quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A ditadura criminalizava a política

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Eu estava nos EUA, em 2000, quando George W. Bush tornou-se presidente por decisão da Suprema Corte. Havia ocorrido uma fraude na Flórida, que necessitava recontar seus votos. A Suprema Corte, de folgada maioria republicana, decidiu interromper o processo e deu posse a Bush. Nós sabemos as consequências.

Em 2009, quando Manoel Zelaya foi deposto em Honduras, a Corte Suprema local deu respaldo ao golpe.

O mesmo ocorreu no Paraguai, quando Fernando Lugo foi afastado do cargo sem direito de defesa, por uma acusação que, está demonstrado agora, não tinha fundamento em provas – mas em denúncias que, conforme a oposição não teve medo de anunciar, envolviam fatos que “todo mundo sabe.”

Para quem só enxerga uma face da Operação Mãos Limpas, não custa recordar que a Justiça italiana colocou muitos corruptos fora de combate na Itália e transformou o bunga-bunga Silvio Berlusconi no grande protagonista da política atual italiana. Os partidos foram destruídos e, em seu lugar, ficou uma rede de TV. Quem é o dono? O bunga-bunga. É tão bunga que, quando os mercados quiseram afastá-lo do cargo, foi preciso convencer Berlusconi a renunciar. Não havia quem desse a bungada de misericórdia.

Lembra da guilhotina da revolução francesa? Após dois anos de terror, de condenados em processos sumários, o saldo foi o esvaziamento da democracia e a lenta recuperação da aristocracia. Depois de guerras e ditaduras, proclamou-se o Império.

É claro que esses fatos servem de advertência e angustia diante do julgamento do mensalão.

O Supremo está diante de crimes graves, que devem ser investigados e punidos. O inquérito da Polícia Federal aponta para vários crimes bem demonstrados.

Mas não dá para aceitar longas condenações sem que as acusações não estejam provadas nem demonstradas de forma clara e consistente. O mesmo inquérito não oferece base para denúncias contra vários condenados. O confronto de depoimentos e as mudanças de versões da principal testemunha, Roberto Jefferson, mostra a fragilidade da acusação.

Vamos reconhecer o seguinte. Não tenho condições de afirmar, entre 38 réus, quantos foram condenados com provas e quantos não foram. Não conheço cada caso em cada detalhe. As confusões das votações e debates sobre as penas mostram que os próprios

ministros têm dificuldade para armazenar tantas informações, o que não diminui a responsabilidade de cada um deles pelo destino de todos.

Embora tivesse até uma conta em paraíso secreto, o publicitário Duda Mendonça saiu são e salvo do processo. Me explicam que seu advogado fez uma defesa técnica e nada se provou que pudesse demonstrar seu envolvimento no caso.

Me parece impecável.

E justo, porque embora se possa falar em domínio do fato, é preciso mostrar quem tinha o domínio em cada fato.

José Dirceu e José Genoíno estão sendo condenados porque “não se acredita” que não tivessem participado de nada…Não é possível, dizem.

Dirceu era o chefe…Genoíno assinou um cheque.

O problema é que a denuncia é de 2005 e até hoje não surgiu uma prova consistente para condená-los.

Eu posso até “imaginar” uma coisa. Mas o fato de poder imaginar, admitir que faz muita lógica, não quer dizer que tenha acontecido.

O risco é alvejar pessoas honradas em nome da indignação popular, estimulada por uma visão unilateral da acusação e da defesa. Nem todos os meios de comunicação cobrem o caso da mesma maneira. Mas é fácil perceber o tom da maioria, certo?

Assim se cria um ambiente de linchamento, que pode ocorrer até em situações que ninguém acompanha. A justiça brasileira está cheia de cidadãos – anônimos e pobres, de preferencia – que são julgados e condenados a penas longas e duríssimas até que, anos e até décadas depois, descobre-se que foram vítimas de um erro e de uma injustiça.

De vez em quando, um deles consegue uma reparação pelo erro. As vezes, a vítima já morreu e seus parentes recebem alguns trocados. Às vezes, fica tudo por isso mesmo.

