a despolitização do Brasil

Por Mú Adriano, no site da UJS:

O Brasil vive um paradoxo, após treze anos de governos populares e progressistas no governo central do país, o sufrágio universal consagrou nas urnas o congresso mais conservador desde 1964, podendo, dada as devidas ponderações, o título de um dos piores da história republicana brasileira.
Esse fato é derivado do acumulo de forças dos campos ideológicos que disputam o projeto de nação brasileira, facilitado pelo sistema político adotado por nós, um tanto quanto confuso e que facilita esse tipo de anomalia, onde o executivo e o legislativo são eleitos separadamente e a correlação de forças no congresso, não é necessariamente a mesma do executivo.

Haddad cala a CBN. A fanha!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O prefeito Fernando Haddad não tem o que temer.

Foi à CBN – a rádio que troca a notícia – enfrentar um pelotão de fuzilamento com a âncora Fabiola Cidral.

A Fabiola tem uma vocação: tomar o lugar o William Bonner e interromper o entrevistado, falar mais do que ele e truncar a resposta quando começa a ser entubada.

As pedaladas e a alquimia do golpe

Por Margarida Salomão, na revista Fórum:

Desde que a soberania popular reelegeu a presidenta, Dilma Rousseff, com mais de 55,7 milhões de votos no ano passado, a oposição tem buscado de todas as formas transformar o ambiente político nacional em uma extensão do período eleitoral. Não se conformam em respeitar a institucionalidade do país e querem realizar sucessivos terceiros turnos eleitorais.