sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Protesto contra a guerra imperialista

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

A União da Juventude Socialista (UJS) realiza ato em frente à embaixada norte-americana em Brasília contra a guerra que pode levar o mundo à bancarrota. Os militantes da UJS convocam todas as pessoas que acreditam na paz para comparecer hoje (6) ao Setor de Embaixadas Sul, Quadra 801, às 14 horas, com bandeiras e cartazes contra a guerra imperialista.

Além desse protesto, diversas entidades estarão no centro da capital paulista para denunciar a ação imperialista dos EUA em relação à Síria. Em São Paulo, partidos políticos, entidades dos povos árabes, jovens, trabalhadores e estudantes prometem lotar a Praça Ramos, no centro da capital, às 17 horas para exigira o fim das hostilidades ao povo sírio e a paz no mundo. Os manifestantes distribuirão balas de açúcar em defesa da paz na Síria e no mundo.

Além disso, os brasileiros estarão se manifestando em favor da paz em diversos cantos do país. “Os atos são importantes para mostrar o repúdio à forma imperialista como os EUA vem se posicionando no Oriente Médio, ferindo a soberania dos povos e países” declara Camilla Lima, presidenta da UJS da capital paulista. “Não concordamos com mais um ato guerra onde quem sai prejudicado é a população civil”, denuncia.

Em Brasília a manifestação servirá também para rechaçar as ações de espionagem de órgãos do governo estadunidense praticadas contra cidadãos e autoridades brasileiras, inclusive a presidenta da República, Dilma Rousseff.

Para a UJS, a decisão de Barack Obama de atacar a Síria é uma grave violação à soberania deste país, se fará ao arrepio do Direito Internacional, violando a Carta das Nações Unidas e atropelando o Conselho de Segurança da ONU. A ampla maioria dos lideres das 20 maiores economias do mundo reunidos no G-20, na Rússia, já se declararam contra essa agressão militar unilateral. Obama repete o mesmo erro do seu antecessor, George Bush, a quem criticou duramente pela desastrosa guerra no Iraque. Embebido de uma autoridade de polícia do mundo, que não lhes é cabida, decide unilateralmente iniciar um ataque militar violento que só trará mais mortes e a destruição da Síria.

A UJS reforça o chamado em defesa da paz mundial, da solidariedade entre os povos e da defesa da soberania nacional de todos os países e o respeito aos povos do mundo.

1 comentários:

Unknown disse...

A censura na terra dos gigantes acordados

É notícia velha, mas, numa época de trivialização do protesto e da rebeldia, possui natureza irônica e educativa: o engenheiro Ricardo Fraga Oliveira foi proibido de se manifestar sobre um empreendimento imobiliário da construtora Mofarrej na cidade de São Paulo. O Tribunal de Justiça determinou que o ativista silencie no Facebook e mantenha distância do local.
Não, não estou me referindo a episódio tenebroso da ditadura militar. Nem a um rincão perdido no mato, onde prevalece o coronelismo bandido. Ou a uma republica islâmica dominada por fanáticos barbudos. Trata-se do centro financeiro do país, da segunda instância do Judiciário, de uma democracia na era da internet. Em pleno século 21.
Saliento que Oliveira não fez qualquer apologia discriminatória ou extremista. Não ateou fogo a lixo empilhado. Não apedrejou vidraças. Ele apenas denunciava os possíveis danos ambientais e urbanísticos de uma obra milionária que, além de já ter sido embargada, atrai a oposição de especialistas e moradores do bairro.
A decisão dos desembargadores relativizou o preceito constitucional da liberdade de manifestação pública para preservar a imagem de uma empresa privada, isto é, os seus interesses comerciais. Censuraram um movimento civil pacífico, legítimo e representativo porque prejudicaria a venda de apartamentos.
Adoraria ver o caso discutido no sacrossanto STF, mesmo que aconteça quando o recurso das vítimas tiver perdido o sentido, graças ao estágio avançado da obra (e a pressa dos nobres ministros é bem seletiva, como sabemos). Mas seria muito importante que o tribunal fosse constrangido a sanar de vez qualquer dúvida sobre a matéria, antes que alguém proíba, por exemplo, os nutricionistas de criticarem o McDonald’s.
Antes, aliás, que a Constituição Federal passe a valer apenas o que dois ou três sábios de toga permitirem.

http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com.br/2013/08/a-estrategia-do-transtorno.html