segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O horror e o limite da linguagem

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Este é um daqueles momentos em que o jornalismo se defronta com os limites da linguagem: não há como descrever, ainda que de forma aproximada, o que aconteceu no casa de shows Kiss, da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo (27/1).

PIG corrói hegemonia de Dilma

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na CartaCapital – http://www.cartacapital.com.br/ – importante entrevista de Gilberto Carvalho com um balanço dos dez anos de PT no governo.

Trata-se de uma melancólica admissão da impotência dos governos trabalhistas para chegar ao povo, por causa da interdição do PiG.

O PiG trancou o Governo numa sala de tortura.

A "doença" de Reinaldo Azevedo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Nem tudo dá para se medir. A imbecilidade é uma delas. Se for a do Reinaldo Azevedo de Veja, até a palavra imensurável é obsoleta. Aliás, afirmar que Reinaldo Azevedo é portador desse adjetivo é pleonasmo. Quando se pensa que não há nada que ele possa fazer para mostrar sua principal característica, ele se supera.

Santa Maria e o cinismo da mídia

Por Aurélio Munhoz, na revista CartaCapital:

Passadas as primeiras 24 horas após o incêndio que destruiu 231 jovens em uma casa de shows em Santa Maria (RS), o Brasil foca suas atenções agora na identificação dos culpados por mais esta inominável tragédia urbana.

Natural que seja assim. O que aconteceu neste domingo na cidade gaúcha foi fruto de uma coleção de indefiníveis aberrações que, por sua extrema gravidade, causam indignação e merecem punição rigorosíssima.

BBB e os rituais de sofrimento

Por Ana Yumi Kajiki, no sítio da Boitempo Editorial:

O livro Rituais de sofrimento, essencialmente um exame crítico que oferece um olhar perturbador sobre os reality shows – em especial BBB –, será lançado em noite de autógrafos com a autora e professora de sociologia da FGV, Silvia Viana. O evento acontece no dia 6 de fevereiro, às 19 horas, no Espaço Serralheria, em São Paulo.

E os trabalhadores da boate Kiss?

Por João Franzin, no sítio da Agência Sindical:

Em nenhuma, rigorosamente, em nenhuma cobertura da imprensa sobre a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, eu ouvi falar em trabalhador. Será que nenhum funcionário morreu no incêndio? Será que nenhum empregado ficou ferido?

Será que não ocorre aos jornalistas (um batalhão deles no local) perguntar sobre a condição de quem trabalhava na boate?

A dor de uma tragédia evitável

Foto: AFP
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O mais trágico de calamidades como o incêndio que matou 232 pessoas, em ampla maioria jovens, em Santa Maria (RS), é a certeza de que poderiam ser evitadas.

Para isso, bastaria que as leis fossem eficazes, que as autoridades fizessem cumprir as leis e que a sociedade cumprisse a sua parte.

Santa Maria: tristeza, revolta e dor

AFP / GERMANO RORATTO
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"As palavras perderam o sentido", diz o poeta gaúcho Fabrício Carpinejar no último verso do comovente poema que escreveu logo após a tragédia de Santa Maria e que resume o sentimento de todos nós.

Pois foi isso exatamente o que senti quando abri o computador no domingo e, por isso, só estou escrevendo agora, no final da manhã desta segunda-feira.

Santa Maria: canalhice de Chico Caruso

Wilson Dias/ABr
Por Renato Rovai, em seu blog:

Noblat acaba de publicar no seu blogue, no espaço de humor, uma charge de Chico Caruso que é um insulto. Uma tentativa barata de agredir a presidente Dilma e politizar a tragédia de Santa Maria num momento de imensa dor.

Santa Maria, luto e revolta

Editorial do sítio Vermelho:

A tragédia ocorrida na boate Kiss, em Santa Maria (RS) na madrugada deste domingo (27), não pode ser atribuída apenas a uma sucessão de erros, como vem sendo divulgado através da imprensa.

Aquela tragédia colheu a vida de 231 pessoas, sobretudo jovens, e feriu mais de 100 pessoas que estavam no auge do florescimento de suas vidas, eram estudantes que comemoravam o descortino das promessas do futuro e que, naquele local, só queriam se divertir.

Lições da tragédia em Santa Maria

Wilson Dias/ABr
Por Marco Aurélio Weissheimer, no blog RS Urgente:

A dor provocada por tragédias como a ocorrida neste final de semana na cidade de Santa Maria sacode a sociedade como um terremoto, despertando alguns de nossos melhores e piores sentimentos. Um acontecimento brutal e estúpido que tira a vida de 233 pessoas joga a todos em um espaço estranho, onde a dor indescritível dos familiares e amigos das vítimas se mistura com a perplexidade de todos os demais. Como pode acontecer uma tragédia dessas? A boate estava preparada para receber tanta gente? Tinha equipamentos de segurança e saídas de emergência? Quem são os responsáveis?

A ausência de limites de Aécio Neves

http://ciceroart.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

A “ausência de limites” do senador Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, não fica patente apenas diante do bafômetro. Ela se expressa, principalmente, no terreno da política. Em seu artigo de hoje na Folha, intitulado “Ausência de limites”, ele insinua que a presidenta Dilma Rousseff coloca em risco a democracia brasileira. “Não é possível fechar os olhos para o viés autoritário que ganha substancia no governo petista”, afirma o ex-governador de Minas Gerais, conhecido por suas práticas truculentas.

Barão da mídia defende Mussolini

Do blog: http://humorchic.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Em plena cerimônia em memória às vítimas do Holocausto, ocorrida neste domingo em Milão, o ex-primeiro-ministro da Itália, Sílvio Berlusconi, teve o desplante de defender o legado do líder fascista Benito Mussolini. “As leis raciais foram a pior falha dele, que, em outros aspectos, se saiu bem... Mussolini fez muitas coisas boas”, afirmou o bilionário imperador da mídia italiana, que cogita disputar novamente as eleições para o governo, marcadas para fevereiro.

Ombudsman critica apagão da Folha

Do blog: http://abraabocacidadao.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Na rádio e na tevê, a presidenta Dilma Rousseff deu uma dura nos “pessimistas” e “alarmistas” que espalharam notícias falsas sobre o risco iminente de racionamento de energia no Brasil. De imediato, os barões da mídia se uniram, como num pacto mafioso, para contestar o pronunciamento presidencial. Agora, porém, até Suzana Singer, ombudsman da Folha, reconhece que houve exagero na cobertura da velha imprensa sobre o tema. Em seu artigo neste domingo, ela registrou: