segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

"Privataria tucana" derrota a mídia



* Lista dos livros mais vendidos da revista Veja.


* Lista dos mais vendidos do jornal O Globo.


* Lista dos mais vendidos do jornal Folha de S.Paulo.


* Lista dos mais vendidos do jornal O Estado de S.Paulo.


* Lista dos mais vendidos do jornal Agora.

Por Altamiro Borges

O livro "A privataria tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr., é um fenômeno editorial. Lançado em 9 de dezembro, ele já alcançou o posto de mais vendido nas maiores listas deste fim de semana, como das revistas Veja, dos jornais Folha, O Globo, Estadão e nas redes Saraiva, Laselva, Cultura e Fnac.

Segundo a Geração Editorial, responsável pela publicação, "o fenômeno continua deixando vendedores de queixo caído". Afinal, o livro foi sabotado descaradamente pela maior parte da velha mídia. Não foi alvo de resenhas nos jornalões e revistonas e, até agora, não obteve qualquer destaque na TV Globo.

A força das redes sociais

A obra, que detalha os esquemas criminosos de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito do processo de privatização das estatais na era FHC, não agradou os barões da mídia. Eles preferiram o silêncio para ocultar o envolvimento de tucanos de alto plumagem, principalmente para blindar José Serra.

O sucesso de vendas, segundo a Geração Editorial, tem uma única explicação. "Esse resultado foi devido ao trabalho das redes sociais, blogs e afins, já que a chamada 'grande mídia' ignorou ou simplesmente criticou A Privataria Tucana. Nestes últimos 30 dias foram 120 mil exemplares impressos".

CPI da Privataria Tucana

Esse fenômeno fez com que o livro alcançasse rapidamente o topo dos mais vendidos e desbancou grandes best-sellers, como a biografia de Steve Jobs e o novo romance do Jô Soares. Ele também "provocou o pedido de abertura da CPI da Privataria, requerida pelo deputado federal Protógenes Queiroz".

Em tempos de internet, a mídia alternativa "conseguiu mostrar sua força e mobilizou em cadeia nacional milhares de pessoas que esperavam por um livro como este. Uma obra que exibe 140 páginas de documentos oficiais e 200 de textos que mostram a promíscua relação entre o público e o privado, especialmente durante as privatizações realizadas durante os governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e as relações dos familiares do ex-ministro José Serra".

3 comentários:

Anônimo disse...

E agora o PIG arma horrores para tentar desmoralizar o Amaury.
Macartismo puro.
Só vão fazer com que as músicas que o Amaury compôs fiquem conhecidas. E assim além de livro best seller,vai ter cd mais vendido também.
Mara

antonio barbosa filho disse...

Será por isso que o blogueiro do esgoto nunca mais falou no livro? Ele citou uma vêz, duvidando da venda de (até então) 15 mil exemplares...
Aproveitou para dizer que sua (dele, do Rei do Esgoto) mulher foi sócia de um dos que se locupletaram com a privataria, mas não na data mencionada em entrevista por Amaury Jr. O Amaury, por sua vez, repete que pode provar que meios de comunicação e jornalistas faturaram algumas migalhas naquela histórica roubalheira.
A CPI vai chamar todos eles, e as coisas serão esclarecidas.

Anônimo disse...

Miro, não sei qual a possibilidade da transcrição em seu blog da entrevista do Prof, António Nunes, Catedrátido da Universidade de Coimbra ao jornal Correio da Paraíba no dia 08/01/12, uma entrevista sobre liberalismo e seus malificios na Europa/Mundo.
Se ler, vai transcrever lhe garanto
Fernando