quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O juiz, o prefeito tucano e o doleiro

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Antes, um aviso.

Longe de mim acusar o juiz Sergio Moro de qualquer coisa.

Não sou louco nem leviano.

Imagino que ele deva ser um magistrado sério e honesto. Assim como sua esposa também deve ser uma advogada proba e íntegra.

Só que fica cada vez mais difícil acreditar em sua imparcialidade.

Depois de descobrir que sua esposa é advogada do PSDB e da Shell, agora ficamos sabendo que o próprio Sergio Moro, ainda estagiário, também trabalhou para o partido.

Essa República do Paraná é mesmo uma grande família.

Ao final dos anos 90, ainda na era tucana, o prefeito do PSDB em Maringá (PR), Jairo Gianoto, roubava como se não houvesse amanhã.

Foi condenado diversas vezes. Ele e sua equipe.

Até o tributarista do prefeito, o dr. Irivaldo Joaquim de Souza, foi preso.

Adivinha quem era o doleiro usado pelo prefeito tucano para lavar o dinheiro desviado, calculado em mais de meio bilhão de reais pela justiça?

Sim, ele mesmo, o doleiro Alberto Youssef, que hoje delata o PT na operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sergio Moro.

Youssef, um homem doente e com um passado de crimes, vive numa espécie de Guantanamo tupiniquim, rodeado de delegados, promotores e um juiz tucanos.

Eles só lhe dão esperanças de liberdade se delatar o PT.

A mesma situação de Paulo Roberto Costa, cuja família inteira foi torturada psicologicamente pela República do Paraná.

Ambos, Youssef e Costa, são bandidos manipulados e ameaçados pelos carcereiros da Guantanamo paranaense.

E pela mídia, claro.

Ah, adivinha quem era estagiário na firma do Dr. Souza, o tributarista cúmplice do prefeito tucano?

Sim, ele mesmo, o juiz Sergio Moro.

Um estagiário agradecido, que chegou inclusive a ser testemunha de defesa do Dr. Souza, quando este foi preso por crimes associados à corrupção da prefeitura do PSDB.

Outro nome envolvido até o pescoço nas tretas tucanas do Paraná é o senador Alvaro Dias, outro Catão da mídia.

O Brasil é ou não é uma maravilha?

À diferença da Veja, cujas matérias ficcionais vem embasadas em fontes anônimas e delação de bandidos, aqui a gente mostra as provas.

Clique aqui para ver os documentos e saber mais detalhes da história.

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