segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fim do JT. Estado “tucanou” a falência

Por Altamiro Borges

A famiglia Mesquita confirmou hoje à tarde a extinção do Jornal da Tarde. Mas, como brinca José Simão, ela “tucanou” a falência. O título da matéria no seu sítio afirma que “Grupo Estado anuncia revisão de portfólio”. A notícia só não é mais grave porque houve reação dos jornalistas e o sindicato da categoria conseguiu assinar um acordo para manter os empregos. A negociação, porém, não elimina as enormes dificuldades da empresa, que afunda em decorrência da explosão da internet, dos graves erros da sua administração e da perda de credibilidade dos seus jornais.

Serra devia descansar na Grécia

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Por Altamiro Borges

Os internautas são solidários e generosos. Comovidos com mais uma derrota de José Serra, eles têm feito inúmeras sugestões para o justo descanso do eterno candidato do PSDB. Afinal, o tucano está abatido, magoado – com cara de quem bateu num “poste”. Entre as várias dicas, algumas impublicáveis, achei muito interessante a que foi postada no “blogue, porém limpinho”, antes mesmo do resultado do segundo turno na capital paulista. Ela serve para o rejeitado Serra e também para alguns “calunistas” da mídia, que até hoje morrem de saudade do reinado neoliberal de FHC:


SP: A derrota de um cadáver político

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Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

Em uma rápida análise feita com base nas matérias publicadas sobre o segundo turno das eleições municipais em São Paulo, elencamos os temas presentes nas declarações dadas à imprensa ou registradas pela imprensa em comícios e outros atos de campanha dos dois candidatos. O tema mais falado por Serra foi o mensalão, seguido de saúde e o kit anti-homofobia. Já Fernando Haddad priorizou saúde, mensalão e a taxa de inspeção veicular.

A internet e as eleições

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Essa ainda não foi a eleição da Internet”. Essa foi a avaliação de uma pessoa que trabalhou na campanha do candidato do PT em São Paulo. Ela tinha um ponto, e muito bem defendido, sobre uma estratégia que se mostrou vitoriosa, de levar Haddad ao segundo turno partindo de pífios 3%. Com todo respeito, eu respondi que ela estava totalmente enganada. Totalmente. A internet nunca foi tão decisiva. Só aqui no Diário, os posts políticos geram conversa, discussão — e voto, em última análise. Desde o artigo O Atentado Contra Serra, de 2010, tem sido assim. Nós tivemos também uma experiência incrível com o relato sobre Celso Russomanno, cuja repercussão espantosa teve um forte impacto sobre sua candidatura. Mas isso é só aqui.

O vencedor foi Lula

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Desculpem mas sou obrigado a lembrar que na contagem de votos do primeiro turno escrevi uma nota neste blogue com o titulo: “O vencedor foi Lula.”

(Pegue o link http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/10/08/o-vencedor-foi-lula/)

O óbvio ululante, como eu dizia, confirmou-se ontem, quando o PT conseguiu o principal troféu da campanha, que foi a eleição em São Paulo.

Derrota de Piñera nas eleições chilenas

Por Victor Farinelli, no sítio Opera Mundi:

Nunca uma eleição chilena teve tantos eleitores inscritos. Nunca tantos chilenos que podiam votar deixaram de fazê-lo. A primeira eleição no país com a nova lei de inscrição automática e voto voluntário registrou uma porcentagem recorde de abstenções (55%) e foi marcada também por uma quantidade nunca vista de derrotas eleitorais de prefeitos em exercício, algo pouco comum no país, onde não existe limite para reeleições no âmbito municipal.

Mídia derrotada mais uma vez por Lula

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Perderam para Lula em 2002.

Perderam para Lula em 2006.

Perderam para Lula e Dilma em 2010.

Perderam para Lula e Haddad em 2012.

BH, a capital do "caixa dois"

Por Maurício Dias, na CartaCapital:

Em breve, como se espera, o Supremo Tribunal Federal, após o julgamento do chamado “mensalão petista”, se encarregará do Inquérito 3.530, conhecido, mas ainda não popularizado, como mensalão tucano, igualmente originado em Minas Gerais e até agora ainda sob a relatoria do ministro Joaquim Barbosa, que assumirá a presidência do STF em novembro, pelo princípio do rodízio. Não se sabe se abrirá mão da tarefa. Provavelmente, sim.

E a Globonews consegue derrotar Lula…

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:




Eu acredito que eleição municipal é eleição municipal. Depende de questões locais.

Agora que não dá para dizer que o mensalão derrotou o PT (já que foi usado por José Serra de forma maciça na campanha), os comentaristas políticos “especializados” da Globonews decretaram a derrota de Lula.

O que fazer com a vitória em SP?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Nem o gigantismo da cidade, nem o valor do terceiro orçamento do país, depois do brasileiro e o do Estado de SP - ainda que isso tenha um peso objetivo óbvio - elucidam porque a disputa em São Paulo se transformou no principal foco de atenção da mídia e do interesse nacional.