segunda-feira, 11 de março de 2013

"Populismo" é invenção da direita

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O conceito “populismo” sempre foi elástico e subjetivo. Contudo, em alguns momentos da história chegou a fazer sentido. No século passado, porém, não era usado apenas para caracterizar a forma de governar de políticos de esquerda como hoje. O caudilho, que por definição governa de forma populista, poderia ser partidário de qualquer ideologia.

Jesus barrado no conclave dos Cardeais

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Cardeais da Igreja Católica vieram de todas as partes do mundo, cada qual carregando as angústicas e as esperanças de seus povos, alguns martirizados pela Aids e outros atormentados pela fome e pela guerra. Mas todos mostravam certo constrangimento e até vergonha pois vieram à luz os escândalos, alguns até criminosos, ocorridos em muitas dioceses do mundo, com os padres pedófilos; outros implicados na lavagem de dinheiro de mafiosos e super-ricos italianos que para escapar dos duros ajustes financeiros do governo italiano, usavam o bom nome do Banco Vaticano para enviar milhões de Euros para a Alemanha e para os USA. E havia ainda escândalos sexuais no interior da Cúria bem como intrigas internas e disputas de poder.

"G" de Globo e de Golpe

Por Murilo Silva, no blog Conversa Afiada:

O Centro Acadêmico XI da Escola de Direito do Largo São Francisco promoveu nesta segunda-feira (11) um debate sobre a “Regulamentação da Mídia”.

Participaram o professor de Direito da PUC-SP e colunista da Carta Capital, Pedro Serrano; o professor titular da ECA, José Coelho Sobrinho; a diretora-executiva do Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Mieli; e o jornalista Paulo Henrique Amorim.

Elites brasileiras detestam Chávez

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

Não pensei em escrever para homenagear Hugo Chávez. Ele merece. Mas já li tantas homenagens que me senti contemplado. Resolvi, contudo, escrever. O motivo: indignação.

Em uma rádio de grande audiência dedicada ao jornalismo, que vai ao ar no Rio e em São Paulo, todos os dias às 8h42 da manhã há uma sessão de humor. Quinta-feira, 7 de março, contaram piadas com muitas risadas sobre a morte do presidente venezuelano.

Política de cotas de SP segrega alunos

Por Raimundo Oliveira, na Rede Brasil Atual:

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (11) que a política de cotas apresentada pelo governo de São Paulo mantém os estudantes de escolas públicas apartados do convívio universitário, criando exclusão no local em que deveria ocorrer a integração social. “É uma política de cotas que mantém o aluno segregado. Se é assim, o governador deveria adotar esse sistema para todos os alunos que quisessem ingressar na universidade”, disse, durante conversa com jornalistas após audiência pública na Assembleia Legislativa paulista.

“Há monstros dentro dos carros”

Foto: Fábio Condutta / Terra
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Se fosse um filme de horror, você acharia fantástico demais. Na manhã de domingo (10), David Santos de Souza, 21 anos, foi atropelado por Alex Siwek na Avenida Paulista. Alex estava alcoolizado, andando em ziguezague, de acordo com testemunhas. David estava de bicicleta na ciclofaixa. Com o impacto, seu braço foi decepado e ficou preso nos estilhaços do parabrisa. Ele se encaminhava para o trabalho, num prédio próximo ao HC. Está internado no Hospital das Clínicas e seu estado de saúde é estável. O motorista responde por tentativa de homicídio culposo.

Chávez e a doença de seus inimigos

Arquivo Agência Brasil
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A morte de Hugo Chávez cumpriu a indispensável função de revelar a imensa dificuldade de seus adversários em fazer uma crítica política a seu governo.

O esforço para construir um retrato faccioso e negativo de sua passagem pelo governo de um dos países mais pobres do continente, que deixou em situação social muito melhor do que recebeu, explica-se por essa razão.

Dilma promulga Convenção 151 da OIT

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

A presidenta Dilma Rousseff publicou decreto promulgação a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que torna obrigatória a negociação sindical no setor público, entre outras mudanças fundamentais introduzidas nas relações de trabalho na administração pública.

Dilma anuncia ações pró-consumidor

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Numa reunião convocada em pleno domingo, no Palácio da Alvorada, com a participação de vários ministros, a presidente Dilma Rousseff fechou o pacote que anunciará nesta sexta-feira (15) com novas ações para a defesa do consumidor.

A direita odeia a América Latina

Por Emir Sader, no sítio da Carta Maior:

A direita odeia a América Latina. Antes de tudo porque sua mentalidade colonial e seus interesses a vinculam aos países do centro do capitalismo, aos Estados Unidos em particular, que tem uma relação histórica de conflitos com o nosso continente. A direita nunca esconde sua posição subserviente em relação aos EUA, adorava quando os países latino-americanos eram quintal traseiro do império, quando, por exemplo, na década de 90 do século passado, não expressavam nenhum interesse diferente dos de Washington e buscavam reproduzir suas políticas.

Tem mídia que é cega!

Foto: Valcir Araújo/CTB
Por João Franzin, na sítio da Agência Sindical:

O que é notícia? Notícia é fato. Se fato de grande relevância, notícia também maior. Também é notícia uma declaração ou uma opinião expressa por pessoa notável – político, artista, líder de classe, clérigo etc.

Bem. Uma manifestação com 50 mil pessoas na Capital de um País é notícia ou não? Se essas 50 mil pessoas estão mobilizadas, não por um fato clamoroso ou alguma tragédia, mas buscando objetivos econômicos, sociais e políticos, então esse fato, além de ser notícia, deveria ensejar amplas possibilidades jornalísticas. Ou não?

Veja, Época e demonização de Chávez

Por Mauro Malin, no Observatório de Imprensa:

As duas revistas semanais brasileiras com maior circulação – Veja (13/3) e Época (11/3) – coincidiram em dedicar a capa ao antichavismo, embora se trate de reportagens diferentes. Na Veja, insulto, desprezo, panfletarismo truculento (“Chávez, a herança sombria”; “A maldição da múmia”). Na Época, um tom mais comedido, apuração menos superficial, embora o título da reportagem, no interior da revista, seja uma patacoada verbal metafórica: “À sombra de um corpo embalsamado”.