quarta-feira, 20 de março de 2013

A popularidade de Dilma e PIG

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Se você tivesse que formar sua opinião sobre o governo Dilma Rousseff através do que fica sabendo pela grande mídia, as informações que ela lhe deu sobre o Brasil ao longo dos primeiros três meses deste ano o induziriam a pensar que o país está no fundo do poço.

Afinal, só para ficarmos em 2013 podemos nos lembrar de que a dita “grande imprensa”, entre o muito de desolador que divulgou, “noticiou” que:

Mídia e ditadura: a morte de Jango

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O atestado de óbito do ex-presidente João Goulart que atribui a sua morte, em 1976, a um ataque cardíaco pode ter a mesma consistência daquele que, durante décadas, afirmou que o jornalista Vladimir Herzog cometeu suicídio, atirando-se de uma cadeira numa cela do Dops.

As suspeitas, antigas, no caso de Jango ancoram-se em indícios, sendo o maior deles o mais óbvio.

Dilma em voo solo. E a mídia?

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais recebem com naturalidade a mais recente pesquisa de opinião CNI/Ibope, que mostra o crescimento da popularidade da presidente Dilma Rousseff e da aprovação ao seu governo. Quando um fato surpreende, os redatores de títulos costumam repassar o efeito da novidade aos leitores, como parte da tática para manter o interesse nos textos. Mas nas edições de quarta-feira (20/3), os dados sobre a imagem da presidente e a reputação do seu governo não parecem ter surpreendido as redações, apesar de, na rotina, os jornais andarem na contramão da opinião majoritária da população. Esse evento coloca em evidência, mais uma vez, a questão da falta de alinhamento entre a imprensa e a sociedade, ou pelo menos a maior parte dela.

O livro na praça

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O leitor deste blogue conhece minha cautela para tratar de assuntos que podem ser de meu interesse pessoal. Por essa razão, só agora decidi tratar da boa acolhida de meu livro "O Outro lado do mensalão".

A notícia é que no acumulado de 2013, o livro é o mais vendido entre todas as obras dedicadas ao assunto. É um bom desempenho, quando se recorda que O Outro Lado foi lançado semanas depois do que os outros.

A pressão para democratizar a mídia

Editorial do jornal Brasil de Fato:

A presidenta Dilma Rousseff recentemente fez questão de verbalizar a decisão política de não levar adiante – durante seu governo – o debate sobre a necessária regulação da mídia no Brasil. Apenas para recordar: a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) aconteceu ainda em 2009. A etapa preparatória, ocorrida nas 27 unidades da Federação, mobilizou mais de 30 mil pessoas.

Justiça enquadra o McDonald's

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

A juíza Virgínia Lúcia de Sá Bahia, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, atendeu a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco e expediu liminar exigindo que a empresa Arcos Dourados, franquia do McDonald's que mantém 640 restaurantes no Brasil, regularize a jornada de trabalho de seus 42 mil funcionários no país. No despacho realizado ontem (19), a juíza também determina que a empresa deixe de proibir os funcionários de levarem a própria refeição para consumir no trabalho, sob pena de multa mensal de R$ 3 mil por trabalhador.

O medo de peitar o monopólio da mídia

Por José Dirceu, em seu blog:

Enquanto a nossa imprensa se esconde atrás do espantalho do controle social da mídia – com a fantasia do PT e demonizando a regulação do setor –, na Grã-Bretanha a autorregulação da mídia escrita fracassa, na esteira dos escândalos do grupo Murdoch, e o Parlamento aprova uma legislação para regular jornais, sites e revistas.

Dilma e a nova privatização das teles

Do sítio da campanha Banda Larga é um direito seu:

A história nos prega peças. O Ministro das Comunicações do Governo Dilma, ligado ao Partido dos Trabalhadores, cogita a possibilidade de doar bilhões em bens considerados públicos às teles em troca de investimentos em redes de fibra óptica das próprias empresas. A infraestrutura essencial para os serviços de telecomunicações, minimamente preservada na privatização de FHC, será entregue às mesmas operadoras para que estas façam aquilo que deveria ser obrigação da prestação do serviço.