sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Agenda do ódio e os atos de domingo

Por Matheus Pichonelli, na revista CartaCapital:

Existem, basicamente, duas formas de analisar o impasse do momento político atual. A primeira leitura, mais otimista, parte da ideia de que as manifestações contra as tarifas de ônibus em São Paulo destamparam, a partir de 2013, uma onda de insatisfação coletiva em relação ao valor e a qualidade do serviço público nas grandes cidades do País.

Gentili, Caiado e os 'bandidos frouxos'

Por Altamiro Borges

O Instituto Lula não está mais disposto a aceitar as calúnias e difamações difundidas diariamente pela mídia "privada" – nos dois sentidos da palavra. De forma ágil e bem fundamentada, a entidade decidiu acionar a Justiça contra qualquer ataque leviano. Nesta quinta-feira (13), ela anunciou que solicitará explicações ao "humorista" Danilo Gentili, do SBT, que afirmou que a bomba lançada contra a sede do instituto foi "forjado". Outros veículos e políticos também estão sendo processados. O caso mais patético é do senador Ronaldo Caiado, líder do DEM, que acusou Lula de ser "um bandido frouxo". Com medo das represálias, o valentão ruralista já ensaia um recuo – coisa típica de "bandido frouxo".

"Mais Médicos" e a saúde popular

MTST rechaça golpistas e ajuste fiscal

Cuba, EUA e o "otimismo crítico"

Racismo do “Pânico” não tem perdão!

Por Altamiro Borges

Em nota divulgada nesta segunda-feira (10), a direção do programa “Pânico”, da Band – emissora privada que explora uma concessão pública –,  finalmente pediu desculpas aos telespectadores pelo personagem racista “Africano”, interpretado pelo “humorista” Eduardo Sterblitch. A nota, porém, é marota. Ela justifica “a criação de personagens, sejam eles inspirados em personalidades, profissões ou em diferentes culturas” e não explicita se vetará o quadro “satírico”. Na maior pureza – e cinismo –, a direção do Pânico afirma que “jamais teve a intenção de ofender, mas sim, levar entretenimento com seu humor característico” e “pede desculpas ao público que se ofendeu com o personagem".


Dilma aos golpistas: Respeitem as urnas!

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Em uma demonstração de unidade em defesa da democracia e das conquistas garantidas pelo governo progressista dos últimos anos, centenas de lideranças sindicais e dos movimentos sociais se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (13), no Palácio do Planalto, para reafirmar o apoio ao mandato legítimo e repelir os intentos golpistas da oposição.

16 de agosto: Sarau pela Democracia

Do Jornal GGN:

No próximo domingo, dia 16 de agosto, o Jornal GGN realizará o Sarau Pela Democracia, juntando músicos, intelectuais, personalidades públicas, em uma grande confraternização em homenagem à maior das heranças da Constituição de 1988: a democracia e as liberdades individual e coletiva.

Será a partir das 12 horas na Casa da Cidade, na rua Rodésia 398, Vila Madalena, em São Paulo.

A quem interessa desmoralizar o BNDES

Por Marcelo Zero, no blog Viomundo:

Em 1996, a Embraer participou de sua primeira grande concorrência internacional.

Tratava-se do fornecimento de 150 aeronaves para as empresas americanas de aviação regional ASA e Comer. A Embraer entrou na concorrência com o seu ERJ-145, um jato regional moderno e eficiente. Era o melhor avião e ainda tinha a grande vantagem de ser o mais barato.

Contudo, a Embraer perdeu. Perdeu para a Bombardier, que oferecia melhores condições de financiamento para os compradores, pois contava com forte apoio governamental para a comercialização de suas exportações.

Aécio e o 'estilo playboy' dos incendiários

Marcha de domingo morreu antes de nascer


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O protesto de domingo morreu, tecnicamente, antes de nascer.

A causa mortis foi a NOG, a Nova Ordem da Globo, aquela que tira formalmente o apoio ao golpe.

A Globo nunca entra num jogo se pode perder. Ela apoiou os golpistas de 64 porque a vitória era certa, garantida pelos militares e pelos americanos.

Agora, não. Ficou claro, depois de oito meses de desestabilização, que um golpe conflagraria o país, e os resultados para ela, Globo, poderiam ser catastróficos.

Dilma reage ao golpismo

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A reação de movimentos sindicais e sociais em defesa da legalidade e contra o golpismo dos derrotados na eleição presidencial de 2014 começou com o abraço ao Instituto Lula no último dia 7 e ganhou força na última quarta-feira com a Marcha das Margaridas, em Brasília.

A Polícia Militar, como era previsível, inverteu o que faz nos protestos contra o governo Dilma. Em vez de inflar o número de manifestantes divulgou número bem inferior ao que a organização do ato público anunciou – foram 35 mil para a PM e 70 mil para os manifestantes.

Futebol, mídia e democracia no Brasil

Por Dandara Lima, no site da UJS:



O lançamento do coletivo “Futebol, Mídia e Democracia” aconteceu nessa terça-feira (11) no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo, com a participação da jornalista Camila Mattoso (ESPN), do jornalista Luiz Carlos Azenha (Record) e do ex-jogador Adauto, que tem passagens pelo Atlético-PR e Nacional de Montevidéu.

Agenda Brasil: rendição ao neoliberalismo

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Da forma que está sendo negociada - e pelos atores que a estão negociando -, a chamada Agenda Brasil, o conjunto de propostas apresentadas ao governo federal pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o objetivo declarado de contribuir com a retomada do desenvolvimento do país, pode significar um tratado de rendição definitiva ao neoliberalismo.

Contas de Dilma e a ajuda do STF

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A decisão do TCU sobre as contas de Dilma ficou para setembro, com a concessão de 15 dias para novas explicações. “O TCU é só uma passagem, a última palavra será do Congresso”, pontuou Eduardo Cunha. É verdade mas Dilma pode ganhar do STF um trunfo importante para esta batalha final: a interpretação de que tal julgamento deve acontecer em sessão conjunta das duas casas, e não separadamente, como o Congresso vem fazendo, em conflito com o artigo 49 da Constituição.

Obesidade, doença do capitalismo

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Na última década, a obesidade migrou para o centro das atenções de Saúde Público. Em países com o Brasil – para não falar dos norte-americanos… – ela tornou-se um problema muito mais generalizado que a desnutrição. Ao abordá-la, o enfoque é muitas vezes comportamental. Sugere-se que as vítimas do mal precisam de mais responsabilidade ao se alimentar e de determinação para corrigir atitudes inadequadas. Um conjunto de novas pesquisas científicas acaba de demonstrar que esta abordagem é, além de impiedosa, contraproducente. Ela busca objetivos inalcançáveis e deixa, por interesse, de perseguir outros, que seriam perfeitamente factíveis.