terça-feira, 1 de outubro de 2013

A violência contra os professores no RJ

Por Altamiro Borges

A repressão aos professores em greve no Rio de Janeiro pode afundar de vez a já baixa popularidade do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB. Nesta terça-feira (1), as cenas de brutal violência voltaram a chocar os cariocas. Centenas de policiais cercaram a Câmara dos Vereadores no momento da votação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos trabalhadores no ensino público. O plenário ficou vazio e bombas de efeito moral foram utilizadas pela PM para dispensar os grevistas que tomaram a frente do Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo municipal.

Brasil, EUA e a patifaria moral

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nunca pensei que se chegaria a fase atual da evolução da humanidade. Para quem gosta de imagens bíblicas, assistimos a um desfile dos Cavaleiros do Apocalipse.

Entre a saúde e a doença, prefere-se a morte em tom de celebração, indiferença e fatalidade. Seria possível combater doenças e epidemias, iniciativas que, em última análise, permitem salvar vidas. Também seria possível fazer tratamentos preventivos. Mas evita-se aquilo que a medicina permite e o progresso tecnológico tornou possível porque não se quer atrapalhar os ganhos da medicina privada em todas as suas formas.

Ombudsman enxerga erro da Folha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na segunda-feira, 11 pessoas foram indiciadas pela Justiça federal por suspeita de terem sido corrompidas pela empresa francesa Alstom entre 1997 e 2000. Todas trabalharam em empresas controladas pelo governo paulista ou integraram esse governo à época dos fatos.

Entre os envolvidos, um nome de peso no partido que, ano que vem, completa vinte anos de governo no Estado mais rico da federação: Andrea Matarazzo, hoje vereador pelo PSDB.

Huff Post e Abril: estranha união

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:

O site Huffington Post, não é segredo, tem fortes ligações com os democratas nos Estados Unidos e, para os padrões norte-americanos, trata-se de uma publicação on-line de esquerda. O Grupo Abril, por sua vez, se operasse nos EUA, seria alinhado a Fox News e similares. E, na tarde desta segunda-feira, Huffington Post e Abril anunciaram um acordo para lançar a versão brasileira do site fundado por Ariana Huffington em maio de 2005.

Serra fica no PSDB; Rede sem registro

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Duas variáveis que poderiam continuar em aberto até o dia 05 deste mês, acabam de ser definidas.

José Serra acaba de divulgar um texto em suas redes sociais em que declara sua decisão de permanecer no PSDB.

A outra variável era se a Rede, partido de Marina Silva, iria ou não conseguir a validação pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Meios de comunicação fabricam a guerra

Por Luisa María González , no blog Resistência:

Perguntar onde começa uma guerra poderia receber muitas respostas, mas desde que as intenções hegemônicas dos Estados Unidos começaram, a resposta tem sido uma: começa nos meios de comunicação e a Síria não é uma exceção.

A parceria entre Abril e Huffington Post

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Há um certo alarido, no mundo da mídia, em torno da associação entre a Abril e o
Huffington Post no Brasil.

Duas sílabas resumem o que essa parceria quer dizer: uma é ‘na’ e a outra é ‘da’. Nada. 

Salário mínimo, uma conquista

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Nesses dez anos de governo PT, talvez o principal acerto seja a política de valorização do salário mínimo. Eis um raro exemplo nesta década em que o governo federal, tão atento às demandas patronais, escutou e assumiu proposta do movimento sindical.

Estupro: A culpa é sua!


Por Moncho Torres, no sítio Opera Mundi:

"O estupro foi culpa da mulher, porque vestia uma roupa sexy e estava fora de casa em horários estranhos". Para refutar argumentos como estes, foi lançando na Índia um vídeo que com bastante ironia procura combater o conservadorismo em alguns setores no país.

A conversa entre as "Dilmas" no twitter

Por Renato Rovai, em seu blog:

A pesquisadora Raquel Recuero, da Universidade Católica de Pelotas, analisou o impacto da conversa entre Dilma Rousseff e Dilma Bolada na última sexta-feira (27), mapeando o próprio Twitter. Segundo ela, cada conta falou com um público diferente. Enquanto o perfil fake interagiu mais, a conta oficial trabalhou com a audiência, com quase 2 milhões de seguidores. Dilma estava fora da rede social desde 2010, e estava mais do que na hora de reativá-la. E foi um golaço voltar interagindo com o seu fake que faz sucesso tanto no Twitter, como no Facebook. 

