sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Homenagem do Serra ao "Dia do Professor"



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8 comentários:

Alexandre Figueiredo disse...

Miro, José Serra não é professor. É "profeçor".

Anônimo disse...

Esse video deve ser divulgado exaustivamente nesse dia com o título "esse é o programa de educação de Serra para o Brasil!". Qualquer professor que se preze JAMAIS vai concordar com essa truculência e querer esse "pusilânime" no comando de uma nação.

Marcelo Buraco disse...

Este vídeo teria que ser veículado no horário eleitoral da Dilma.

Tem que mostrar a real, parar com essa síndrome de homem cordial brasileiro que a cúpula do PT encarna na campanha. Tem mais é que quebrar o bico dos tucanos.

Rodrigo Sérvulo da Cunha disse...

ÓTIMO VÍDEO, MIRO!
FIZ UMA HOMENAGEM AOS PROFESSORES NO MEU BLOG TAMBÉM:

http://midiacaricata.blogspot.com/2010/10/homenagem-aos-professores.html

SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS

Ccesarbento disse...

Mùsica do tempo em que os Titãs ainda faziam alguma coisa diferente

Ulysses Freire da Paz Jr. disse...

Há que se agradecer e louvar a missão heróica daqueles que, mesmo nas piores condições estruturais e morais proporcionadas pelo governo do estado de S.P. nós últimos 16 anos, ainda assim, mantiveram-se fiéis à vocação que somente o amor ao magistério proporciona.
Há que se lamentar a sobranceria e o desprezo da edição SPTV em não manifestar sequer um cumprimento à categoria desprezada pelo governo estadual, pelas instituições que o apoiam como o TJ paulista que em vez de apurar o arrocho salarial imposto ao magistério, aplicou multa de mais de RS 100.000,00 ao sindicato dos professores, e pelo principal braço deste sistema opressor de tal governo: a grande imprensa.
Entre tantos desafios a serem superados há que se ler e divulgar a 'trilogia dos cânones' de Flávio Rene Kothe, para compreender a necesidade de se varrer o lixo literário a que estamos secularmente submetidos, razão pela qual os jovens não são atraídos para o exercício reflexivo e questionador que o AUTÊNTICO UNIVERSO LITERÁRIO fomenta.
Há, segundo Flavio R. Kothe em seu livro “CÂNONE IMPERIAL”, nesta antiga abjeção em elevar a educação à principal prioridade, uma profunda desconfiança e horror ao progresso, uma antipatia herdada do processo colonizador , sem outro projeto, que não o conservantismo – uma cultura nem iluminista nem democrática, em que a inteligência reduz-se à astúcia; a moralidade, à obtenção da vitória; a sabedoria, a levar os outros à servidão. O “Jeitinho”, faz parte da política do privilégio; ele só se valida desvalidando princípio da universalidade intencionado pela lei. Exclui-se a igualdade dos princípios sociais; consagra-se a sobreposição de uma classe às demais, do mais forte sobre os mais fracos, visto que o Humanismo está fora do horizonte ético e da prática política. Em suma, o cânone coroa-se e proclama: “ ao vencedor as batatas” – aos vencidos, a casca. Acaba-se permitindo que aspirações coletivas se corporifiquem em figuras da oligarquia, como se elas tivessem tido apenas espírito público e não defendessem privilégios de classe às custas da espoliação do trabalho e do sofrimento alheio, sob a aparência de ser puro interesse nacional.
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE COMO A QUE A CORÉIA DO SUL ESTABELECEU, ainda é um sonho em S.P. enquanto não se mudar o partido responsável por tamanhas desumanidades com os professores e pelas atuais políticas educacionais - paradigmas de exclusão e multiplicadores de desigualdades.

“Os erros e as dúvidas da inteligência desaparecem mais depressa, sem deixar rastro, que os ERROS DO CORAÇÃO; desaparecem não tanto em conseqüência de discussões e polêmicas como graças à lógica iniludível dos acontecimentos da vida viva, que às vezes trazem consigo o verdadeiro escape e mostram o caminho adequado, senão logo, na primeira altura, num prazo relativamente breve, em certas ocasiões, sem haver necessidade de se esperar pela geração seguinte. Com os ERROS DO CORAÇÃO o mesmo não sucede. O ERRO DO CORAÇÃO é de maior monta; significa que o espírito freqüentemente, O ESPÍRITO DE TODA A NAÇÃO, está doente, sofre de qualquer contágio e não poucas vezes essa enfermidade, esse contacto, implicam tal GRAU DE CEGUEIRA, que toda a nação se torna incurável… por mais tentativas que se façam para a salvar. Pelo contrário, ESSA CEGUEIRA DESFIGURA OS FATOS a seu talante, DEFORMA-OS SEGUNDO AS DELIRANTES VISÕES DO ESPÍRITO DOENTE e até pode suceder que toda a nação prefira ir para a ruína conscientemente, quer dizer, CONHECENDO JÁ A SUA CEGUEIRA, a deixar-se curar… pois já não quer que a curem.”

Fiodor Dostoievski, in “Diário de um Escritor”

Jèff Jácom'e disse...

Parabéns, pela coragem e pelo espírito cidadão; divulgar esse vídeo é uma forma de lembrar os que esquecem e alertar aos que fingem não perceber o "lobo" em pele de "cordeiro".

Anônimo disse...

O grande problema é que lamentavelmente a memória dos meus colegas é muito fraca, bem como a própria consciência comprada através de um abono onde os mestres se obrigam a empurrar um aluno para um estágio subsequente. Desculpem-me, mas faz um bocado de tempo que derrubamos a ditadura e ainda um montão de colegas se aterroriza com a cor vermelha ou com uma pequena estrela. Passamos por Erundina e Marta com grandes possibilidades de crescimento intelectual abertas, reconquistas salariais, cursos, material pedagógico disponível. O que aconteceu? Elas perderam para o que existe de mais reacionário e desprezível para a educação. Que me perdoem os poucos e poucas colegas de trabalho que foram à luta através de suas entidades de classe, dentro de suas salas de aula, aqueles que dedicaram todo seu esforço para construir conhecimento, mas todos os outros não merecem coisda melhor. Rosa Maria C. Horta. Prof. aposentada rede Municipal e Estadual de Ensino de SP.