sábado, 12 de maio de 2012

TV Record detona a revista Veja

Gurgel: arquivador-geral da República

Por Altamiro Borges

A revista IstoÉ desta semana traz uma reportagem que pode implodir a blindagem orquestrada por jornalões, ministros do STF e líderes demotucanos para proteger Roberto Gurgel. Se bobear, o procurador-geral vai ganhar o apelido de arquivador-geral da República. De quebra, como qualquer cidadão que não está acima da lei, ele poderá ser chamado para depor da CPI do Cachoeira.

Sugestão de capa para a Veja



* Do blog Tudo em cima

Folha e os carros emprestados à Oban

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

No Brasil a guerra fria ainda não acabou. O anticomunismo vive. Ser “de esquerda” é considerado pejorativo pelo jornal mais importante do país.

Notaram como Demóstenes Torres nunca foi classificado como “de direita”?

Vejamos as repercussões da escolha dos integrantes da Comissão da Verdade, criada para apurar os crimes da ditadura militar, segundo a Folha.

Ditadura, nunca mais!

Por Tereza Cruvinel, no blog Tema Livre:

Os sete nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para compor a Comissão da Verdade justificam, pela qualidade e representatividade, a demora do anúncio e o atraso de sete meses na instalação, que impacientaram organizações de defesa dos direitos humanos e grupos de vítimas e de parentes de mortos e desaparecidos durante a ditadura.

Hoje, às 18 h, tuitaço contra a Veja


Agripino e Serra: laços explosivos

Por Antônio Mello, em seu blog:

Acusação de que senador Agripino teria recebido R$ 1 milhão ilegalmente pode explodir também no colo de Serra. 

O pavio que ligaria as duas bombas tem nome e função: João Faustino, suplente do senador José Agripno Maia, presidente do DEM. Faustino aparece na imagem ao lado acompanhando José Serra em sua campanha à presidência em 2010, junto ao senador Agripino e à governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini.

Os sete nomes da Comissão da Verdade

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A presidenta Dilma indicou, finalmente, os sete integrantes da Comissão da Verdade – que vai investigar os crimes ocorridos durante a ditadura militar. Chama a atenção o pluralismo: houve a preocupação de indicar pelo menos duas personalidades que possuem (ou possuíram) ligações estreitas com os tucanos - Paulo Sergio Pinheiro e José Carlos Dias. Aliás, ressalte-se que as primeiras iniciativas de “reparações” a presos e torturados pela ditadura foram tomadas no governo de FHC.

A face nazista da ditadura brasileira

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

A notícia é estarrecedora: militantes políticos envolvidos no combate à ditadura militar tiveram seus corpos incinerados no forno de uma usina de cana de açúcar em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro, entre 1970 e 1980.

O regime militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1985, merece, agora, ser comparado ao nazismo.

Veja-Cachoeira: encontros da quadrilha

Por Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

Um levantamento do inquérito 3430, resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), indica que o editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira se encontraram presencialmente, pelo menos, 10 vezes. Só com Cachoeira foram 4 encontros.

A mídia e os eternos chapa-branca

Por Mino Carta, na CartaCapital:

O jornal O Globo toma as dores da revista Veja e de seu patrão na edição de terça 8, e determina: “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”. Em cena, o espírito corporativo. Manda a tradição do jornalismo pátrio, fiel do pensamento único diante de qualquer risco de mudança.

A mudança no mapa político da Europa

Por João Novaes, no sítio Opera Mundi:

Ao fim de fevereiro, o mapa político da Europa estava pintado de azul. Indignados pelo agravamento da crise das dívidas soberanas e atemorizados por uma campanha de medo que alardeava consequências apocalípticas caso as medidas de austeridade fiscal não fossem aplicadas, os eleitores europeus votavam sistematicamente em candidatos de direita com orientação econômica liberal – os preferidos pelos mercados. A União Europeia chegou ao ponto de ter 23 de seus 27 membros (incluindo todos os países mais fortes economicamente) comandados por partidos harmoniosamente alinhados com as determinações da Troika (grupo formado pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), capitaneados pela chanceler alemã Angela Merkel. A receita para combater a crise, seguida à risca por eles, parecia única: cortes em serviços públicos, aumento da idade de aposentadorias e reduções salariais para aposentados e funcionários públicos, entre outros.