O cidadão tem medo de ser vítima de uma nova injustiça e não faz nada.

Nesta semana, o ministro Celso Mello comparou o mensalão ao PCC e o Comando Vermelho.

Num raciocínio semelhante, Gilmar Mendes sugeriu que, embora não tenha cometido atos de violência, a “quadrilha”, essencialmente, agia como uma organização de criminosos comuns.

Os dois ministros têm uma erudição jurídica reconhecida. Expressaram suas convicções com competência e lógica. Não é só por educação que admito minha ignorância para falar de seus votos.

Mas essas comparações não fazem justiça a cultura que possuem.

Nos piores momentos do regime militar, os brasileiros que enfrentavam a ditadura de armas na mão eram descritos como “assaltantes de banco”, “ladrões”, “assassinos” ou “terroristas.” Até menores de idade foram presos – sem julgamento – com essa acusação.

As organizações armadas cometeram assaltos e sequestros. Também cometeram ações que resultaram em mortes, algumas na forma de justiçamento.

Seria correto comparar Carlos Marighella ao Bandido da Luz Vermelha? Ou Lamarca ao Cara de Cavalo? Ou então, como fez um promover louco para puxar o saco de militares, dizer que Dilma Rousseff, da Var Palmares, era a papisa da subversão?

Deu-se o golpe de 64 com a alegação de que se deveria eliminar a subversão e a corrupção. Uma coisa leva a outra, dizia-se. E era por isso que era preciso ligar uma coisa a outra. O PCB estimulava a corrupção como forma de desagregar o país, escreveu um dos editores da Tribuna da Imprensa, um dos principais envolvidos no golpe, logo depois da vitória dos militares. Vamos ler:

–Na maioria das vezes (os comunistas) são traidores. Outras, são mercenários; outras ainda, carreiristas; outras mais negocistas satisfeitos, que recebem todo o apoio do partido, pois uma das coisas que mais preocupa os agitadores é a corrupção, e assim eles a estimulam de todas as formas, pois sabem que não há melhor forma de estimular a desagregação de um país. (Prefácio do livro Brasil – 1 de abril, de Araken Alcantara).

A comparação entre o esquema político de Marcos Valério e Delúbio Soares – com todos os crimes apontados – com quadrilhas criminosas é tão absurda que eu pergunto se essa visão estará de pé, no Supremo, quando (e se) o mensalão PSDB-MG for a julgamento. Duvido por boas e más razões que você sabe muito bem quais são.

É fantasia falar em quadrilha que opera nos subterrâneos do poder.

Por mais que muitas pessoas não enxerguem – e outras não queiram enxergar – diferenças entre os partidos políticos e organizações criminosas, eles tem projetos diferentes, visões diferentes e assim por diante.

Por mais que se queira criminalizar a atividade política – é isso o que acontece hoje – é pura miopia confundir políticos e bandidos comuns. Não é uma questão de classe social, nem de status ou coisa semelhante.

É uma questão de atividade profissional, digamos assim.

Eu acho diferente controlar o território numa favela para vender cocaína e colher contribuições financeiras para disputar uma eleição. Mesmo que se deva considerar um desvio de verbas públicas como um crime gravíssimo, eu acho que é diferente quando se comete um assalto a mão armada, um assassinato, o justiçamento, como método de trabalho.

E eu acho que um crime com homicídio é diferente daquele que não usa violência.

Mesmo frequentando uma zona de cinzenta da política brasileira que é o mundo das finanças partidárias – quem cunhou a expressão foi o filósofo tucano José Arthur Gianotti – José Genoíno tem o direito de assegurar que só fez o que era “legítimo e necessário.”

Da mesma forma, José Dirceu tem toda razão em sustentar: “nunca fiz parte de uma quadrilha.” Quem discorda, prove.

Não vale ganhar no grito, na dedução, no discurso. A gente sabe como se tentava demonstrar – sem provas — que Marighella, Lamarca, Cara de Cavalo e o Bandido da Luz Vermelha eram as mesmas pessoas.

