quarta-feira, 8 de maio de 2013

Urubóloga chora a derrota na OMC

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O embaixador Roberto Azevêdo precisa rapidamente aderir aos ricos.

E renunciar ao maciço apoio dos países emergentes, responsável por sua histórica vitória.

Sem os ricos, ele não vai longe.
Aliás, sem os Estados Unidos e a Europa, nada vai a lugar nenhum.

A Organização Mundial do Comércio, agora sob a presidência de um brasileiro, tornou-se irrelevante.

Os Estados Unidos fazem acordos bilaterais e fora da OMC.

Logo, dirigir a OMC é tão importante quanto presidir a seção de Urubupungá do Clube Finlandês de Numismática.

O Brasil é, sim, protecionista!

Os Estados Unidos, quando desvalorizam o dólar, fazem legitimamente, porque precisam.

Não praticam o “protecionismo cambial”, como acusam a presidenta Dilma e o Ministro Guido Mantega.

Essas foram, em resumo, as opiniões e as “análises” do Bom Dia (?) Brasil sobre a retumbante vitória de um diplomata brasileiro à direção-geral de uma organização que equivale ao FMI e ao Banco Mundial, em importância estratégica.

A vitória de Azevêdo é uma vitória da diplomacia brasileira.

E, também, uma vitória da visão estratégica do Lulilma: aprofundar a relação do Brasil com os vizinhos e primos, os países emergentes e os BRICs.

A visão estratégica da Big House, amplificada na Globo e seus urubólogos é abrir, entregar, conceder.

Dar o pré-sal à Chevron, como demonstra o WikiLeaks.

Sem os “ricos” a Urubologia não respira.

Como os tucanos, que não tem outro coelho na cartola.

Em tempo: leia o pronunciamento da vitoriosa, ao repetir, sorry, periferia:

*****

O Governo brasileiro recebe com satisfação a escolha do Embaixador Roberto Azevêdo para Diretor-Geral da Organização Mundial do Comércio.

Ainda sofrendo os efeitos da crise mundial iniciada em 2008, caberá à OMC nos próximos anos dar um novo, equilibrado e vigoroso impulso ao comercio mundial, fundamental para que a economia global entre em novo período de crescimento e justiça social.

Ao apresentar o nome do Embaixador Azevêdo para esta alta função, o Brasil tinha claro que, por sua experiência e compromisso, ele poderia conduzir a Organização na direção de um ordenamento econômico mundial mais dinâmico e justo.

Essa mensagem foi entendida por expressiva maioria e, por esta razão, agradeço o apoio que nosso candidato recebeu de Governos de todo o mundo nas três rodadas de votação. Essa não é uma vitória do Brasil, nem de um grupo de países, mas da Organização Mundial do Comércio.

Dilma Rousseff - Presidenta da República Federativa do Brasil

*****

Em tempo2: os meus amigos da Record estão felicíssimos com o “novo” Bom ? Dia Brasil.

Com a análise da Urubóloga sobre a “Rodada de Doha” e o “protecionismo cambial”; a comovente descrição do Renato Hammer da Fala da Rainha (que não tem a menor importância, na Inglaterra); e a imperdível informação sobre a melhor padaria de Paris.

O pessoal lá no Alemão não perde o Renato Hammer.

E acha que a rodada de Dorra deve ser o jogo de volta do Emelec.

Dizem até que o Bom ? Dia Brasil faz o maior sucesso … em Londres. Os ingleses – ou britânicos … - aprendem a pronúncia inglesa com o Renato Hammer. É impecável!

2 comentários:

Chicohugo disse...

Miro,
Você me faria a gentileza de reproduzir meu comentário?
Não contém palavrões, preconceitos, maiúsculas ou etcéteras.
Mas não passou no PHA!
Seguinte:
É um prazer conhecer mulheres muito inteligentes e nem tanto bonitas; e as muito bonitas mas nem tanto inteligentes. Bem... !!!
Para certas condições crônicas, o único remédio é forte dose de humildade. A soberba só agrava.

Grato,
Francisco Hugo

Anônimo disse...

enquanto a direitona fascista(psdb,demo,pps,veja,globo,folha,estadão,etc..) insiste na idéia de destruir os direitos do trabalhador e do cidadão para construir um mundo melhor(pra eles),afundando junto com o capitalismo, a nova direita(PSD,PSB,PR,PL,PV)embarca no governo Dilma,paralisando a agenda progressista e, aos poucos, impondo sua agenda reacionária.