sábado, 3 de outubro de 2015

Faltou o boneco do Cunha "presidiário"

Por Altamiro Borges

Vermelho, Rede Brasil Atual e jornal Brasil de Fato - entre outros sites, blogs e veículos progressistas - fizeram a cobertura das manifestações deste sábado (3) em defesa da democracia e da Petrobras, que mobilizaram mais de 30 cidades de todo o país. A mídia hegemônica, como é do seu costume, tentou invisibilizar os protestos liderados pela Frente Brasil Popular, que unifica uma centena de entidades e movimentos sociais - como CUT, CTB, MST e UNE. Participei da marcha na capital paulista, que reuniu mais de 5 mil pessoas. Parabéns aos organizadores! Só o povo nas ruas derrota os golpistas e serve como instrumento de pressão contra os retrocessos no governo Dilma. Só lamentei a ausência de bonecos infláveis do lobista Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, vestido de presidiário.

Reforma ministerial desanima os golpistas

Por Altamiro Borges

A reforma ministerial anunciada pela presidenta Dilma nesta sexta-feira (2) fortaleceu o velho PMDB – o “partido-ônibus”, segundo a clássica definição de Ulysses Guimarães, que reúne políticos de todos os matizes e interesses. Ela foi a expressão do atual quadro adverso do governo, que não conta com a maioria no parlamento, patina no enfrentamento da crise econômica e presencia o crescimento de uma onda de ódio em setores médios da sociedade. Na prática, seu maior objetivo foi tentar evitar o risco da abertura do processo de impeachment. Neste sentido, em mais uma prova das peripécias da "maldita dialética", ela atingiu o seu intento. De imediato, a mídia oposicionista e o seu dispositivo partidário (PSDB, DEM, PPS, SD e outras tranqueiras) sentiram o baque.

Veja, Época e IstoÉ vão para o lixo

Imagens do blog Vi o mundo
Por Altamiro Borges

Numa sociedade menos envenenada pela mídia privada e com maior consciência crítica, milhares de exemplares das revistas Veja, Época e IstoÉ desta semana seriam jogados em latas de lixo. Com suas capas repulsivas, estas publicações do esgoto simplesmente omitiram o escândalo das contas secretas do lobista Eduardo Cunha na Suíça. Sem vacilar, elas insistiram na tática golpista de "sangrar" Dilma e "matar" Lula, evitando desgastar o presidente da Câmara Federal, que hoje é o principal jagunço da oposição direitista na cruzada falsamente moralista pelo impeachment da presidenta.

Tucanos já traem Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Recentemente, alguns fascistas mirins rotularam a cambaleante Aécio Neves de "arregão" por ele ter fugido das marchas pelo impeachment de Dilma. Mas a traição parece estar no DNA do PSDB. Após garantir total respaldo às ações irresponsáveis de Eduardo Cunha na presidência da Câmara Federal, a sigla agora ameaça abandoná-lo a própria sorte. Segundo uma notinha postada no site da Época nesta quinta-feira (1), a revoada dos tucanos já começou numa prova cabal do seu oportunismo político. A sorte é que não dá para deletar as centenas de fotos dos golpistas - mirins e velhacos - com o lobista que mantém contas secretas na Suíça. Vale conferir a notinha da revista:

O silêncio de Aécio e FHC sobre Cunha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe o silêncio que Cunha fez quando Chico Alencar perguntou a ele na Câmara se tinha mesmo contas na Suíça?

Como poderíamos classificá-lo?

Cínico. Cafageste. Culpado. Canalha. Indecente. Patético. Debochado.

Bem, é só ir ao dicionário em busca de palavras negativas e você vai ver que cada uma delas caberá ao silêncio de Cunha diante de Chico Alencar.

Reforma ministerial: O PMDB nu e cru

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Sem qualquer constrangimento, o PMDB, nas últimas semanas, desnudou-se para o público em geral, e para a presidenta Dilma Rousseff em particular. Na disputa por mais espaço na administração federal, o partido deu uma lição nua e crua de como pode ser a política de coalizão no que ela tem de pior.