O mundo real das finanças de campanha, organizadas e estruturadas para permitir o acesso do poder privado ao Estado, impõe uma realidade material aos partidos que, em todo lugar, precisam de recursos para buscar votos, montar estruturas, contratar funcionários e assim por diante.

Não custa lembrar: o PCC persegue e mata policiais, planeja o assassinato de juízes. Controla o sistema carcerário em São Paulo e impõe a paz de sua conveniência em várias regiões miseráveis do Estado.

O Comando Vermelho tem ligações conhecidas com o narcotráfico colombiano e controla parte do território do Rio de Janeiro. Está integrado à rede de tráfico de armas.

De uma forma ou de outra, estamos falando de bandidos comuns e essa distinção é necessária. São pessoas que cometem crimes com a finalidade de praticar mais crimes.

A ministra Rosa Weber estabeleceu muitas distinções em seu voto.

Observadores que tentam nivelar uma coisa e outra praticam é uma demagogia baixa, de quem investe na ignorância e desinformação do eleitor. Achar que o julgamento mostra que os poderosos vão para a cadeia é vender uma visão ridícula.

Primeiro, porque se houvesse mesmo essa disposição, a turma do mensalão PSDB-MG estaria sentada no mesmo banco dos réus petistas, já que respondem pelos mesmos crimes.

Segundo, porque é preciso ser tolo, maldoso, para sugerir que José Genoíno pode ser chamado de rico e poderoso.

Terceiro: se você acha que, ah… mas há algo de errado com José Dirceu, precisa não só admitir que Genoíno não pode pagar por aquilo que se imputa a Dirceu – mas também deve lembrar que o ex-ministro da Casa Civil teve o sigilo bancário e fiscal quebrado e nada se encontrou de comprometedor.

Alvo de um linchamento de caráter político no passado, o ex-ministro Alceni Guerra já comparou seu drama pessoal ao de Dirceu e disse que eram casos semelhantes.

As duas únicas historinhas que pareciam comprometedoras contra o ex-ministro da Casa Civil não resistiram ao confronto de provas e versões.

Quarto: embora se diga que o mensalão está provado, até agora não surgiu um caso, sequer um, de político que tenha vendido seus votos. Nenhum. (E não vou falar da emenda da reeleição, compra assumida, confessada e gravada. Nem de denuncias de troca de favores e cargos na administração pública pelo mesmo motivo…)

A base desse argumento é a visão criminalizada de que toda aliança é um ato de suborno e todo acordo político é uma negociata. Quem fala que partidos que mudam de posição depois da eleição está cometendo um crime precisa me explicar como ficam os Verdes alemães, que ora são social-democratas, ora estão com a conservadora Angela Merkel.

Também poderia fazer isso com o PPS que mudou de lado depois de 2002, com políticos que trocam de partidos, com quem funda partidos novos. Tudo é pilantragem?

A melhor descrição do funcionamento das alianças políticas –e seus reflexos financeiros – foi feita por Eliane Cantanhede na biografia do vice presidente José Alencar. É tão desfavorável à acusação que vários parágrafos da obra foram incorporados ao processo pela defesa de Delúbio Soares – como argumento de sua inocência!

Embora a denuncia tenha tantas suposições falsas e conclusões imaginativas que se pode apontar para muita acusação sem base, estou convencido de que, como sempre acontece em sistema de arrecadação financeira, ocorreram desvios — mas nem tudo é criminoso. Há fatos verdadeiros e é importante que sejam punidos. Mas é preciso, como se diz, separar uma coisa da outra.

É lamentável que erros do passado não tenham sido investigados e punidos. Mas concordo que erros do passado não justificam erros do presente. Mas pelo menos deveriam servir de lição para quem diz que “agora”a justiça ficou s igual para todos.

Querem punir os ricos e poderosos com o mensalão?

Marcos Valério não terminou o curso de engenharia.

