segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Veja lança "Rei do Camarote" para 2014

Por Renato Rovai, em seu blog:

A capa de Veja SP desta semana apresenta ao distinto o público Alexander de Almeida, o Rei do Camarote. Entre as qualidades que o levaram a ser destaque da edição destaca-se a de gastar 50 mil reais numa noite de balada.


Fui assistir ao vídeo de divulgação da matéria e fiquei impressionado. É de arrepiar… Não resisti e fui ler a matéria. Descobri coisas sensacionais, como a de que alguns desses homens de bem que têm os mesmo hábitos de Alexander costumam comprar champanhe Veulve Cliquot, que numa balada deve custar ao menos 500 reais, para jogar na pista.

Ao final da maratona (vídeo e texto), fiquei com a sensação de que nunca tinha lido uma matéria tão à caráter de Veja.

Alexander é a cara da revista. É bem a cara de muitos de seus leitores. Ele usa Armani, Gucci e tem um “carro mito”. Ou seja, uma Ferrari. Dançando, tem o molejo típico dos cidadãos nórdicos. E nem se pode dizer que balança como um pedaço de pau, porque um pedaço de pau não teria me feito rir tanto. E para completar usa a máquina do cartão de crédito como se fosse um celular e fala “pra mim ter”, como o amigo pode ver no vídeo.

Ou seja, fez bem a lição de casa para poder ser capa da Veja. Seu conteúdo é zero.

E por isso mesmo Veja não pode ficar dando mole. Além de escolher o moço para garoto propaganda, deveria aproveitar a fama súbita para iniciá-lo na vida política.

Afinal, tem candidato a presidente da República com estilo de vida muito semelhante ao de Alexander. Mas Alexander é muito mais original.

2 comentários:

Anônimo disse...

Alexander, vice do Joaquim Barbosa, aquele do ap de Miami.
Que tal?

rock disse...

Altamiro, voce poderia fazer uma analise de até que ponto a lucratividade esbanjadora não está relacionada nesses casos às facilidades governamentais.

“Bancos como Votorantim, Pan e Itaú estão entre os meus clientes” , dois bancos que quebraram por má gestão e o governo entrou na jogada depois, com Banco do Brasil e Caixa Econômica.

Estamos criando uma casta de principes igual a china comunista?