E sempre piora mais quando os aliados, como é o caso de agora, não são agregados em torno de objetivos programáticos. Ou seja, são de campo ideológico diferente. Por isso, os compromissos dão-se em torno do conhecido e amaldiçoado “toma lá dá cá”.

Reforma ministerial e a nova maioria

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Editorial do site Vermelho:

A reforma ministerial foi uma importante vitória do governo liderado pela presidenta Dilma. Depois de tratativas conduzidas diretamente por ela, com o auxílio de Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Michel Temer, foram anunciadas uma reforma da administração e uma recomposição do ministério, dentre outras medidas importantes.

Dilma sai das cordas; oposição apoia Cunha

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

No "day after" da reforma ministerial, inverteram-se as posições na tabela do Brasileirão do poder em Brasília. O governo Dilma retomou a iniciativa política e conseguiu sair das cordas, enquanto a oposição quedava de vez nos braços de Eduardo Cunha, na mesma semana em que autoridades da Suíça confirmavam: o presidente da Câmara tem 5 milhões de dólares em quatro contas naquele país, que já foram bloqueadas.

Reforma de Dilma: fósforo no fim do túnel

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A experiência universal ensina que as reformas ministeriais são como um palito de fósforo. O espetáculo visível dura pouco -- o tempo exato de brilho da chama -- até que só reste um desprezível palito queimado. O importante é saber se a chama deixou um fogo capaz de iluminar a escuridão.

O ministério anunciado por Dilma na manhã de hoje tem a finalidade essencial da sobrevivência política e foi um passo positivo. A presidente falou o que todo governo precisa dizer no momento em que reorganiza o ministério para reforçar o lugar dos aliados políticos, em prejuízo do próprio partido. Lembrou que vivemos numa democracia de coalização – regime no qual é indispensável contar com uma boa base parlamentar, sob o risco de sobreviver tentando apagar incêndios sucessivos e, em geral, cada vez mais devastadores.

A semana que afastou o impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

No dia 28 de agosto passado, Lula passou por Belo Horizonte com destino a Montes Claros. Em BH, participou de um evento da CUT. Em Montes Claros do evento "Encontro dos povos das Geraes". Lá, discursou de forma veemente condenando o golpe.

De volta a Belo Horizonte, foi recebido pelo governador Fernando Pimentel no Palácio das Mangabeiras, residência oficial. Ainda emocionado pelo encontro de Montes Claros, falou de seu desejo de percorrer todo o país com uma pregação democrática.

Pimentel discordou:

Futebol e o projeto de desenvolvimento

Por Caio Botelho, no site da UJS:

Em meio à grave crise política em curso, muitos se recordam de um dos erros mais graves cometidos pela coalizão que governa o país desde 2003, quando da posse de Lula na presidência: ter subestimado a importância da luta de ideias e da disputa por uma hegemonia ideológica na sociedade em torno de princípios distintos daqueles que vigoram. O resultado, como vemos, é o avanço do conservadorismo mesmo entre a imensa parcela da população que passou a gozar de melhores condições de vida por conta das políticas implementadas nesse período.

Bomba do Estadão contra Lula era mentira

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Como dizem os cariocas: caraca!

O factóide do Estadão contra Lula - de que ele teria "vendido uma MP" - é muito mais babaca do que se imaginava.

O Estadão tentou ligar a "venda" ao filho de Lula, por conta de um negócio deste com marketing esportivo.

Só que o projeto do filho de Lula aconteceu cinco anos depois da MP!

Golpismo: dos "gorilas" aos micos…

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

De uma coisa não se pode acusar Eduardo Cunha: de ter enganado alguém. Afinal, é uma longa “carreira” que segue os mesmos métodos desde 1989 quando era um dos “coletores de dinheiro” de PC Farias, como informava reportagem de O Globo, no dia 14 de junho de 1992.