Os banqueiros que podem parar na prisão não tem o lastro financeiro nem político de empresários que até agora ficaram de fora.

Convém pelo menos calibrar a demagogia.

Com todas as distorções, arrecadações financeiras fazem parte da política, essa atividade criada pelo homem para resolver diferenças e defender interesses com métodos mais ou menos civilizados. Ela que torna possível, nos regimes democráticos, que a maioria possa defender seus direitos. E também permite que a minoria possa expressar-se.

O objetivo era levantar recursos financeiros para as campanhas eleitorais de um governo que – eu acho que nem a oposição mais cega discute isso – que reorientou o Estado no sentido de favorecer a população mais humilde.

Um fato fica para você resolver. Tudo pode ser uma coincidência histórica. Mais uma vez.

Ou pode ser que muitas pessoas estejam felizes com o STF porque essa “turma do PT está “tomando uma lição”.

Nós sabemos os vários significados de “turma do PT” - os bairros onde seus eleitores moram, o salário que recebem, escolas e hospitais que frequentam, e assim por diante.

O governo Lula tomou medidas notáveis e muito eficazes para defender a Lei, a Ordem e a Justiça.

A saber:

a) financiou as UPPs que emanciparam os moradores das favelas do Rio de Janeiro do controle do tráfico e só não fez o mesmo, em São Paulo, porque as autoridades se consideram mais capazes para dar conta do PCC;

b) protegeu a autonomia do Ministério Público, nomeando para seu comando os procuradores mais votados, embora o governo avaliasse que eles tivessem uma postura oposicionista, motivo que já levou governadores da oposição a descartar reitores e procuradores gerais que eram preferidos de suas corporações;

c) respeitou o Supremo a ponto de nomear juízes com independência, que hoje asseguram uma maioria de votos contra o ponto de vista do PT e seus aliados;

Estamos falando de fatos de domínio público. Não são segredos imaginados, sugeridos, deduzidos. E é um fato de domínio público que a política, sob qualquer partido, para qualquer candidato, irá entrar na zona cinzenta de Gianotti.

É curioso notar que nenhuma mudança neste sistema pode ser realizada, até agora, porque aqueles políticos que se dedicam a denunciar Lula e o PT não querem abrir mão de seus canais com o poder econômico privado e impedem que o país adote um sistema de financiamento público de campanhas.

Com essa mudança, seria possível corrigir as principais distorções. As verbas seriam controladas pelo Estado, com uma contabilidade oficial, e cada partido receberia recursos em função de seus votos. A oposição não aceita. Sabe por que?

Porque tem recebido tão poucos votos que ficaria em desvantagem. Embora tenha-se feito uma oferta para garantir um piso financeiro, ela não mudou a postura.

Prefere o dinheiro privado, particular. Mas anda tão ruim de voto que, para evitar o desperdício, tem sido até abandonada por seus financiadores tradicionais.

É mesmo de dar pena, não?

Prefiro uma democracia que funcione com defeitos – que podem ser corrigidos – do que qualquer solução sem o respeito pelos direitos integrais dos acusados, mesmo que produzida em nome de princípios que muitos aplaudem sem medir suas consequências para o país.

5 comentários:

Anônimo disse...


2- O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, 75 anos, disse que as condenações do mensalão [o do PT, adendo nosso!] não contribuirão de forma efetiva para o fim da corrupção. Segundo ele, o modelo de presidencialismo de coalizão junto com a sofisticação dos crimes de colarinho branco são fatores que continuarão a dar brecha para que esse tipo de delito continue acontecendo. "Não creio que isso vá transformar a história do Brasil [Que o PIG não tome conhecimento desta declaração lapidar! Novamente, adendo!]. O que se passa para o leitor de jornal, o telespectador ou o leitor de revistas é que é histórico porque se está condenando. Mas isso é relativo." No entanto, ele reconheceu que "não é rotineiro no Brasil" um julgamento como este do STF.
(...)
Quando ainda era membro do STF, no início da década de 90, Pertence foi voto vencido quando defendeu a condenação do ex-presidente Fernando Collor, que sofreu impeachment.
(...)
FONTE: www.bahianoticias.com.nr