Aécio Neves parte para o ataque

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Atendendo a apelos da mídia amiga, que já está entrando em depressão na busca de um candidato, o sempre cordato tucano Aécio Neves resolveu falar mais grosso e foi ao ataque nos últimos dias, batendo duro nos governos petistas de Lula e Dilma.

Os dados da Pnad e a mídia

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

Foi divulgado em 27 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) com dados referentes a 2012. Essa pesquisa é realizada, como o próprio nome já diz, por amostragem domiciliar. Ao contrário do Censo que cataloga todos os habitantes do Brasil. Na pesquisa se busca identificar indicadores dos mais variados tipos: escolaridade, renda, acesso a bens de consumo e a serviços básicos. Ela é realizada todos os anos.

Alvaro Dias e o "balcão de negócios"

Por Esmael Morais, em seu blog:

Há um ano, Álvaro Dias disse que o governo de Richa era “incompetente e desonesto”; em seu blog, o senador tucano dizia que havia na gestão “nepotismo, fisiologismo, loteamento, sem escrúpulos, balcão de negócios, promiscuidade”; não há evidência de que algo radical tenha ocorrido no Palácio Iguaçu, aliás, as críticas de Álvaro são as mesmas de petistas como André Vargas; portanto, cabe uma pergunta: Álvaro aderiu ao “balcão de negócios” denunciado por ele?

Aécio Neves e a censura à imprensa

A insegurança como mercadoria

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

O mercado de segurança privada vem crescendo a uma média de 20 a 25% ao ano nos últimos tempos. No estado do Rio de Janeiro, os dados do sindicato representante das empresas do setor mostram que o segmento movimenta R$11 bilhões no país.

Já o setor de segurança eletrônica – que produz câmeras de segurança, alarmes, entre outros – teve um volume de negócios da ordem de R$1,2 bilhões em 2011 e tem a expectativa de um crescimento de 20,6% até 2017, quando espera movimentar a cifra de R$3,7 bilhões.

A Folha, os motoboys e “tremboys”

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vejam vocês que maravilha é a imparcialidade da Folha.

Ontem, domingo, dia mais importante para um jornal, manchete dos motoboys que dizem ter ganho R$ 300 não contabilizados no Piauí para carregar bandeiras de Dilma no segundo turno.

Hoje, pior dia do jornal, manchete para os míseros R$ 52 milhões que a Polícia Federal achou nas contas de consultorias ligadas a “políticos e funcionários públicos desde o fim da década de 1990″.

Vitórias da multipolaridade mundial

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O que parecia impossível há 3 semanas, agora é uma realidade consolidada. O Conselho de Segurança da ONU aprovou o acordo da Rússia com os EUA para a crise síria.

O ultimo obstáculo foi superado, de forma favorável à Rússia, concedendo apenas formalmente aos EUA, à Grã Bretanha e à França. Foi incluído um capitulo do regulamento da ONU, que prevê ações armadas, caso o governo da Síria não obedeça as demandas do acordo. Mas a Rússia conseguiu o essencial para ela: só haveria uma ação armada produto de uma nova decisão, o que possibilitaria a Rússia de exercer o seu direito de veto.

Em Luciara, latifúndio sem máscaras

Por Taís González e Bruna Bernacchio, no sítio Outras Palavras:

Tiros foram disparados contra casas de religiosos. As moradas de dois pequenos agricultores (um deles, também vereador) foram queimadas até a completa destruição. A rodovia MT 100, que dá acesso à cidade, foi bloqueada. Milícias armadas detiveram um ônibus com pesquisadores e estudantes do projeto Nova Cartografia Social da Amazônia e tentaram revistar seus ocupantes. Máquinas foram colocadas na pista de pouso do aeroporto e montaram-se estratégias para evitar a chegada de pessoas pelo rio Araguaia. Entre 20 e 22 de setembro, a pequena cidade de Luciara (2.300 habitantes), no extremo nordeste do Mato Grosso (1160 km. de Cuiabá), viveu de forma concentrada a violência que os grandes proprietários rurais praticam há séculos contra os que resistem a seu poder no campo.

Liberdade de expressão: suprema ironia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A Ironia da Liberdade de Expressão – Estado Regulação e Diversidade na Esfera Pública: este é o título de um importante livro escrito pelo professor (hoje, “Emeritus”) da Yale Law School, Owen M. Fiss, onde se constrói o argumento sobre o papel fundamental do Estado como garantidor da liberdade de expressão (Renovar, 2005).