RESCALDO: daqui a alguns dias, algum ministro do “supremoTF” concederá um [indecoroso e seletivamente trivial!] habeas corpus notívago em favor dos banqueiros bandidos do Cruzeiro do Sul da família do Índio da Costa ‘o ex-quase-vice presidente do Brasil num hipotético governo José (S)erra!... Ademais, os autos da Ação Penal 470 continuarão misturados aos milhões de processos distribuídos – e mofando – pelos subterrâneos dos órgãos jurídicos de primeiras instâncias nos rincões deste “‘Brasilzão’ de Meu Deus!”...

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Anônimo disse...


DUAS PROVAS CABAIS DE QUE O BRASIL MUDOU PATAVINAS! ENTENDA
DA [famigerada] SÉRIE “AS GRACINHAS DO GARCIA!”

1- O tal do Alexandre Garcia “da Globo” exerce também a função de, digamos, capilarizar o PIG! Todas as manhãs, comentários do jornalista são retransmitidos por muitas emissoras de rádio dos rincões do Brasil! Hoje, mais uma vez, após escrachar as reputações dos réus do mensalão [o mensalão do PT, óbvio e ululante!] e repetir as ladainhas da tal ‘dosimetria das penas’, o ex-porta-voz da ditadura militar e, atualmente, ‘jornalista amigo dos patrões’ “da Globo”, comentou, tangencialmente, acerca da prisão dos donos do Banco Cruzeiro do Sul, instituição financeira que causou um prejuízo de mais de três milhões de reais ao sistema financeiro, cuja conta será paga por nós ‘bananas’ contribuintes... Pois bem, o comentário - adredemente “calibrado” - tinha claras pretensões de, digamos, demonstrar que o julgamento da *Ação Penal 470 não denotava um quadro de exceção; tentava passar a ideia de que* “... Daqui pra frente tudo vai ser diferente... Nada! Nada!...” ‘O domínio do fato’: o diligente e perscrutador jornalista amigo dos patrões [Marinhos] não mencionou que o Luis Octavio Indio da Costa, filho do banqueiro Luis Felipe Indio da Costa, é primo do Índio da Costa, aquele mesmo parlamentar candidato a vice na chapa presidencial “encabeçada” pelo candidato José (S)erra... “Pode ‘to be’?!’’
*que trata do mensalão [o do PT, revisor!]
**excerto da letra da música ‘Se Você Pensa’, de autoria de Roberto Carlos.
2- O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, 75 anos, disse que as condenações do mensalão [o do PT, adendo nosso!] não contribuirão de forma efetiva para o fim da corrupção. Segundo ele, o modelo de presidencialismo de coalizão junto com a sofisticação dos crimes de colarinho branco são fatores que continuarão a dar brecha para que esse tipo de delito continue acontecendo. "Não creio que isso vá transformar a história do Brasil [Que o PIG não tome conhecimento desta declaração lapidar! Novamente, adendo!]. O que se passa para o leitor de jornal, o telespectador ou o leitor de revistas é que é histórico porque se está condenando. Mas isso é relativo." No entanto, ele reconheceu que "não é rotineiro no Brasil" um julgamento como este do STF.
(...)
Quando ainda era membro do STF, no início da década de 90, Pertence foi voto vencido quando defendeu a condenação do ex-presidente Fernando Collor, que sofreu impeachment.
(...)
FONTE: www.bahianoticias.com.nr

RESCALDO: daqui a alguns dias, algum ministro do “supremoTF” concederá um [indecoroso e seletivamente trivial!] habeas corpus notívago em favor dos banqueiros bandidos do Cruzeiro do Sul da família do Índio da Costa ‘o ex-quase-vice presidente do Brasil num hipotético governo José (S)erra!... Ademais, os autos da Ação Penal 470 continuarão misturados aos milhões de processos distribuídos – e mofando – pelos subterrâneos dos órgãos jurídicos de primeiras instâncias nos rincões deste “‘Brasilzão’ de Meu Deus!”...

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Anônimo disse...


‘A DOSIMETRIA’ DOS RÉUS DO MENSALÃO MINEIRO PASSARÁ A INTEGRAR... UM CAPÍTULO A MAIS DO BEST-SELLER ‘A PRIVATARIA TUCANA’?! QUE NADA! PASSARÁ A INTEGRAR ‘O livro Guinness World Records.’ ENTENDA

O professor de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas afirmou, abre aspas para que ‘a âncora da saia justa’ possa “ouvir” novamente: “... Pesquisas científicas realizadas nos Estados Unidos comprovaram que a maioria dos juízes define ‘a dosimetria da pena’ a partir de elementos aleatórios!... [Sem passar a ideia de ‘colonizado’ e já passando! A pesquisa aplicada entre juízes dos Estados Unidos! Imagine, leitor(a), os critérios usados pelos “supremos” nesta republiqueta de bananas sob a égide de uma subdemocracia!...] Realmente, é de arrepiar as tripas [as tripas: os intestinos, no dialeto ‘bananês’ (RISOS)]...
Adiante um professor de Direito Penal da USP discorreu sobre os limites das faixas condenatórias, afirmando que “a maioria dos ministros do STF estão partindo de penas altas, muito provavelmente no sentido de evitar a prescrição dos processos...” Seguiu-se o comentário extasiado – quase orgástico (sic) – da ‘saia justa’, abre aspas - e um sorriso(!): “Com base neste critério, o José Dirceu pode ser condenado até a 102 (cento e dois!) anos de prisão!... [Viva!: o Ali Kamel!]”

RESCALDO: bom, partindo deste pressuposto, os réus dos outros mensalões do PSDB, do DEMo, do [nefasto e famigerado] consórcio PSDB/DEMo, da compra de votos para a re-eleição do presidente FHC [“do time do (S)erra, do Marconi ‘Perrigo’, do Paulo Preto...”]... Partindo deste pressuposto – e considerando que o nascedouro do ‘Valerioduto’, leia-se MENSALÃO do PSDB/DEMo mineiro, começou anos antes do mensalão do PT... Para que os inclementes e isentos(!) “supremos do supremoTF” não corram o risco de deixar prescrever ‘estes crimes deste e dos séculos pregressos’ (idem sic), ‘a dosimetria da pena’ a ser aplicada aos réus envolvidos tenderá a ser grafada com quatro dígitos... Quatro! Quatro de quadrilha!...

NOTA FÚNEBRE: quem estiver vivo em 23 de outubro de 3025(!) e/ou de 3045(!) assistirá a essa festa cívico-revolucionária ‘bananiense’!...

Que país é esse, sô?! República de ‘Nois’ Bananas [e Babacas], responde, “na lata”, o matuto ‘bananiense’!

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo


Anônimo disse...


[IMPERDÍVEL! SEN-SA-CI:O-NAL! COMENTÁRIO HISTÓRICO!

(MAIS UM) ‘DOMÍNIO DO FATO’ PARA UMA CORTE INTERNACIONAL CONDENAR “o supremoTF”!...]

Bob Fernandes e a Farsa do patrão do Noblat
em http://maureliomello.blogspot.com.br/

BRASIL NAÇÃO – em homenagem ao egrégio, competente e intrépido jornalista brasileiro Bob Fernandes!

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Quando a direita governava com rolo compressor formado à base de aluguel de legendas e compra de apoio de diversas espécies, incluindo distribuição de emissoras, o STF não se referia a isso como organização criminosa, quadrilha ou projeto de poder de longo prazo e golpe. Quando garantiu a privataria, o STF também ajudou o tucanato a realizar seu projeto de poder e arbítrio. O STF não mudou e não mudará, acreditem-me: o STF é uma excrecência. Ou será que até a jurisprudência muda de acordo com o acusado? Obrigado pelas visitas ao meu bloguinho! http://salafehrio.blogspot.com.br